Hybrid - Dramione

Ele só vai enlouquecer

N.A.: Esse capítulo eu vou focar um pouco em outros personagens, pois eu tenho um final bem claro na minha cabeça e para ele acontecer eu preciso desenvolver melhor outros núcleos, mas também vai ter o início do entendimento entre Draco e Hermione nesse capítulo. Nenhum personagem é colocado nessa fic por acaso. Aproveitem bastante, foram quase 10k palavras.

Nos capítulos anteriores:

- Ana... - O sonserino estava confuso.

- Draco... - ela o imitou.

- Estou surpreso em te ver aqui - O sonserino era honesto.

- Sua mãe foi muito gentil ao me estender o convite para permanecer na mansão. Vou aproveitar a estadia e o compromisso dela em arrumar um marido para Amora, para conhecer homens velhos e ricos. Não é segredo que eu quero me tornar uma viúva rica e excêntrica o mais rápido possível.

Continuação:

Ana Paula Maia odeia as pessoas. Isso era notório, ninguém tinha dúvida disso, mas todas as regras tem suas exceções.

Durante seus anos de estudo em Castelobruxo, as pessoas chegaram a acreditar que Ana Paula era uma psicopata, mas todo ser humano com olhos podia ver que Ana tinha um carinho e proteção desenfreado por sua melhor amiga, Amora. Algumas pessoas diriam que ela também nutria algum tipo de afeição por Dandara, mas a grande maioria do corpo estudantil alegava que era uma proximidade por interesse, essa parecia a hipótese mais correta, já que assim que ela terminou a escola ganhou uma bolsa de aprendizado com a pocionista.

Ana acreditou que a bolsa de aprendizado daria a ela mais tempo, mas ela estava recebendo corujas incessantes do seu pai exigindo que ela se casasse. Isso era o esperado dela, pois ela já tinha 18 anos.

Não era brincadeira da jovem brasileira quando ela alegou que queria se tornar o mais breve o possível uma viúva rica e excêntrica, então ela começou a listar os bruxos sangue-puro com as menores expectativa de vida, mas por conselho da sua orientadora, ela havia colocado Marcus Flint no topo da sua lista de possíveis maridos.

Flint não parecia uma escolha muito lógica. Ele era o único Herdeiro da fortuna dos Flints, mas era muito jovem e burro como uma porta. Dandara só poderia estar de brincadeira quando mandou considerar aquele garoto. O casamento com Flint a prenderia numa união longa e chata.

Marcus estava demonstrando ser uma pessoa que ela não poderia ser indiferente. Ele a tratava com respeito e deferência e, quando ela o informou que a proposta de casamento dele estava sendo analisada com bastante atenção pelo pai dela, ele começou a tratá-la como um troféu a ser exposto. Como não fazê-lo? Ana era bonita, jovem, com uma ótima linhagem e inteligente demais para não ser ostentada.

Adrian Pucey também estava cortejando a garota. Ele era o último na lista de possíveis maridos. Pucey não sabia disso, ele realmente acreditava que tinha chances. A proposta dele, a longo prazo, era a mais vantajosa para Ana. Ele daria liberdade para que ela seguisse a carreira da maneira que bem entendesse e permitiria que ela mantivesse as amizades que tinha. Na proposta dele continha também um voto que o impediria de agredir fisicamente e a previsão de que se ela se sentisse psicologicamente agredida, ela poderia solicitar o divorcio com uma boa indenização.. Adrian era um garoto doce. O sonserino menos sonserino que ela tinha conhecido. Se perguntassem a Ana qual casa ela acreditava que o garoto pertencia, ela sem duvidas chutaria que ele era um maldito Lufa-lufa.

Se Ana acreditasse que um dia poderia amar o seu futuro marido, Adrian seria aquele que despertaria aquele sentimento, mas ela não queria um amor. Por isso ela descartou o herdeiro Pucey. Ela precisava de um marido a quem ela conseguisse ser completamente indiferente.