se comporte Lúcia!

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Dona Lurdes voltou sem o Miguel  pra cozinha, os mais novos tinham a limpado já, deixando somente café e mais pães em cima da mesa  para dona Lúcia e Miguel. Rafael estava fazendo um trabalho de faculdade, qual Lúcia deveria estar ajudando na sala, Amanda tinha saído, e Lúcia estava sentada no chão fazendo as unhas e ouvindo rafa esbravejar com ela.

— Você tem que me ajudar!

— Mas eu fiz o último trabalho sozinha seu idio....Oi mamãe!

A menina não termina de xingar o amigo, ao ver a mãe entrando, a mãe a olha e fala:

— O que está acontecendo aqui?

— A Lúcia não quer me ajudar a fazer o trabalho da faculdade!

Fala Rafael na lata, ele estava pesquisando algo no computador, enquanto Lúcia ficou bem despreocupada.

— porque EU fiz o último trabalho sozinha, não é mesmo?

— EU já pedi desculpas por isso sua menina mimada!

Rafael fala para ela que rebate sem ligar para a mãe:

— Desculpas não valem nosso dez que eu tirei sozinha seu grande IDIOTA!

— Já chega, os dois! !Rafael sem ofender a Lúcia, Lúcia sem ofender o Rafael, e vai ajudar ele no trabalho agora mesmo, mesmo que tenha feito o outro trabalho sozinha, esse já é outro.

Lúcia olhou incrédula para mãe e responde ela:

— Eu não vou ajudar ele não!

— como e Lúcia?! —A mãe s olhou, ela não era de responder — Você vai ser uma boa menina, e vai ajudar seu amigo a fazer o trabalho agora mesmo!

Lúcia num ato de coragem ou de loucura responde a mãe:

— Eu já disse que não vou ajudar coisa nenhuma! E pronto.

Dona Lurdes mediu a menina, ela quase nunca respondia a mãe, Rafael até parou o que estava fazendo, e olhou para Lúcia ainda sentada no chão agora com uma posse mais dura, não parecia fofinha como ela estava sendo nos últimos tempos, mais sim a menina atenta e brava  de 20 anos, mas quando Dona Lurdes foi se aproximando sem dizer sequer uma palavra, e indo pegar a filha pelo braço ela foi diminuindo novamente.

— Mamãe calma...Aiii!

Dona Lúcia assim que terminou de levantar a menina pegou em sua orelha,a ia  levando para um canto da sala.

— Mamãe, auuu Calmaaaa! PARA! 

A menina berrou com a mãe que a mediu dr baixo em cima novamente, e não deu outra, dois tapas no bumbum de Lúcia bem dados.

— Eu só não te bato mais pois seu irmão já me deu trabalho hoje! Agora já para o canto, vinte minutos! Se não esqueço meu cansaço e você vai ter uma conversa com minha sandália mocinha!

Lúcia não pestanejou mais, e foi chorando, Rafael estava quietinho, pois aprendeu a não se Meter, Dona Lúcia respira fundo e vai sentar, e fala:

— Rafa querido, pode pegar minhas coisas de croxe? Essa pobre senhora está cansada.

— Sim senhora! Posso sim.

Dona Lurdes respirou fundo agradecendo que uma daquelas crianças era comportada, Rafael voltou com as linhas e agulhas dela.

— Obrigado meu anjo, agora você pode jogar alguma coisinha enquanto aquela mocinha pensa no que fez,pois quando ela sair do castigo ela vai te ajudar. Mas não é mais para nenhum dos dois não se ajudar estamos entendidos?

— Sim senhora!

Rafael fala para ela, ele conseguiu subir dois níveis em seu jogo, quando Dona Lurdes fala:

— Pode sair mocinha! E venha já fazer esse trabalho.

Lúcia sai com a carinha brava, e já ia sentar..

— Mocinha, aqui antes!

A mãe chamou, ela não iria deixar a filha sem um acolhimento  Lúcia foi para perdo dela e abaixa na altura da mãe, que lhe da um beijo na testa falando:

— vai me responder ainda.

— Não mamãe! Desculpe.

— Agora vamos, esse trabalho não será feito sozinho.

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