Hybrid - Dramione

Eu posso viver sem você

No capítulo anterior:

Definitivamente ele não queria. As unhas de Granger tinham se transformado em garras. Fudeu! Por causa de todo o cruzamento de raças Granger pode se transformar em um fodido dragão. Draco segurava Pansy como se a vida dele dependesse disso.

-Parkinson, eu estou usando todo o meu autocontrole para deixar você sair ilesa...- nesse instante Hermione entrou em combustão, mas seu corpo não parecia queimar, seus cabelos assumiram um tom platinado e nas suas costas brotaram um par de asas - ... por tocar no meu companheiro.

Continuação:

- O QUÊ? - Rony e Harry perguntaram uníssono.

Um milhão de possibilidades passaram pela cabeça de Draco nesse instante. Olhos azuis, cabelos platinados, garras, presas, asas... VEELA. Hermione era uma veela. A risada do sonserino ecoou pelo salão comunal enquanto todos permaneceram calados.

Hermione inclinou a cabeça e encarou o loiro, num claro estado de confusão. Pansy pulou do colo de Draco, sabendo que poderia ser dilacerada pela outra.

- Hermione, o que está acontecendo? - Rony perguntou num tom perigosamente baixo e foi ignorado. O único som que se ouvia era da risada do sonserino.

Malfoy analisou toda a situação rapidamente: Ela era uma veela, ainda assim perigosa. Ele conseguiria usar ela durante a guerra? Só se for para proteger a própria pele, ou até mesmo escravizá-la, mas era melhor não arriscar. O Lorde das Trevas certamente iria preferir que ela estivesse morta e ele poderia fazer isso de maneira rápida e sem poder ser julgado por isso.

- Hermione, o que está acontecendo? - Rony insistiu, mas atenção da cacheada estava voltada para Draco.

- Granger! - A risada dele cessou e ele ficou sério. Os olhos cinzas do sonserino encararam os azuis dela e ele declarou - Eu te rejeito!

Um grito agonizante ecoou pelo salão principal. O som era tão perturbador que fazia o choro da mandrágora parecer a Nona Sinfonia de Beethoven. Hermione estava no chão, contorcendo-se como se tivesse veneno em suas veias no lugar do sangue.

Rony e Harry tentaram socorrer a garota enquanto Draco encarava a situação com indiferença, até que Hermione parou de se mexer. Os grifinórios ficaram ensandecidos, acreditando que a garota tinha morrido e o choro de Rony era estridente. Neutralizei a ameaça, agora Granger não será mais um problema; mas a certeza que o loiro tinha se esvaiu quando Granger abriu os olhos.

O Weasley abraçou o corpo pequeno e frágil de Hermione e começou a agradecer pela vida da garota. A castanha, mesmo nos braços do ruivo, encarava Malfoy.

Merda. Merda. Merda! O que ele fará agora?

Quando finalmente o Weasel a liberou, ela encarou o sonserino " As coisas estão um pouco interessantes. Sua rejeição não pode me matar".

O loiro permaneceu calado, não havia resposta para aquilo.

- Você percebe, Malfoy, que você deliberadamente decidiu matar a pessoa que faria absolutamente qualquer coisa por você? - o tom comedido e frio estava aterrorizando o sonserino, que com a visão cobertos pela névoa do pavor não percebeu que a garota estava profundamente magoada com o que aconteceu.

- Nós dois sabemos que você faria o mesmo no meu lugar - ele murmurou.

- Ah não! - o salão estava em absoluto silêncio e ela gargalhou histérica - Todos sabem que eu daria uma chance, independente de quem eu fosse companheiro, EU DARIA UMA CHANCE! - As últimas palavras foram gritadas e as lágrimas começaram a correr livremente pelo rosto dela - nada disso estaria acontecendo se eu tivesse te matado no lago.... - todos ficaram confusos com aquela declaração, mas ninguém ousou a interromper - ... eu deveria ter te matado...