Capítulo Vinte Cinco - Espero que goste de barcos

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Após nossa transa matinal, conseguimos sair para tomar café

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Após nossa transa matinal, conseguimos sair para tomar café.

Por algum motivo, graças a Deus eu não vi ninguém na casa e quando cheguei na mesa para tomar café da manhã tudo já estava posto em perfeita ordem e sem ninguém mesmo ao redor.

Magnum e eu comemos tranquilamente enquanto conversávamos e logo após comermos, saímos para explorar a praia, que eu ao olhar através da janela pela manhã confirmei a existência.

Para chegar até a praia foi necessário fazer uma pequena e tranquila trilha, e para minha surpresa era uma praia particular, bom Deus, isso realmente era muito bom pois passamos a manhã inteira tomando sol, nos beijando, nadando, conversando sobre nossa vida e nossas infâncias sem nos preocupar com nada, nem ninguém ao nosso redor.

Eu quase esqueci de toda a loucura que está a vida nesse momento. Magnum então me lembra que está na hora do almoço. E se aproximando e selando nossos lábios, ele diz:

— Precisamos ir. Madalena é sempre pontual com o almoço e vai ficar triste caso deixemos a comida esfriar.

Essa Madalena de novo? Ela tem toda essa autoridade com o patrão? Que estranho. Sem conseguir me conter, digo acidamente:

— Quem sou eu para dizer alguma coisa perto de Madalena, então vamos logo.

Magnum por algum motivo sorri e diz:

— Não precisa sentir ciúmes amore mio, eu sou todinho seu.

— Meu e de Madalena, pelo visto. — retruco.

Magnum gargalha, enquanto recolhe nossas coisas.

Nós fizemos a trilha de volta, e Magnum segura minha mão como se fossemos namoradinhos. Segundo ele, estamos longe da família e de todos, então ele podia fazer isso livremente.

Ao chegarmos, fomos direto para a sala onde o almoço estava servido. Uma mulher pequena, corpulenta e absolutamente fofa, com cabelos brancos estava nos aguardando com um sorriso.

— Que bom que chegaram, já está tudo pronto, e tudo quentinho ainda!

Magnum sorri, um sorriso amigável e lindo para a mulher e diz:

— Obrigado Mada! Pelo cheiro, está tudo maravilhoso como sempre.

— Espero que sim, patrão. — vejo a simpática senhora responder.

Eu tento desvincular minha mão da mão de Magnum mas ele não deixa, pelo contrário, ele me segura mais próxima ainda e se virando para a mulher diz:

— Mada, essa é a senhorita Bernardi. Fiorela, essa é Madalena Suarez, ela e seu
marido quem cuidam de tudo, e dos outros empregados, daqui pra mim.

Aí Deus. Era por isso que Magnum estava rindo de mim, pelo meu ataque de ciúmes. Essa é a Madalena, essa senhora tão amável.

Me sinto uma idiota.

Mia Bella, MafiosaOnde histórias criam vida. Descubra agora