O poder da Coroa [Jikook/Fanfic] Concluído

Capitulo 24

➪Pᴏᴅᴇʀᴀ́ ᴄᴏɴᴛᴇʀ ᴇʀʀᴏs,ᴘᴏɪs ɴᴀ̃ᴏ ғɪᴢ ʀᴇᴠɪsᴀ̃ᴏ ᴅᴏ ᴄᴀᴘɪᴛᴜ́ʟᴏ.
☞︎︎︎Aᴛᴇ́ ᴏ ᴘʀᴏ́xɪᴍᴏ ᴇ ʙᴏᴀ ʟᴇɪᴛᴜʀᴀ

𝕽𝖊𝖎𝖓𝖔 𝖉𝖊 𝕻𝖆𝖓𝖉𝖔𝖗𝖆

      Pelos raios solares que adentravam as janelas e que penetravam pelas frestas das longas cortinas,era possível enxergar dois corpos sonolentos e entrelaçados naquela enorme e aconchegante cama; as mãos fortes seguravam a cintura fina,o rosto apoiando no ombro magro e as pernas enlaçadas uma na outra. Era assim que Park Jimin e Jeon Jungkook se encontravam. Não partilhavam o mesmo dormitório,tão pouco a mesma cama,no entanto,por pesadelos da parte de Jimin,o rei se negou a deixá-lo sozinho; afinal,ele estava tremendo em medo.
     O dia parecia propício para um passeio aos arredores,uma caminha entre os vilarejos vizinhos e uma visita a cachoeira que ambos tinham um apresso. Contudo, Jeon Jungkook não teria bom humor para tudo aquilo, portanto,se o rapaz tivesse em mente fazer algo,teria de se contentar em ser sozinho. E quando o pequeno corpo se movimentou dentro daquele abraço acolhedor, o rei suspirou profundamente enquanto tomava iniciativa para abrir seus intensos e negros olhos; independente do momento em que estivesse,sempre seriam aquelas características a serem usadas para uma descrição de si, afinal,aquele homem era pura intensidade e mistério.
     Ambos se encontravam despertos,ainda se mantinham no calor corporal um do outro, apreciando aquele momento único para eles e desconhecido aos olhos de outras pessoas. Era um acordo entre aqueles dois rapazes,uma promessa na qual não quebrariam,afinal, não gostariam de ser o ponto fraco um do outro,pois seria o mesmo que concordar com suas próprias mortes. Ao menos conseguiam enxergar o grande problema que tudo aquilo poderia ser.
     Jimin se virou, ficando frente a frente para seu rei,o rapaz sorriu mínimo e ergueu seus gordos e curtos dedinhos, contornando - pela nonagésimo vez - os detalhes que faziam o Jungkook ser único,ser aquele que um dia odiou,mas que nunca deixou de admirar, e se sentiu um tolo por ter se apaixonado. Em sua mente,a promessa que não fora feita e muito menos,aceita por vossa majestade, perambulava por vagos espaços em seus pensamentos, aproveitando o momento em que nada se reproduzia naquele mínimo espaço cheio de caos. Então,mesmo que existisse um ardor em seu peito,a pequena criança deduziu que aquele homem,o rei,jamais se interessaria por um mero corpo,uma pessoa na qual - muitas vezes - se sentiu suja por se submeter a uma papel vulgar e asqueroso.
      Jeon o encarava minuciosamente,fazia novas anotações sobre o que os belos olhos transmitiam, averiguava quais as possibilidades de Jimin estar se iludindo,sendo emocionado. Mas não encontrava nenhuma traço como os que esperava ver,afinal,cansou de ouvir diversas mulheres afirmarem sentir algo por si,dizerem quere-lo sem interesse voltado ao poder que a coroa da rainha poderiam lhes proporcionar. Contudo, Jungkook sentia a sinceridade,enxerga a verdade mais pura e bela que alguém poderia desejar ser verbalizada. No entanto,sua racionalidade insegura não lhe permitia verbalizar seus questionamentos para aquele que prometia lhe compreender, afinal,Jimin sempre optou por enxergar em ambos os lados do muro.
    Então,sabendo que o homem não ousaria a lhe tocar de forma mais deliberada, Park impulsionou seu corpo contra o do rei e se sentou em seu colo. O sorriso inocente em seus lábios,o olhar ingênuo e a face bela e angelical fizeram com que um suspirou escapasse pelos lábios finos e avermelhados de Jungkook,esse que também se sentou e lhe abraçou pela cintura delicada,coberta apenas por um pijama leve. Era intensa a tensão sexual existente entre eles,a forma como o calor parecia preencher aquele quarto e dominar cada célula de ambos os corpos. Park Jimin e Jeon Jungkook era a fogo e gasolina, sinônimo da chama mais ardente já sentinda por todos os seres humanos.
