imagines Aemond

modos á mesa

Aemond Targaryen sabia que não era querido. Ele era temperamental, impulsivo, o segundo filho de um rei não muito amado que sempre favoreceu sua filha. Nas conversas, ele era severo e mordaz; em particular, ele tinha tanta probabilidade de zombar de você quanto de rir e ser jovial. E então havia a coisa do olho.

Sempre parecia voltar ao assunto dos olhos.

Então, sim, ele não era o mais popular dos irmãos Targaryen, mas quem se importava? Ele tinha você. Rhaenyra e Aegon poderiam lutar pelo trono como crianças por um brinquedo. Helaena poderia criar seus filhos e fazer profecias enigmáticas. Seus sobrinhos bastardos poderiam treinar, encantar e angariar apoio para a reivindicação de sua mãe. Todos poderiam viver suas vidas odiando-o e julgando-o, ou menosprezando seu caráter, ele não se importava. Ele tinha você e você valia mais do que todos eles juntos.

Você era linda, inteligente, gentil e engraçada. Você foi corajoso, honesto e observador e o amava. Pelos deuses, você o amava. Ele via isso em seus olhos todas as manhãs, em seus sorrisos secretos. Ele ouviu isso na sua risada, na maneira como você suspirou o nome dele e enroscou os dedos em seus cabelos quando ele a tomou, e na maneira como você se entregou a ele, de corpo e alma. E ele te amou da mesma forma. Era um amor que era mais que amor, uma luxúria que era mais que luxúria. Era confiança, desejo, tudo consumia, era apaixonado e beirava a obsessão. Era tudo o que ele nunca se permitiu acreditar que poderia ter, e mudou completamente a sua vida. Você mudou a vida dele completamente.

Sua nova esposa. Só de pensar nisso, ele ficou arrepiado. S/N Targaryen. Sua esposa, S/N. Você era dele, apenas dele. Para sempre.

Ele tamborilou os dedos na mesa da pequena sala do conselho, inquieto. A reunião acabou. Seu avô ignorou os avisos de Aemond, mais uma vez, e agora a guerra provavelmente estava no horizonte. Aemond não se importava com isso, ele seria adequado para a guerra. Na verdade, ele sonhava com isso desde menino. E, no entanto, agora, pela primeira vez, havia um zumbido incessante em seu peito que parecia muito com ansiedade quando ele imaginava o país se levantando para se despedaçar.

“Aemond?” ele ouviu você perguntar.

“Meu amor”, ele respondeu, surpreso ao se virar na cadeira para encará-la, “o que você está fazendo aqui? Achei que você estava tomando chá com Lady Baela.”

"Eu estava", você concordou, andando e passando os braços em volta dele por trás do assento, "mas então sua mãe apareceu, então eu sabia que a reunião havia acabado e pensei em ver o que estava prendendo você."

Você cheirava a frutas cítricas e especiarias quentes e, ao se inclinar para frente para dar um beijo suave em sua têmpora, Aemond se deixou afundar no conforto de seu cabelo e na suavidade de sua pele. O nó de ansiedade em seu peito se afrouxou um pouco.

"Já está com saudades de mim?" ele perguntou provocativamente, entrelaçando seus dedos nos dele enquanto olhava para você.

Você sorriu, com aquele toque de maldade que os uniu todos aqueles meses atrás, "Sempre, meu príncipe."

Aemond permitiu-se examinar seu corpo descaradamente. O tecido escuro do seu vestido contra a pele, a maneira como o cabelo caía sobre os ombros, ansioso para ser tocado, a onda de calor no peito e a maneira como os olhos brilhavam de travessura e amor enquanto você o observava observando você. Era quase engraçado o quão rápido a inquietação se transformava em desejo, como mesmo tendo você há apenas algumas horas, ele queria mais. Ele sempre quis mais.

Ele sentiu, mais do que viu, sua respiração ficar presa na garganta enquanto seus olhos abraçavam sua pele, como um homem faminto olhando para um prato de comida fresca.

Ele cantarolou, apertando sua mão: “Seu príncipe, hein? Não sei se gosto do som disso.”

"Você não é meu príncipe?" Você respondeu, brincando e inclinando-se: “Talvez eu esteja na sala errada então”.