Magnum Ferraro é um homem belo, rico e poderoso. Chefe da maior máfia da Itália, à frente dos Ferraro, ele não é acostumado a ser confrontado por ninguém, principalmente uma mulher, até agora.
Fiorela Bernardi, é uma força da natureza, mais conheci...
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Por algum motivo que vai além da minha lógica, os homens sentem essa necessidade de se impor um perante outro. E eu tenho certeza que foi justamente pra isso que meu tio chamou Magnum ao escritório, para todas aquelas coisas de se fizer isso acontece aquilo e blá blá blá, marcação de território masculino apenas. Mas pelo menos em tudo isso, eu fico feliz que todos tenham sido até agora gentis com Magnum, e tenham o tratado muito bem, até meu tio mesmo. Foi uma surpresa boa.
Um bom tempo se passa, e nada dos dois saírem do escritório. Resolvo então pedir licença a minha tia, e ir ver o que está acontecendo. Chegando próximo da porta, consigo ouvir Magnum se despedindo, e então para não ser pega espionando, bato na porta e digo:
— Tio? Posso entrar?
Em poucos instantes, ouço a voz de meu tio dizer para entrar. Eu entro, e o vejo sentado em sua grande poltrona atrás de sua mesa, e Magnum já de pé na metade do caminho até a porta. Magnum estava com um rosto tranquilo e sorrindo pra mim, então provavelmente tudo correu bem.
— Diga, Fiorela, como posso te ajudar? — questiona meu tio.
— Não é nada demais, só achei que estavam demorando, e que queria ver se estava tudo bem. — confesso.
— Estamos bem, não é mesmo, Ferraro? — diz meu tio, encarando Magnum que a essa altura já está de pé ao meu lado.
— Sem dúvidas, estamos ótimos! — ouço o belo moreno responder.
Um sorriso cúmplice aparece nos lábios dos dois e tenho aí minha confirmação de que tudo correu mais que bem.
— Fico feliz em saber. — respondo com sinceridade.
— Agora, aos jovens, se me dão licença. — diz meu tio — Eu vou me recolher e descansar um pouco.
Nós acenamos concordando com a cabeça e vemos meu tio sair do escritório, e nos deixando a sós. Após eu confirmar que ele efetivamente já está longe, me viro para Magnum e digo:
— Ele não é mais o mesmo, acho que os sinais de sua idade estão começando a aparecer e isso me faz lembrar da resposta que eu tenho que dar a ele, e o porquê dele estar com essa urgência toda em treinar um sucessor.
— Sim, isso faz todo sentido, meu amor. — diz Magnum estendendo sua mão para mim e eu a pego. Ele me puxa para uma poltrona, sentando e em seguida, eu sento em seu colo.
— E aproveitando que entramos nesse assunto, eu estou pensando em algumas alternativas, mas a melhor de todas envolve você. — digo fitando seus olhos cor de mel.