     Seus braços se apoiaram sobre os ombros másculos e fortes,suas pernas se apertaram na cintura do rei. Jimin  queria se aproximar, queria ser ousado o bastante para demonstrar o que realmente desejava,e ao menos uma vez em todos aqueles meses em que se via sob a dominação do mais velho,o rapaz queria fazer por vontade própria, por um desejo ardente que crescia em seu interior. Então,mesmo que sentisse sua mente gritando para se afastar e não voltar a se aproximar sem ter a autorização, ele arrastou seu corpo grudando seu peito contra o de seu rei,o puxando para um beijo; um leve selar de lábios.
    Jungkook admitia e nunca seria capaz de negar: àqueles lábios avermelhados e gordinhos eram algo que amava sentir,um marco no qual aconteceu de forma inesperada,mas que valia a pena quebrar todas as suas regras. E por seus idéias,ninguém ousaria a beijar sua boca, não se a pessoa não tivesse aqueles olhos,corpo e nome. Jimin era seu,de mesma maneira como ele estava se deixando a ter um "dono". Haveria muito o que se pensar,talvez necessitasse de alguns acontecimentos para que ele finalmente entendesse, enxergasse o que estava acontecendo entre ambos. O rei precisava enxergar a ineficiência daquele muro,entender como as rupturas estavam cada vez maiores. No entanto,era um ser amargurado e descrente da raça humana,a única excessão estava em seu colo e sendo reenvedicado com um de seus muitos beijos.
     Jimin teve seu corpo posto sobre o acolchoado mais uma vez,sua cintura sendo apertada com gana e astúcia,as digitais marcando sua pele pálida e leitosa. Seus lábios sendo maltratados com mais volúpia,lhe davam uma sensação de ansiedade,desejando ser tocado tão intimamente. Então,quando teve seu pescoço sendo beijado e as mãos másculas adentrando sua camisa fina e branca,a boca se entreabriu em um arfar cheio de luxúria. Jimin gemeu sem ao menos se importar com a presença de um guarda em sua porta, deixou que todo seu prazer fosse verbalizado daquela forma tão erótica e fugaz. Em passagens curtas de tempo,o corpo pequeno foi despido,assim como Jungkook se desfez de suas vestimentas.
     As peles ardiam em um calor sexual surreal,mesmo que aquele quarto estivesse frio devido ao tempo fresco do lado de fora daquelas paredes; cada centímetro de suas células corporais eram responsáveis por reproduzirem cada sensação insana,cada malícia e prazer submetidos naquele momento. Então,como em um estralar de dedos, Jeon Jungkook sentiu; como se uma explosão de meteoros estivesse acontecendo em seu interior amargo,como se ao envés de sangue,fossem largas vulcânicas circulando em suas veias. Não acreditava em coisas que se remeteram a vidas passadas,mas se esse fosse o caso e houvesse um crença mínima em si,ele afirmaria com convicção,aceitaria que ambos tiveram um momento,uma história que valeria a pena ser contado e revivida.
    Jimin suspirou ao sentir os toques de Jungkook,gemeu no momento em que sentiu um dos longos dedos adentrarem seu canal apertado em uma preparação, afinal,o rei jamais lhe machucaria daquela forma. Por mais que ainda fosse uma sensação " estranha" o menor se colocava a disposição daquele que lhe dominava tão bem,se permitia ser submisso as vontades de seu rei. E foi exatamente isso que aconteceu: quando teve movimentos intensos dentro de si,os dedos entrando e saíndo,se abrindo para lhe deixar preparado para o que viria,Jimin gemeu a ponto de marcar Jungkook com uma mordida no ombro.

      — Você é tão lindo, baby! — a voz rouca vibrou contra a pele pálida e úmida pelo suor.

