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Acordei animado pra explorar o lugar. levantei da cama preparei um simples café, estava curioso para olhar pelas redondezas do lugar. era uma vila pequena com poucos moradores mais era repleta de beleza Natural já que o local era muito antigo.As ruas estavam cobertas de neve, que em alguns pontos começavam a derreter. Estava me sentindo realmente sozinho... Então a única solução foi sair para espairecer um pouco.
E fazer o que normalmente faço quando me sinto assim e nenhum livro consegue me ajudar: conversar comigo mesmo, como se estivesse escrevendo uma carta. Ou apenas deixar o pensamento vagar pelos problemas, buscando conselhos em minha própria consciência.
Estava andando quando encontro uma multidão. de crianças sentadas enquanto uma senhora contava histórias.
Me aproximei para ouvir também, me sentei em um banquinho e ouvi com atenção o que a senhora contava.
— Em eras passadas existia um Reino próspero e de muitas riquezas. O Reino de Aquiles não era o maior Reino porém sempre estiveram em paz, mais em uma fatídica noite foi descoberto uma Fera selvagem que vivia na floresta. Os antigos moradores do Reino criaram uma pequena Vila afastada do território da fera, para manter todos a salvo.
Me levanto indo em bora. Era apenas uma mera história para as crianças ficarem longe da floresta, mais isso só me deixou mais curioso sobre como ela deve ser.
Fico olhando para ela e me aproximo mais sou impedido, quando sinto minha mão ser puxada para retornar.
Era a senhora que contava as histórias para as crianças — o jovem não deveria entrar nesta floresta pode ser perigoso — ela fala de maneira dosciu, eu apenas aceno e retorno para minha caminhada.
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Já estava escurecendo. eu me encontrava na varanda sentado em uma cadeira apreciando um livro, ao mesmo tempo que admirava a paisagem e a brisa fresca.
quando vejo um pequeno coelhinho de pelagem branca na minha varanda me levanto para pega-lo mais ele corre, eu o sigo mais acabo me afastado da minha casa e da aldeia sem perceber.
Perco o Coelho de vista quando penso em retornar observo ao redor. Eu estava dentro da floresta! começo a caminhar mais não encontro uma saída, o céu já estava escuro carregado de nuvens negras que tomavam o céu.
— O que farei ágora? — falo andando mais rápido. uma tempestade se aproximava e a Única coisa que não almejo ágora e ser pego por ela.
Chovia e ventava forte uma névoa tomou toda a floresta eu estava quase entrando em desespero quando penso que não tem como piorar.
Escuto um uivo de lobo olho para trás e vejo lobos se aproximando, começo a correr entrando cada vez mais na floresta.
Me aproximo de uma ladeira e os lobos me cercam, quando pensei que eu fosse morrer avisto um portão grande de ferro corro até ele abro e entro no local.
Os lobos não se aproximaram mais, todos foram embora e agora eu só queria um lugar pra me abrigar da chuva.
Adentro a propriedade, atravessando o jardim que estava coberto por uma névoa densa demais para eu conseguir enxergar algo.
Fico em frente a uma enorme porta de madeira escura, começo a bater com um pouco de medo pois não sabia quem era o proprietário.
Após algumas batidas a porta e aberta e nela vejo um senhor de idade com seus 50 anos. Com um tipo de uniforme ele me olhava surpreso, bom talvez o fato de um estranho estar em frente a sua porta a essa hora completamente ensopado seja um bom motivo pra estar surpreso.
— por favor me deixe entrar eu acabei me perdendo na floresta e lobos me perceguiram — digo com meus braços rodeado meu corpo em busca de calor eu estava todo encharcado.
— hó...meu jovem entre você deve estar com frio. desculpe minha indelicadeza e que faz muito tempo que não vejo outras pessoas — fala com um sorriso gentil sem mostrar os dentes.
— eu não quero incomodar senhor — falo me virando para ele.
