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Ｔｏｎｉ
Assim que chegamos em casa peguei ela pelo o braço e coloquei pra dentro trancando a porta.
Maria: tá me machucando, grossa
Toni: tu num gosta de bater nos outros? Então porra. eu não vou bater em tu não. - passei a mão pelos cabelos. - mais fica esperta, que tu não é ninguém nessa porra pra tá de briguinha não.
Maria: ela me ameaçou caralho - aumentou o tom de voz.
Toni: foda-se. - falei no mesmo tom que ela. -ela tá grávida, de um filho meu, eu conheço ela o suficiente pra saber que ela não é capaz de ameaçar ninguém sem ter motivos, e se ela falou algo contigo é por que tu mexeu com ela
Maria: agora tu tem certeza que esse filho é teu? - falou com deboche. - no início não era.
Toni: cala a porra da boca, e some da minha frente antes que eu faça alguma besteira.
Maria: vou tomar banho. - se virou indo até a escada que dava no quarto.
Toni: morre, desgraçada. - falei apenas pra mim.
Fiquei olhando a vista da varanda, até que escutei um celular tocar, olhei pra trás e o celular da Maria tava em cima do sofá.
Resolvi atender, coisa que eu nunca fiz, olhei e vi o nome "papai", estranho.
Ela me disse que não fala com o pai tem muito tempo e que os dois não se dão bem.
Atendi.
Ligação on 📞
Xxx: Maria filha? Conseguiu alguma informação sobre a dona do alemão? Tô precisando saber de algo, só assim podemos organizar uma operação aí, essa traficante vai cair. - falou assim que eu atendi.
Ligação off 📞
Desliguei o celular sem falar nada, filha da puta desgraçada.
Na mesma hora mandei um rádio pra jughead e Verônica falando do ocorrido, subi até o quarto e entrei no banheiro onde a mesma ainda tomava banho.
Entrei no box e desliguei o chuveiro.
Maria: que isso? - olhou sem entender.
Toni: o que isso? - puxei ela pra fora do box que se enrolou na toalha. -isso se chama cobrança. - ela me olhou assustada.
Maria: como assim? O que tu vai fazer cara?
Toni: preparar uma cova pra tu, por que hoje é o dia da tua morte. - ela ficou pálida.
2 meses depois...
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Ｃｈｅｒｙｌ
Cheryl: eu preciso dela aqui. - respirei fundo. -eu quero ela aqui, chama ela por favor. - falei pra Caroline.
Jacob está prestes a nascer, mais por algum motivo eu preciso da Toni aqui comigo, eu quero ela comigo nesse momento, apesar das coisas que passamos.
Passou dez minutos, senti uma pessoa segurando na minha mão, olhei e era ela, o amor da minha vida estava ali.
Cheryl: você veio. - sorri fraco.
Toni: tô aqui, relaxa. - passou a mão pela minha cabeça.
Doutora: pronta mamãe? - assenti. -força. - pediu e assim eu fiz. -vamos mamãe mais força.
Coloquei todas as forças que eu tinha, mais estava me sentindo fraca demais.
Toni: vamos meu amor, por favor, tu consegue, pelo bebê. por nós. - assenti e tentei colocar mais força.
Até que escutei um choro invadir a sala, e suspirei aliviada.
Doutora: muito bem mamãe, aqui está seu bebê. - colocou ele no meu colo.
Cheryl: Oi meu amor, finalmente você está aqui, nos meus braços, eu te amo minha vida.
Toni passou a mão na cabecinha dele, e por um momento eu vi seus olhos brilharem.
Doutora: é cara do pai. - sorriu e Toni ficou meio sem jeito depois que eu olhei pra ela. -precisamos levar ele mamãe, daqui a pouco ele vai sentir fome e eu trago ele de novo. - disse e levou ele.
Cheryl: o que foi? - perguntei assim que vi ele chorando
Toni: me perdoa Cheryl... Por favor, perdoa por tudo o que eu disse, por tudo que eu fiz, eu nunca quis te magoar, eu te amo Cheryl, eu te amo, e tu sabe disso. me perdoa por favor! - se ajoelhou do meu lado e pegou na minha mão.
Cheryl: eu também te amo, eu te perdoo meu amor, mais se for pra ficarmos juntos novamente, vamos com calma tá? - ela assentiu e beijou minha testa.
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