S/n tem 22 anos e é uma das melhores assassinas do mundo. Conhecida por sempre ser uma das escolhidas para realizar os trabalhos mais difíceis, s/n perdeu a família aos 16 anos e sofre por não poder matar quem acabou com sua mãe e irmão mais novo.
A...
Acordo e vou direto me trocar e fazer minha higiene matinal. Depois sigo em direção a minha costureira, pois precisaria de um vestido novo para esse leilão. Provei o mesmo e ficou perfeito, como sempre. Chegando em meu apartamento, avisto Raijin deitado no sofá com uma cerveja do lado e assistindo alguma coisa na TV.
-Pra sua felicidade, eu vim te ver.
Raijin me olha e dá um sorriso.
-Eita, nem te vi abrir a porta.
-Está virando um péssimo assassino. -ri e ele me olhou sério-
-Não é como se não fosse a coisa mais difícil do mundo entrar nesse apartamento sem ter a senha e estar autorizado.
-Concordo.
-Bom, e ai, como está o trabalho?
-Espera, deixa eu pegar uma cerveja e já te conto. Quer mais uma?
-Sim, por favor.
Peguei as cervejas e me sentei no sofá em frente ao dele.
-Bom, estou trabalhando para o chefe da Trupe Fantasma!
-Serio? Como ele é? Realmente é sombrio e estranho como dizem?
-Nada! Ele é extremamente gato e muito legal. Você se daria muito bem com ele. Ontem nós passamos horas conversando e foi ótimo.
-Eita, você conversando assim por horas com alguém novo me parece loucura.
-Exato, mas com ele é muito simples, porque temos gostos parecidos.
-Uau, não vai se apaixonar hein?
-Não é como se eu me apaixonasse. Mas adoraria ter uma noite com ele, pena que o trabalho vem em primeiro lugar e não vou dar em cima dele.
-Ah para vai. Aproveita que vai fazer uma missão e joga seu charme pra cima dele. -rimos-
-Quem sabe... -disse e pensei sobre o assunto-
Passamos a tarde toda conversando e eu acabei dormindo por lá. No outro dia cedo, fui em direção a casa deles.
Já eram 15:00 quando cheguei, então decidi tomar um banho e começar a me arrumar. Fiquei pronta as 16:50. Estava com meu vestido, armas, venenos e acessórios todos no lugar, então decidi ir até a sala para aguarda-lo. Desci as escadas e o mesmo já estava me esperando, e pra minha surpresa, mais bonito do que o normal, além de cheiroso, eu poderia sentir aquele aroma por toda a minha vida.
-S/n você está mais linda que o comum. -sorrimos um para o outro-
-Digo o mesmo, Chrollo.
-Obrigado. Vamos?
-Sim, deixa eu só colocar meu sapato.
-Claro.
Coloquei meu scarpin e fomos em direção ao carro que já nos esperava na parte de fora da mansão.
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-Então, como foi seu dia? Preciso saber de mais algo antes de irmos até o leilão, s/n?
-Bom, meu dia foi ótimo. Acabei dormindo no meu apartamento ontem e cheguei aqui hoje, mas tudo certinho. E sim, você precisa saber que é bom tomar cuidado com a área dos meus seios. -ele me olhou meio confuso-
-Eu não... é...
-Calma, digo pra caso você esbarre ou algo do tipo, pois estou com alguns dos meus venenos guardados nessa parte. Outro lugar é a minha perna direita. -agora ele pareceu entender o que eu estava falando-
-Ahh sim, entendi. Pode deixar que vou tomar cuidado.
Chegamos ao local e demos as mãos ao sair do carro, pois já era o momento de começarmos a fingir.