— me chame de Robert sou o mordomo dessa propriedade — fala corrigindo a postura para uma mais formal.
— e um prazer conhecê-lo senhor Robert me chamo park Jimin — digo fazendo uma pequena reverência.
— vamos meu jovem irei lê levar para mais perto da lareira deve estar congelando. trarei roupas quentes para se trocar você está molhando todo o meu piso — fala de maneira divertida me levando para perto da lareira
Me sento em frente ao fogo e meu corpo Fica mais aquecido. Porém um pouco desconfortável pelas minhas vestes estarem geladas.
— aqui para ajudar a se aquecer. Ajudará a não pegar um resfriado. — fala me entregando uma xícara de chá quente, aceito e o agradeço.
Poucos segundos depois o senhor Robert me trás roupas quentes. E me leva para um quarto para me trocar.
Ao entrar no quarto percebo o quanto era lindo.As paredes foram inteiras forradas em um tecido azul claro brocado, e a cama de casal estava arrumada com uma colcha de veludo azul marinho, com quatro almofadas do mesmo tecido das paredes. Aos pés da cama um pequeno baú de couro bege, com o tampo macio o suficiente para alguém sentar-se confortavelmente. O grande armário era de madeira clara, a mesma da pequena penteadeira, da cama e do criado-mudo que ficava ao lado esquerdo. Se ele mesmo tivesse projetado aquele quarto, não seria tão perfeito.
Olho para minhas mãos vendo as roupas. Era uma roupa muito bonita uma camisa branca com mangas longas com um estilo vintage o tecido era leve e macio uma calça preta um pouco justa e sapatos pretos. Arrumo minhas madeixas loiras.
Quando termino de me arrumar Escuto um barulho de discussão vou até a porta. Ando em passos lentos até o salão, de cima das escadas consegui enxergar o senhor Robert discutindo com outra pessoa. Um homem alto de ombros largos, cabelos escuros com uma voz grave mais ao mesmo tempo aveludada; ele trajava roupas como as minhas uma camisa de mangas longas da cor vermelha e calça preta ele estava parecendo um nobre naquelas roupas.
— como você abriga um estranho sem minha permissão. Sabe como isso vai terminar por que você ainda tem esperanças! — ele esbravejava Tais palavras o senhor Robert apenas ouvia de cabeça baixa.
— eu apenas quis ajudar senhor. Ele e apenas um garoto que estava perdido — Robert falava de maneira calma, não se deixando levar pelas palavras do homem a sua frente.
Quando vejo o homem se aproximar de Robert. Fiquei com medo de algo acontecer por minha culpa é me aproximo.
— olá — falo me aproximando mais do tal homem ficando na frente de Robert caso algo acontecesse — me desculpe se estou incomodando juro que não foi minha intenção — levanto meu olha para a face do Homem a minha frente. E nossos olhares se encontraram, suas orbes negras me olharam de maneira tão intensa.
O fato é que aquela não fora uma troca de olhares normal. Foi intensa demais, dura demais. A imagem daqueles olhos doces naquele rosto tão Severo não me saia da cabeça.
Ele não desviou o olhar por um segundo sequer, continuava a me encarar. Ou melhor, a me avaliar, como se pudesse ter certeza de que estava prestando atenção.
Eu havia desviado o olhar, mas minha atenção continuava fixa nele. Por que o olhar daquele estranho me afetava tanto? Aqueles olhos negros pareciam tentar penetrar em minha mente.
E meu coração me dizia que aqueles olhos haviam compreendido o inverno melancólico que se tornara a minha vida.
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A maldição do Reino de Aquiles
Fiksi Penggemar𝕰𝖗𝖆 𝖚𝖒𝖆 𝖛𝖊𝖟 - Séculos atrás, no outrora próspero Reino de Aquiles, o jovem nobre Jungkook vivia uma vida de luxos e excessos. Após passar uma noite com uma bruxa e descartá-la sem remorso, ele foi amaldiçoado. Agora, toda noite de lua cheia...