Capítulo Cinco - Acho que estamos entendidos

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Eu estava no meio de uma conversa com meus primos que não via tem bastante tempo, quando Amon se aproxima com uma cara muito preocupada

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Eu estava no meio de uma conversa com meus primos que não via tem bastante tempo, quando Amon se aproxima com uma cara muito preocupada.

— Fratello, está acontecendo alguma confusão entre Pietro e os De Lucca.

De Lucca? Tudo que me falem deles me lembra da deusa de impressionantes olhos verde que entrou comigo na igreja. Que mulher, digamos... peculiar.

Quando a vi, senti uma atração quase instantânea e quis agarra-la e levá-la para algum quarto e fazê-la minha naquele momento, mas contive meu extinto, afinal sou quem sou, e não perco o controle por nenhuma mulher.

Mas bom Deus, quando ela respondeu minhas todas as minhas provocações e tentativas de flertes daquele jeito tão ferino, eu realmente estive a ponto de jogá-la sobre meu ombro e fugir com ela da igreja, e possuí-la como um animal selvagem.

Ignoro o tesão que me atinge só com a lembrança daquela diaba de olhos verdes, que se recusam a sair da minha mente e digo focando no atual problema:

— Onde eles estão?

Amon me leva até o escritório da família, chegando pelo corredor, e antes de entrar no local, eu só consigo ouvir uma voz feminina melodiosa que logo identifiquei, como da Bernardi dizer:

— Ninguém que te importe! Você só precisa saber que estou tentando não estragar o casamento da minha amiga, então eu só vou falar uma vez: tire suas mãos de mim, ou você não terá outra chance.

Amon parece ouvir ao mesmo tempo que eu e me olha no mesmo momento curioso. Que diabos esta acontecendo aqui?

Eu entro na sala de repente logo vendo meus homens que parecem ganhar confiança ao me ver chegar. 

— Que circo é esse? — digo puto.

Fiorela não desvia o olhar por se quer um segundo, ela ainda encara fixamente Pietro que tem a mão encostada no braço de Fiorela, mas que está preso pela mão da própria.

Ela diz com um tom de voz mortal, que contra a minha vontade foi muito sensual:

— Sinto muito por isso Ferraro, mas eu não peço duas vezes.

Então de uma maneira muito rápida, um estalo forte é ouvido, junto com um grito agudo de dor, e em apenas um golpe, Pietro está encolhido prostrado no chão.

Os homens se agitam com a situação e ambos os lados se preparam para atacar, mas eu logo seguro meus homens com o olhar, e para minha surpresa, parece que a senhorita Bernardi quem faz o mesmo pro lado dos De Lucca.

Interessante.

Ninguém se mexe, e todos estão acompanhando fixamente o que a feiticeira vai fazer.

Ela passa a mão em seu braço, teatralmente limpando o lugar onde foi tocada e arrumando seu vestido, estica a perna torneada através da fenda do vestido, e tirando o ar de todos do local, pisa no pulso ferido de Pietro que ainda está prostrado urrando de dor no chão e diz:

Mia Bella, MafiosaOnde histórias criam vida. Descubra agora