Capítulo Quinze - Magnum

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Fiorela então me conta tudo que viu e que ouviu, e mostrou seu ponto, e que Marconi realmente estava por trás de algo

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Fiorela então me conta tudo que viu e que ouviu, e mostrou seu ponto, e que Marconi realmente estava por trás de algo.

— Então naquela hora, quando eu estava no bar, o segurança me abordou e me disse que se eu descobrisse onde era a casa da sua família, eu estaria feita na vida, e inclusive me deu um cartão.

Ela me mostra o cartão com o número do pessoal do Marconi. E puta que pariu, essa mulher era um gênio, mas ao mesmo tempo, maluca em se colocar em perigo assim.

— Fiorela, você sabe o quão perigoso pode ser se tornar agente dupla. Você não vai continuar com isso, isso eu não vou permitir.

Ela bufa de raiva e diz sem a menor paciência.

— É claro que eu sei, e é por isso que eu não vou ser. Eu só fiz isso para ver se ele estava tão desesperado mesmo a ponto de cumprir o que falou. — ela ajusta sua roupa que havia subido — E você não tem autoridade nenhuma para achar que manda em mim, aliás não tenho porque ficar aqui ouvindo suas besteiras, Ferraro. — ela olha no relógio e continua — Já deu dois minutos, posso sair?

— Dois minutos? O que isso tem a ver, Fiorela?

Eu me arrependo no momento em que isso sai da minha boca, mas já era tarde de mais, porque ela me responde:

— É o tempo que você deve terminar com suas mulheres.

Um sorriso provocador sai dos lábios de Fiorela, destilando veneno.

Santa mãe de Deus! Essa mulher adora me tirar do sério.

— Se você quer saber quanto tempo eu demoro, só basta me pedir Fiorela, eu te mostro com todo prazer. — digo enfatizando a parte do prazer.

Ela se vira e encara meus olhos. Fico prezo em seus olhos verdes e profundos. A vejo caminhar devagar em minha direção e colocar suas mãos lentamente em meu torso. Ela desce e sobe suas mãos sensualmente e eu apenas a acompanho com o olhar.

Fiorela vem com seus lábios em minha direção e deixa apenas alguns centimetros dos meus, quando diz:

— Vai sonhando, corazión.

Sua boca diz uma coisa, mas seu corpo se aproxima mais do meu, e eu sei que ela sente o mesmo desejo por mim que eu sinto por ela. Então ainda com suas mãos em meu peito, eu começo a passar minhas mãos em seus braços, seu quadril, sinto sua pele arrepiar. Então sorrio e digo:

— Sua boca ferina pode mentir Fiorela, mas seu corpo não. Por que resistir? Eu sei que me deseja, do mesmo jeito que eu desejo você desde que a vi pela primeira vez.

Ela me encara com certa surpresa, e percebo que falei demais, porém ela sorri parecendo gostar do que ouviu e diz:

— Eu realmente não posso negar que te quero.

Mia Bella, MafiosaOnde histórias criam vida. Descubra agora