Peguei minha varinha e a vassoura. Fui o mais rápido que pude.
Cheguei na casa dos gritos, fui correndo na esperança do homem ainda estar lá.— Olha quem decidiu aparecer. — ele disse ao me ver. Mesmo ofegante dei um sorriso. — Ficou com dó? — soltei uma risada. Ele me olhou confuso.
— Eu fiquei com tudo, menos dó. —digo. — Você vai me ser muito útil.
— O que você vai fazer? O QUE VOCÊ VAI FAZER?— ele diz.
— Eu vou trazer meu irmão de volta.— digo e logo o jogo alguns feitiços. Não o mato. Pelo que diz na página a pessoa tem que estar para morrer, mas não morta. Olho em meu relógio. — Vai dar certo. — Faço um círculo de fogo em volta dele. — Na hora certa. — Eu, Rigel Black troco esse copo que não me é útil, pelo meu irmão Régulos Black. Eu, Rigel Black troco esse copo que não me é útil pelo meu irmão Régulos Black. Eu, Rigel Black troco esse corpo que não me é útil pelo meu irmão Régulos Black. — o fogo começou a subir. Não conseguia ver o homem dentro do círculo.
BOMMMMM.
Fui jogada para trás. Me encolhi um pouco ofegante. Contei até cinco, e comecei a levantar, o fogo havia acabado. Tinha alguém caído no chão inconsciente. Me aproximei.
— Puta merda, eu consegui.— digo sorriso. — AHH EU CONSEGUI.
Me sentei do lado de Régulos. Comecei a observa-lo. Ele estava respirando. — Será que eu tenho que jogar água na sua cara?— Por favor, não.— ele diz baixo. Dou um sorriso. O ajudo a sentar. — Você cresceu, pequena. Desculpa, por tudo.— eu o abracei.
— Tá tudo bem. Desculpa ter xingando você para um caralho.— ele soltou um risada
— Tá, tudo bem. — Nós separamos.— A gente precisa muito conversar.
—Eu concordo. Vem vamos.— digo me levantando.
— Para onde?— ele pergunta.
— Você vai viver sua primeira aventura depois de ressuscitar. Tá preparado?
— Nem um pouco.— eu dou risada.
— Certo, deixa eu pensar... — Tiro meu moletom, ficando apenas com uma camiseta. Entrego meu moletom para ele. — Veste.
— Você não vai ficar com frio?— nego com a cabeça.
Pego minha varinha e a vassoura.
Comecei a andar e o Régulos me seguiu. Estávamos quase saindo da casa dos gritos.— Espera! — digo. Viro de frente para ele. Ajeito o capuz na cabeça dele, aponta a varinha para a cara dele. Ele relou a mão do rosto.
— Você aumentou meu nariz?! — Acento.
— Também mudei a cor dos seus olhos, e adicionei um roxo na bochecha.
— Uauuu. — ele disse. Ele me olhava orgulhoso. Dou um sorriso.
Começamos a caminhar.— Posso perguntar, como e por que? — ele diz.
— Claro. Desde muito pequena nunca gostei de você, você tinha tinha a atenção dos nossos pais e eu queria àquilo. Você para mim era o irmão certinho, chato esnobe, nunca tentei realmente te conhecer.
— Eu também não facilitava.
— Aí, depois da sua morte eu continuei te xingando, não gostava nem um pouco de você. Teve um dia que eu entrei no seu quarto, chorei muito, aí eu comecei a mexer nas suas coisas e acheia o caderninho, o Mostro me deu as três folhas, eu fiquei desolada, desacreditada. Eu achei as cartas que você trocava com sua namorada, achei um bilhete que dizia que sentia orgulho de ser nosso irmão, e por fim eu aceitei, me arrependo de ter te xingado. Juro eu te xingava muito.— ele deu risada. — Aí hoje, Chelle e eu.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Expulsas de hogwarts
FanfictionRigel Black e Michelle Longbottom são melhores amigas, foram expulsas no quinto ano, após longas travessuras, e sempre muito unidas. Mas, como nem tudo são flores, Rigel nunca recebeu amor de seus pais, sempre se cobra muito é uma garota forte, ma...