𝟗. 𝐭𝐡𝐞 𝐟𝐢𝐫𝐬𝐭 𝐜𝐫𝐚𝐜𝐤 𝐢𝐧 𝐭𝐡𝐞 𝐠𝐥𝐚𝐬𝐬.

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''É tão curto o amor, tão longo o esquecimento.'' – Pablo Neruda.

Point of view Sadie

– Você é de verdade? – Passava minhas mãos com carinho pelo rosto da Hannah, dedilhando por suas pintinhas que eram tão lindas desfilando por sua pele pálida e alisando seus lábios rosados. Sorri feito boba como alguém que acordava em um sonho depois de uma noite gostosa como aquela com uma mulher que parecia muito acima do meu alcance, nem em milhões de anos imaginaria que teria ela para mim.

– Como assim? – Ela deslizava sua mão pelos meus cabelos, onde seu dedo enganchava entre eles vez ou outra nunca impedindo que ela tivesse o cuidado de acariciá-los.

– Não sei, parece que inventei você. – Olhei em seus olhos com minhas bochechas coradas encostando nossas testas e dando um selinho demorado nela enquanto abraçou meu corpo  me colocando em cima dela passando minhas mãos pelo seu corpo acariciando ele percebendo seus pelos se arrepiarem até repousar minhas mãos sobre seus ombros e morder seu pescoço devagar dando um chupão em seguida enquanto ela apertava minha bunda espremendo-a com seus dedos instigados.

– Talvez você tenha razão, Sadie... Isso pode ser tudo da sua mente já que... – Sussurrava antes de soltar uma risada gostosa. – ela é tão criativa... – Mordia seus lábios e rocei os meus até sua orelha, passando a língua por ela devagar antes de falar baixinho em seu ouvido.

– Admitindo que gosta disso? – Passei minha mão pelo seu pescoço apertando devagar adorando cada reação que despertava.

– Nunca neguei... – Me puxou pela cintura me enrolando e tomando o controle, estando agora em cima de mim. – Sempre estive de olho, garota... Porque é tão difícil? – Seu olhar azulado era tão sério para mim agora, suas mãos passavam devagar pela minha barriga até atravessar minhas costas alisando-as e me envolvendo num abraço doce e deitando ao meu lado, genuinamente quanto apenas correspondi.

– Não sou... – Beijei sua cabeça e me diverti sentindo tanto carinho até seu telefone tocar, como sempre. – Seu celular é tão disputado enquanto eu coloco tudo no silencioso e desativo minhas notificações. – Resmunguei fazendo beiço enquanto ela tentava se levantar e a prendi com minhas pernas.

– Sadie... – Pediu manhosa até trazer uma voz firme. – Por favor.

– Você precisa mesmo atender? Disse que o final de semana era nosso... – Falei dengosa e brincando, com um pico de verdade. – Quero você pra mim... Sou tóxica assim.

– Não me importo com sua radiação... – Deu um selinho demorado em minha boca soltando respondendo meu deboche. – É importante... – Então soltei, deixando-a atender o celular e caminhando para fora do quarto por um tempo enquanto me espreguicei pelos lençóis e coloquei minha cabeça por debaixo do travesseiro enquanto não voltava.

– Ei... – Ela sentou na ponta da cama tirando os lençóis do meu rosto com sua leveza na voz. – Espero que não se importe, algumas amigas minhas estão na cidade... Sabia que era importante porque não costumam me ligar, tem alguns anos que não as vejo e acabei chamando elas para um jantar aqui em casa. Desculpe, pequena... – Tentava se justificar com preocupação e acariciando minhas bochechas. – O fim de semana ainda é nosso, hoje é sábado e você ainda está em minha casa... Prometo que quando saírem o domingo será apenas eu e você. – Fiz um bico novamente agora me sentando ao seu lado, abracei seu pescoço lhe fazendo um cafuné.

All Too Well - BTS StellatrixOnde histórias criam vida. Descubra agora