Capítulo 13

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Levou um tempo para que Richard pegasse no sono, a antiga cama de solteiro de Kate não era nada ruim, mas ele entendeu porque ela gostava mais da cama dele. No meio da noite ele foi surpreendentemente agarrado por debaixo das cobertas, então o cheiro de baunilha e outras especiarias invadiu suas narinas.

— Katherine, você não pode ficar aqui. — Richard falou sonolento sem nem abrir os olhos.

— Você está me expulsando do meu próprio ex-quarto? — Kate deu um beijo no pescoço dele.

— Seu pai vai atirar em mim.

— Ele contou para você a história das duas espingardas? 

— Sim e eu não quero que ele estreie a mais nova em mim.

— Então é bom a gente não fazer muito barulho. — Kate deu uma mordidinha no queixo de Richard e bem devagar ela colocou a mão por dentro das calças dele lhe acariciando o membro.

—  Você está achando que eu sou de ferro?

— Eu já sei que não —Ela sussurrou beijando e dando mordidinhas na orelha dele —, então cede logo.

— O seu pai está no quarto aí do lado. E ele me disse que tem o sono leve... — Richard respirou fundo bem devagar para conter a adrenalina e o tesão. — Você quer que ele me mate?

— Eu só quero que você para de falar e faça amor comigo.

Richard não resistiu, segurou na nuca e na perna de Kate rolando na cama por cima dela

— Vamos combinar uma coisa — Olhou bem nos olhos dela —, se o seu pai bater aqui na porta eu vou ter que falar que a filha dele é uma safada.

— Eu não sabia que Richard Spencer era tão medroso — Kate o provocou, e deu um beijo estranhamente casto na ponta do nariz dele. — Pare de falar e me fode logo, senão eu vou embora.

Na primeira estocada Kate deu um gemido alto de propósito e Richard temeroso tampou a boca dela com uma das mãos. Então os dois transaram bem baixinho e devagar para que a cama não rangesse tanto.

— Meu pai te convenceu a votar no Trump? — Kate falou enquanto estava com a cabeça deitada no peitoral de Richard fazendo caracóis nos pelos dele.

— O que? — Richard perguntou sonolento.

— Você está dormindo e eu aqui falando sozinha.

— Desculpe, pode falar.

— Eu perguntei se o meu pai te convenceu a votar no Trump?

— Minha família inteira vota.

— Foi o que eu imaginei, vocês se deram super bem. Meu pai detesta as ideias democratas.

— Seu pai é um homem legal, você tem muita sorte.

— Seu pai era legal? — Ela apoiou o queixo no peito dele e olhou em seus olhos.

— Nós interagíamos poucas vezes — Richard falou sonolento —, ele trabalhava demais e tinha pouco tempo para mim e meus irmãos. E quando estava em casa, estava em reunião com o meu avô para decidirem o futuro dos negócios da família.

— Isso não parece tão legal...

— Não, não era. — Ele deu um suspiro e mudou o assunto. — Quero que me prometa uma coisa.

— Eu não prometo nada... — Kate sorriu.

— Eu estou falando sério. — Ele acariciou o rosto dela.

— Então fala.

— Sempre que houver algo errado entre nós, você tem que me prometer que vai me falar.

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