Capítulo Oito - Inconveniente

14.2K 944 35
                                    


— E se eu continuar, você vai fazer o que Magnum? — diz Fiorela com um sussurro sensual

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— E se eu continuar, você vai fazer o que Magnum? — diz Fiorela com um sussurro sensual.

Essa mulher deveria se chamar pecado ou tentação. Se o diabo existe, ela é da prole dele, porque não é possível testar minha paciência e meus limites desse jeito. Eu a pressiono enfim contra a parede, contendo todo o desejo, raiva e frustração que me assolam. Sinto seu corpo embaixo do meu, e suas malditas curvas, tão deliciosas são minha perdição. Meu corpo se acende ainda mais só de pensar em tomá-la bem ali.

— Você está brincando com fogo, mia ragazza.

Um sorriso incrivelmente ferino surge no rosto de Fiorela, um sorriso devasso e pecaminoso, e meu corpo reage instantaneamente.

— E se eu quiser me queimar, corazión? — ela responde.

Que porra de mulher é essa? Quando ela fala com esse sotaque espanhol, que Deus me ajude, mas ela conseguiria qualquer coisa de mim, por que com ela todo o meu treinado auto controle fica a um passo de acabar.

Eu encaro seus olhos verdes e vejo o desejo contido neles, e isso me acente ainda mais, se é que é possível. Sem conseguir resistir, eu deixo minhas mãos caírem e passearem pelo corpo de Fiorela. Suas mãos se perdem em
meu torso, e sinto que ela usa minha camisa para manter meu corpo contra o dela.

Confiante por esse estímulo, eu levo meus lábios em direção a seu ouvido, e lambendo seu lóbulo, digo:

— Então se prepara para queimar.

Eu colo nossos lábios, e no mesmo momento o fogo nos consome. Nossas mãos deslizam sem pudor entre nossos corpos. Eu direciono uma de minha mãos direto para a bunda de Fiorela, a erguendo sem dificuldade a levantando e a apoiando totalmente na parede. Ela entrelaça suas pernas torneadas ao meu redor, percebo que seu vestido se levanta deixando quase nada a imaginação de suas coxas. Nossos pontos de desejos se friccionam e ouço um gemido sensual sair da boca de Fiorela enquanto minha outra mão invade seus cabelos aprofundando nosso beijo. Sua mão explora meu torso, ela estava a caminho de tirar minha blusa.

— Fiorela?

Puta que pariu. Eu reconheço essa voz e ela é de Jade. Batidas soam na porta logo em seguida.

Fiorela me encara com os lábios inchados e com os olhos muito verdes com um olhar de interrogação. Vendo sua dúvida, eu sussurro:

— É Jade, minha irmã.

Devagar, e contra toda o minha vontade, coloco Fiorela no chão. Ela arruma seu vestido, e rapidamente passando a mão por seus cabelos, ela me apontar o banheiro.

Sem pensar muito, eu caminho o mais rápido possível em direção do mesmo.

Imagina a merda se Jade descobrisse o que estava acontecendo aqui?

Mia Bella, MafiosaOnde histórias criam vida. Descubra agora