     Então,tendo a permissão do menor, Jeon afastou os dedos da entrada de seu companheiro e se posicionou,prestes a invadir e reivindicar aquele garoto como seu pela décima vez,ou até mais. Foi feito,a cada centímetro que sentia seu pau adentrar aquele canal apertado e assistia os olhos pequenos sendo franzidos,dando liberdade para as lágrimas de dor e encômodo, devido a ardência,o rei procurava lhe destrair entre toques delicados e beijos. Sua mão deixou a cintura pequena para ser deslizada para o falo de Jimin,lhe tocando com maestria, arrancando altos e desesperados gemidos do garoto. Jungkook lhe tocou, desejando que o prazer dele estivesse ao mesmo nível que o seu; queria que ele sentisse as mesmas sensações que dominavam seu corpo.
     Ao sentir sua virilha ter toque com a carne farta da bunda de Park, O rei moveu suas duas mãos até às pequenas,essas que se agarravam ao lençol abaixo de si. Não era como se desejasse ser romântico,no entanto,sentiu a necessidade de entrelaçar seus dedos,de mostrar para seu garoto o quão diferente ele era. Então,seu corpo se deitou sobre o de Jimin,sua cintura foi abraçada pelas pernas torneadas e seus olhos se encontraram. Um admirava a beleza externa e interna um do outro,afinal,eram como se pudessem vasculhar a alma pertencente a cada.
    Jimin se sentiu completo,seu corpo clamava pelos movimentos de seu parceiro,assim como sua mente estava em combustão por cada toque delicado e livre de malícia vulgar. E no momento em que o sentiu investir contra seu interior ,suas mãos se apertaram as de seu Rei e suas pernas o acolheu. Por minutos,somente os arfares e gemidos eram ouvidos; Park Jimin não escondia o que Jeon Jungkook lhe causava, não tinha em mente omitir o prazer enlouquecer que sentia ao ter aquele homem dentro de si. Então,um grito preencheu aquele cômodo,assim como o mais velho sorriu, satisfeito com seus feitos para com o corpo suado abaixo do seu: Jimin teve sua próstata estimulada.
     Um beijo se estabeleceu entre eles, Jungkook o beijou com brutalidade, lhe arrancando suspiros intensos e profundos. Jimin o empurrou para o lado e se estabeleceu sobre o corpo másculo e molhado pelo suor que se encontrava em ambos . O rei segurou em sua cintura o erguendo enquanto,em movimentos rápidos,se posicionou na entrada sensível de seu companheiro,o que arrancou gemidos de ambas as partes. Park estava dolorido, sentia uma pequena ardência em seu canal,no entanto,nada era maior do que o prazer de ter Jeon dentro de si,lhe acertando tão fundo,lhe proporcionando um prazer nunca sentido antes. E o Rei se encontrava com o mesmo sentimento,se encontrava em estase por ter aquele garoto lhe engolindo de forma erótica,lhe abrigando calorosamente.
     E por ali,o momento se estendeu. Jimin intercalava em gemidos baixos e altos, lágrimas de um prazer insano,deixava visível a forma como se sentia bem em ser tocado por seu Rei. E Jungkook gostava daquilo,alimentava seu ego e o fazia enxergar e conhecer todos os pontos sensíveis do corpo esbelto e chamativo,o dava dicas de como fazer Park Jimin  delirar sobre si. E no momento em que o sentiu se contrair, soube que o prazer do garoto iria se  expandir em um orgasmo ,um no qual impulsionou o seu em uma explosão intensa no interior de Jimin.
    
      — Eu...estou apaixonado por você, Jeon!  — seu sussurro não surpreendeu o Rei,no entanto,o deixou sem algum tipo de reação, pois segundo sua mente severa e cheia de regras, não poderia corresponder.

     Jimin o abraçou apertado,escondeu seu rosto contra o pescoço úmido de Jungkook e se permitiu demostrar a sua fraqueza,se permitiu ser o mesmo garoto ingênuo no qual havia sido comprado por seu rei,o mesmo jovem cujo foi designado a ser amante de outro homem. Por mais que soubesse da existência de algum tipo de sentimento dentro do coração que batia naquele corpo másculo e forte, Jimin tinha a certeza de que tudo não passaria de emoções renegadas, sabia que não teria reciprocidade. Então,mesmo que devesse conviver com suas péssimas escolhas referente ao homem que lhe tocava em busca de seu próprio prazer,sabendo que jamais teria uma resposta positiva,Jimin quis dizer,pois pensou ser mais fácil de lidar. No entanto,acabou sendo mais difícil.
     Não houve um murmuro sequer, Jeon apenas se manteve o abraçando de forma acolhedora, permaneceu ouvindo o chorinho sentido e sentindo as lágrimas molhando seus ombros. Então, quando Jimin se acalmou e se negou a olhar em seus olhos,ambos seguiram para o banheiro; tomaram um banho relaxante e se aprontaram devidamente. O dia começaria após uma manhã pós sexo,teria a suas emoções. Ao menos,era assim que o "casal" tentava pensar; afinal,Jimin sentia ter estragado tudo com sua condição,e Jungkook, esse se encontrava confuso,no entanto, não negara os sentimentos do menor.