All Too Well - BTS Stellatrix

𝟏𝟒. 𝐬𝐚𝐭𝐢𝐬𝐟𝐢𝐞𝐝.

And I've been trying my best to forgive you but you messed it up one too many times and when you come to me, with seas in your eyes, I can't feel bad this time.

Point of view Sadie

Olhar para a Hannah tentando se justificar com suas desculpas esfarrapadas só fez com que eu me sentisse pior, meu coração se despedaçava em vê-la com lágrimas nos olhos demonstrando vulnerabilidade quando não conseguia esquecer o quão destruída estava por conta de suas atitudes inconsequentes. Paulina me segurava com cuidado me levando para longe dali, a deixando a sós com a Abigail, quando percebi estávamos muito longe do set... Caminhando algumas ruas em uma praça sem saber se existia qualquer sorveteria por ali, ainda assim, perdi a vontade de ficar no meio de pessoas.

– Você vai ficar muito chateada se eu desistir da sorveteria e for para casa? – Olhei para ela quando ela parou de caminhar e cruzou os braços.

– Não... Chateada não... Preocupada apenas. – Ela dizia com uma cara reflexiva. – Não acho que queira realmente ficar sozinha, nem mesmo acho que esteja bem para isso.

– Não... Na verdade, hm... Eu não quero, só não quero ficar na rua. – Fiz um bico tristonho para ela que concordou com a cabeça, segurando em meu braço.

– Então vou com você. – Dizia me acompanhando com um sorriso doce.

– Você o que? Quer ir lá para casa comigo? Não tem nada melhor pra fazer? – Perguntei, desacostumada a ter outras pessoas em minha casa mas ela parecia convencida.

– Não, eu vou, só vou sair de lá quando você estiver se sentindo melhor. – Afirmava como se realmente estivesse disposta a fazer isso.

– Se for assim, você vai morar em minha casa. – Fiz uma brincadeira mórbida.

– Não seria má ideia... – Respondia brincando também, dando um empurrão em meu ombro com o dela.

– Não se arrependa depois... – Olhei para ela e sua covinha destacada, voltando meu olhar para frente. – Eu acho que é melhor pegarmos um uber.

– Estava esperando você falar isso... – Ela dava risadas quando percebermos estar bem distraídas pelo caminho então o fizemos até chegarmos em minha casa.

Coloquei minhas coisas na escrivaninha perto da tv da sala, Paulina ficou andando pelo corredor e voltando como se estivesse curiosa pelo lugar.

– Pode sentar aí no sofá. – Ela o fez, apontando para o violão encostado na parede e sorriu com as mãos na boca. – Quer dizer que você toca?

– Era para ser um segredo... – Senti uma surpresa ela prestar atenção nisso quando era uma das coisas que nunca falava com ninguém, nem mesmo a Hannah que na noite do Karaokê prestava atenção em tantas coisas que nem reparou nessa proposta.

– Não brinca? – Batia palmas fracas empolgada. – Eu gostaria de ouvir.

– Outro dia... – Respondi quando ela me olhava desapontada. – Acho que posso pedir algo para você comer, disse olhando meu celular procurando algo no ifood.

– Não vou desistir assim... – Ela demonstrava persistência e baixei minha cabeça negando quando prendia um riso. – Eu ainda quero sorvete.