imagines Aemond

Lykirī

"Você vai se casar com o segundo filho do rei. Príncipe Aemond Targaryen."

Essas foram as palavras do seu pai. Sua irmã olhou para você quase com pena e uma pitada de alívio, já que o destino se abateu sobre você e não sobre ela. Você simplesmente assentiu, aceitando o destino decidido por seu pai, assim como milhares de outras filhas antes e depois de você teriam feito.

Sua mãe veio pentear seu cabelo antes de dormir e, sem muita demora, lhe contou o que aconteceria depois do casamento, depois do banquete.

“Tudo o que você precisa fazer é tentar relaxar os nervos e prometo que será menos doloroso.”

O pensamento ficou preso em sua mente até o dia do casamento. E a aura que emanava do príncipe não ajudou. Ele era estóico a ponto de parecer uma estátua, sua postura rígida como um fuso, e havia algo perturbador nele que fazia os cabelos da sua nuca se arrepiarem quando ele pegava sua mão para recitar os votos de casamento. Medo, mas também uma vertigem estranha arrepiando sua pele ao sentir os dedos calejados dele em volta dos seus.

O banquete também não ajudou. O Príncipe Aegon se comportou como um bobo da corte, bebendo a ponto de se perguntar como conseguia ficar de pé, cutucando o irmão com piadas cruéis sobre seu olho e uma prostituta que havia feito de Aemond um homem muitos anos antes.

Você não sabia que tipo de lembranças desagradáveis ​​seu bom irmão acabara de evocar na mente do irmão dele. Aquela mulher e seu perfume barato, daquele jeito que ficou grudado em sua pele, em seus pensamentos por dias depois de sua única viagem à Baixada das Pulgas.

Então o príncipe mais velho se aproximou de você com seu hálito fedendo a dornês e foi então que o príncipe Aemond quebrou seu silêncio gelado, levantando-se abruptamente e olhando para você. "Venha, esposa. É hora de nos retirarmos."

O Príncipe Aegon bateu palmas como se estivesse diante de um show hilário, dizendo "Finalmente um pouco de diversão! A roupa de cama!"

Toda a multidão presente no banquete o acompanhou até os aposentos do príncipe. Os criados tiraram seu vestido, deixando você apenas de saia; você inconscientemente cobriu o peito, cruzando os braços para se esconder dos olhos gananciosos dos homens que espiavam pela porta, o Príncipe Aegon na primeira fila com mais uma taça de vinho entre os dedos.

Mestre Mellos convidou você a se deitar na cama, e você obedeceu, engolindo em seco, enquanto uma multidão de criados o protegia de vista enquanto o Meistre fazia sua humilhante inspeção.

"Tudo está em ordem, Vossas Graças", informou o Mestre ao Príncipe e à Rainha. E isso foi o suficiente para Aemond tirar completamente a máscara de ferro do rosto e ir direto para a porta. "O show acabou. Saia."

"Ah, vamos lá, irmãozinho. Deixe-me assistir, pelo menos. Posso te dar algumas dicas."

Aemond se elevava sobre seu irmão, e do seu assento na cama, você podia ver o irmão mais velho encolhendo a cada momento. "Esta não é uma prostituta comum da qual você está falando." Aemond fervia de raiva: “Ela é minha esposa, e você deve a ela o respeito que ela merece. Mais uma palavra obscena de sua boca, e eu rasgarei sua língua com minhas próprias mãos. Estou sendo claro?

"Deuses, irmão, você já está tão impressionado?"

Ele nunca obteve resposta, apenas a porta foi batida na sua cara.

Você ficou no meio da sala, torturando as mãos enquanto ele olhava para você da porta. Ele parecia inseguro sobre o que fazer, até que limpou a garganta e deu alguns passos hesitantes na sala.

“Você poderia tomar um pouco de vinho, se desejar. Pode... ajudar você. Ele disse, mas ao dizer isso, pareceu se arrepender de suas próprias palavras, visto que sua boca se contraiu como se tivesse acabado de provar algo azedo. As memórias poderiam surgir assim mesmo, repentinas e amargas.