imagines Aemond

Coisa Linda

O ar estava úmido pelo tempo que ela passou no banho, o vapor enchendo o quarto. Sua gravidez tinha sido mais difícil do que a última e ela não achava que estava aguentando bem enquanto respirava lentamente pelo nariz e pela boca. Suas mãos agarraram levemente a banheira quando o bebê em sua barriga decidiu chutar mais uma vez.

"Você está machucando sua mãe, pequena..."

Ela sussurrou.

A porta se abriu e passos foram ouvidos assim que ela se fechou. Ela sabia quem era quando os degraus se aproximaram da banheira e sorriu ao olhar para Aemond, seu marido. Aemond ajoelhou-se ao lado da banheira e traçou os dedos sobre sua clavícula.

"Eles estão lhe dando problemas?"

Aemond perguntou suavemente enquanto traçava as mãos até a barriga dela, achatando seu plano e sorrindo quando um pequeno chute foi dado em resposta.

"Eu estive neste banho a maior parte do dia, Aemond. Eu não consigo nem encontrar conforto na cama."

Ela disse, sua voz sumindo antes que ela estremecesse com outro chute que foi dado em sua bexiga.

Aemond suspirou enquanto esfregava a mão sobre o estômago dela mais uma vez.

"Você não deve causar tanto sofrimento à sua mãe, coisa bonita..."

Aemond sussurrou e sua esposa sorriu suavemente no momento de paz quando seu filho não se mexeu.

Aemond deu um beijo em seu ombro e depois mais alguns em seu pescoço, então ele se moveu para sua bochecha.

"Aemond..."

Sua esposa o repreendeu suavemente enquanto afastava a cabeça dele.

Ele sorriu e passou os dedos pelo rosto dela. Ela respirou pelo nariz e inclinou a cabeça contra o lado da banheira onde ele estava ajoelhado.

"Você é tão linda..."

Aemond sussurrou, quase em silêncio enquanto olhava para as belas feições de sua esposa e traçou os dedos para a nuca e depois de volta para o rosto. Aemond não perdeu o jeito que ela sorriu com seu comentário e sua respiração começou a se estabilizar.

Aemond puxou sua esposa do banho, não se importando que suas roupas ficassem molhadas. Ele a colocou em um dos assentos e a secou quando ela começou a cochilar. Pegando sua esposa, Aemond a deitou na cama e sentou-se atrás dela enquanto começava a colocar uma camisa nela.
Aemond puxou as cobertas sobre sua esposa enquanto ela estava deitada ali, respirando suavemente e sem um pingo de dor gravado em seu rosto.

"Uma coisa tão bonita..."

Aemond sussurrou enquanto traçava o dedo sobre o rosto dela mais uma vez, não sendo capaz de entender como um ser tão bonito e imaculado estava ao lado dele todas as noites.