Gorgeous • Catradora

Capítulo 14 - Jornais... Argh!

Calma que eu ainda não desisti disso daqui.

Perdão pela demora, mas tá aqui.✌️

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Tio Hordak foi embora a algumas horas, para a tristeza de Shadow, e para a alegria de mamãe, claro.

Depois que tio Hordak foi embora, pedi para mamãe costurar minha mochila. Agora ela estava novinha em folha. Com certeza não arrebentaria mais.

- Tá chique. - falei, vendo Imp na frente do espelho, mais arrumado que o comum.

Imp estava se preparando para buscar Mara.

- Espero que não esteja brincando com a minha cara. Não sei se dá pra perceber, mas eu tô bem nervoso! E você vir com suas brincadeirinhas pra cima de mim, não ajuda em nada. - Imp falou tudo de uma vez, me fazendo rir.

Ele estava realmente nervoso.

- Eu tô falando sério! Acho que Mara vai gostar. - falei, balançando os ombros - Só não leva flores!

- Eu entendi! Não aguento mais ouvir você me dizendo isso.

- Eu só não quero que Mara tenha uma reação alérgica no primeiro encontro de vocês por SUA culpa. Não quero que ela tenha nunca, na verdade. Aí sim que ela não ia gostar de você.

- Eu ainda quero saber como sabe que Mara é alérgica a flores... - Imp falou, desviando seu olhar do espelho por três segundos para me olhar.

- Já falei que tenho meus segredos.

- Eu não gosto dos seus segredos. - Imp disse, finalmente saindo da frente do espelho. Eu apenas balancei os ombros - Certo. Tá na hora.

- Vai lá. Não me decepciona! - falei, brincando com Imp.

- Cala essa boca! - Imp riu, negando com a cabeça.

Imp desceu a pequena escada em direção a sala/cozinha comigo atrás dele.

- Bom, eu vou indo agora. - Imp falou, esfregando as mãos uma na outra.

- Tudo bem, tenha uma boa noite. - falei, sorrindo sem mostrar os de dentes.

- Valeu, Catra. - Imp disse, dando um soquinho no meu ombro.

Imp saiu pela porta da frente e logo vi mamãe descendo a pequena escada.

- Imp já foi? Ah não... Eu queria ver como ele estava... - mamãe falou, cabisbaixa. Eu apenas dei risada.

- Boa noite, mãe. Dorme bem. - falei, dando um beijo na bochecha dela.

- Boa noite, Catra. Durma bem. - foi a última coisa que eu escutei antes de voltar para meu quarto e me jogar na cama, não demorando muito para pegar no sono.

[...]

Vejo ela se aproximar. Quando ela já está bem perto de mim, ela começa a amarrar seu casaco em minha cintura.

Eu poderia muito bem dizer pra ela que eu podia amarrar o casaco sozinha, mas não disse nada. Apenas fixei os olhos em seu rosto concentrado enquanto amarrava firme seu casaco em minha cintura.

Uma coisa que eu não tinha reparado antes, era que ela usava um topete. Um topete ridiculamente ridículo que a deixava ainda mais lindamente linda. E a consequência disso era a minha respiração falha, com o seu cheiro de shampoo de bebê da turma da Mônica que fazia eu querer enfiar meu rosto em seu pescoço. E o que tornava tudo isso mil vezes pior, era seu rosto a centímetros do meu, fazendo com que eu facilmente poderia beija-la.

Meu Deus! O que era isso que eu estava pensando? O que estava acontecendo comigo? O que ela estava fazendo comigo?

Finalmente ela termina de amarrar o casaco. Porém ela não se afasta.