-Bom, não se esqueça q seu nome é Daichi. -pisquei-
-Pode deixar, amor. -falou ao ver duas pessoas se aproximando-
Chegamos na entrada e nossos nomes estavam na lista, então seguimos até o salão principal. Algumas pessoas vieram nos cumprimentar e eu sempre apresentava "Daichi" como meu namorado e aquelas idiotas caiam. Chrollo estava com a mão na minha cintura, passeando os dedos até meu quadril, enquanto conversava com alguns dos maiores elitistas do país. Se eu não soubesse que estávamos fingindo, diria que ele quer algo mais, e não nego que adoraria.
-Amor, vou fumar, quer ir? -perguntei e ele sorriu assentindo e me guiando até o lado de fora-
-Obrigado por nos tirar daquele local. Eu odeio gente desse tipo, minha vontade era de matar todos eles. -eu ri-
-Nem me fale, eu só não matei ainda porque eles me pagam muito bem pelos trabalhos. -acendi o cigarro e dei um trago-
-Droga, então não vou poder mata-los.
-Bom, se você me arranjar trabalhos tão bons, eu deixo você mata-los. -ele riu e eu sorri-
Passamos cerca de 30 minutos ali, tentando fugir daquele povo. Vez ou outra apareciam alguns homens para puxar assunto sobre algo do leilão, mas felizmente iam embora rápido.
-Vamos nos sentar? Acredito que o leilão comece em breve.
-Claro. -Chrollo pegou em minha mão mais uma vez e me guiou até a mesa-
Nos sentamos e felizmente a mesa era só nossa.
-Me conta mais sobre suas armas, se não for um problema?
Peguei a mão do mesmo e coloquei em minha coxa direita, onde estava minha bolsinha com alguns instrumentos e armas. Quando estávamos na parte interna, falei:
-Aqui fica o fecho, que me ajuda a regular de acordo com o tipo de luta. -coloquei a mão dele mais para o lado, abrindo a bolsa e fazendo-o tocar em minha arma e alfinetes, além de alguns acessórios de cabelo que me ajudam a matar. -Aqui tenho minha arma e alguns acessórios.
-Isso é muito interessante, nem parece que você está com tudo isso. -falou próximo ao meu ouvido-
No mesmo momento o sr Hayato, um dos lideres daquele país veio nos cumprimentar e paramos para dizer oi, mas Chrollo continuou com as mãos em minha perna acariciando o local, ao lado de minha bolsa, de forma carinhosa. Logo Hayato foi embora e o líder da trupe retirou as mãos, me deixando até meio decepcionada, pois eu estava adorando aquela sensação.
O leilão começou quase que instantaneamente e o líder aproveitou para comprar joias e alguns artefatos vindos do continente sombrio. Correu tudo bem, e ao finalizar fomos para o carro que já estava nos esperando.
-Foi perfeito, s/n. Obrigado. -chrollo deixou um selar em minha bochecha-
Ele parecia muito feliz com as aquisições, seus olhos brilhavam como uma criança que acabou de ganhar uma cesta de doces e eu não pude deixar de sorrir.
-Sempre que precisar, pode me chamar. -pisquei, com segundas intenções na minha fala-
-Pode deixar, vou chamar. -falou neutro e eu não sei se ele havia entendido minhas intenções, mas deixei pra lá.-
Fomos conversando por todo o caminho, mostrei enfim minhas armas para o mesmo (não era um problema, contanto que ele não soubesse nada sobre meus venenos). Ao chegarmos na mansão, disse:
-Bom, meu bem, espero que tenha corrido tudo como você planejou.
-Claro, foi tudo perfeito.
-Que bom. Eu vou recolher minhas coisas e ir para casa. Se precisar de mim, tem meu número e o Feitan sabe onde me achar.
-Você pode dormir aqui, está tarde.
-Eu tenho alguns compromissos amanhã cedo, e também não quero atrapalhar, mas muito obrigada. -sorri e ele assentiu-
-Obrigado você, s/n chan. Espero te ver logo. -piscou e eu sorri para o mesmo-
Fui em direção ao meu quarto, busquei minhas coisas e fui pra casa com minha moto.
