imagines Aemond

Os deuses e todos

Eu amo a trilha sonora de crepúsculo, não poderia faltar ela.

Você observa, preocupada, enquanto seu marido esvoaça pela câmara do Pequeno Conselho, seus olhos seguindo sua forma ágil enquanto ele verifica e verifica novamente o pergaminho com notas que ele havia escrito para si mesmo naquela manhã - você acordou na hora pálida apenas antes do nascer do sol para vê-lo já curvado sobre a pequena escrivaninha em seus aposentos, rabiscando furiosamente com uma pena, seu cabelo claro brilhando na penumbra da vela ao lado dele. Todas as suas tentativas de atraí-lo de volta para a cama com você caíram em ouvidos surdos.

"Você sabe que não precisa fazer tudo isso," você aponta, sentado contra a mesa do Pequeno Conselho, seus olhos rastreando-o enquanto ele anda de um lado para o outro pelo espaço, repassando suas anotações pela décima primeira vez, "Seu único trabalho é chegar na hora como todo mundo, marido.

"As coisas vão melhorar com o tempo," ele sai correndo, fixando você com um olhar aguçado, "Quase duas luas se passaram desde Viserys..." Ele faz uma pausa, beliscando a ponta do nariz, "O mínimo que posso fazer é facilitar essa transição para Aegon e mãe.

"Meu amor, é uma transição para todos nós", você acalma, caminhando até ele e pegando suavemente sua mão. Seus dedos, ásperos por todos os seus anos de treinamento com espadas e lanças, envolvem instantaneamente os seus enquanto ele solta um suspiro cansado: "Você incluído. Aegon nomeou você Mestre da Guerra, não mestre de tudo."

"Eu sei," Aemond murmura, suavizando os olhos enquanto seu olhar traça sobre você, "Acho difícil ficar quieto quando há tanto caos - Dorne ainda não foi subjugada e há rumores de rebelião do Norte. Ainda há muito a ser contabilizado."

"Eu entendo", você o tranquiliza, seus dedos enroscando-se em seus longos cabelos prateados, os lábios se curvando em um sorriso enquanto o gesto faz seus olhos se fecharem por um segundo. "Mas todo esse estresse não pode ser bom para você, marido", você suspira, olhando para ele com um sorriso triste, "Você precisa de descanso e calma e... e eu preciso de você." Você quase sussurra, o rubor percorrendo suas bochechas enquanto os olhos de Aemond escurecem.

"Docinho..." Ele começa com um suspiro.

"Aemond, por favor," você o interrompeu, passando os braços em volta de sua cintura elegante enquanto deitava a cabeça em seu peito, o coração dele batendo forte em seu ouvido, "Não suporto ouvir outra desculpa, sinto como se você tivesse sido ausente por semanas."

Ele fica quieto por um momento, envolvendo seus braços longos e magros firmemente em volta de você enquanto apoia o queixo em sua cabeça, sua respiração é o único som na câmara de pedra. "Sinto muito", ele finalmente sussurra, passando a mão para cima e para baixo em suas costas, "Eu também sinto sua falta, minha doce menina."

Você cantarola, inclinando-se ainda mais em seu abraço depois de ficar sem ele por tanto tempo, "Você não me toca há semanas." Você diz baixinho, o toque dele já acendendo uma faísca na boca do seu estômago.

"Talvez esta noite", a respiração dele é quente contra o topo de sua cabeça enquanto ele fala em seu cabelo, "vou tentar interromper meu encontro com-"

"Você está dizendo isso há semanas", você o interrompeu mais uma vez com um suspiro, afastando-se para olhar para ele, "Não aguento mais, meu amor, preciso sentir você." Você choraminga, quase petulante como uma criança mimada. Se fosse em qualquer outro momento, se você estivesse menos desesperado, ficaria envergonhado com seu comportamento. No momento, porém, você não conseguia se importar enquanto olhava nos olhos escurecidos de seu marido, finalmente sentindo a paixão pela qual passou tantas semanas sem.

Aemond ri enquanto olha para você, em conflito entre sentir prazer em vê-la reduzida a tal estado e ao mesmo tempo sentir um fogo semelhante em sua própria barriga. "Querida, a reunião-"