Ascensão Ackerman

Desejo

Mikasa tomou um belo banho e saiu do banheiro enrolada na toalha, sem medo de perder o pescoço. Tudo estava em silêncio, e pensou que ele teria esquecido da sua brincadeira. Deu de cara com Levi sentado na cama, com uma toalha em cima do seu ombro. Quando a viu, ele subiu o olhar para as pernas até parar no rosto dela. Percebeu que seu olhar estava muito explícito. Conteve-se.

Ele se levantou e colocou sua mão dentro da dobra da toalha de Mikasa no busto, com a amarração na frente. Pode sentir os seus dedos roçando na pele úmida e fria, que encaixou no meio dos seios. A puxou para ele, obrigando Mikasa a dar alguns passos. –Escute aqui, é melhor parar de chamar de anão daqui para frente. –Levi não estava disposto a aturar esses tipos de apelidos.

–O que vai fazer se eu não parar? –Ela olhou para dentro dos olhos dele firme e irredutível. Mesmo que Levi estivesse falando sério, ela não pretendia dar-lhe ouvidos.

–Você gosta de brincar com fogo? –Questionou ele sendo mais intenso, e Mikasa negou com a cabeça, apertando os lábios muito próxima a ele. –Então pare e me respeite, ou você pode se queimar. –Ele jogou Mikasa contra a cama, e ela caiu sentada pulando com o corpo devido as molas no colchão. A viu colocar as mãos em frente ao busto quando a toalha desatou a amarração, desenrolando.

–O que vai fazer? Me bater?

–Não. –Ele deu um passo em direção a cama, ficando mais sério ainda. –Não gosto de ser desrespeitado. Eu te daria um castigo que jamais poderia se esquecer.

–Tente. -Desafiou ela, sem imaginar que castigo seria. Combina muito bem com você. Eu não pretendo parar. –Ela sorriu, de lado. Talvez estivesse provocando-o demais, mas Mikasa não sabia baixar a crista, exceto em uma determinada ocasião.

Levi sabia que não adiantaria tentar ser agradável com Mikasa, e por um momento pensou em escutar Hange sobre investir em uma aproximação com ela. Ele tirou sua camiseta pela cabeça e jogou em cima da cama, com força. Tirou o cinto da calça segurando as duas extremidades nas suas mãos, que estalou forte no ar, como uma lapada. Colocou o joelho em cima da cama, e parou ao ver Mikasa perplexa na sua frente, sem se mexer. Desistiu do que pretendia inicialmente, apaziguando suas emoções e deixando o cinto de lado.

–Seja educada, e peça desculpas.

–Não. –Mikasa se afastou um pouco para trás, sem entender o que acabou de ver.

–Você é tão desobediente e teimosa. Me deixa doido. –Levi foi para cima, derrubando Mikasa no colchão quando ela quis correr e escapar. Segurou nos pulsos dela, batendo as costas de Mikasa contra a cama, em que ela quis medir suas forças com ele. –Peça desculpas, anda. –Ele acompanhou Mikasa levantar a cabeça, com parte da franja bagunçada. Ela se recusou a balançar a cabeça. –Não temos a noite toda. Você só levanta daqui quando pedir.

–Porque pedir desculpas é tão importante para você? –Mikasa jogou. Ele parou tomando consciência de alguma coisa, como se uma ficha acabasse de cair, mas depois ignorou. –Eu não vou pedir. Eu disse a verdade sobre você.

Levi separou as pernas dela uma da outra com os seus próprios joelhos provocando uma abertura, em que a toalha escorregou para a coxa até a cintura dela. Ela abriu a boca assustada com um grande "O" tentando se tapar, mas suas mãos ainda estavam sendo fortemente seguradas por ele.

Levi levou os pulsos de Mikasa até o topo da cabeça, e colocou a sua mão na cintura dela, tirando do colchão e colocando sob o seu colo. Prendeu os braços de Mikasa atrás das costas com apenas uma mão, e com a sua outra mão, grudou seus dedos nos cabelos dela, segurando firmemente e tendo o domínio completo da cabeça dela, em que Mikasa não poderia se mexer. O pescoço e o busto ficaram bastante em evidência. Ele apreciou e passou a língua na orelha dela. Levemente mordeu deixando Mikasa toda arrepiada. E ele não parou por aí. Beijou o pescoço dela, devorando-a. Chupou e mordeu fortemente toda a pele clara e cheirosa, em que Mikasa suspirava e estremecia de olhos fechados, e sua pele fria se esquentava por inteira.