[Romance] [New Adult] [Drama] [Reencontro]
Marina Martins e Guilherme são cirurgiões respeitados, mas guardam segredos que os mantêm distantes do amor. No passado, Marina teve que tomar uma decisão difícil que a levou a se afastar de Guilherme, o ún...
Aviso: Neste capítulo, há cenas de violência doméstica. Se isso te incomoda, considere se quer continuar lendo. Essas cenas tratam de questões sérias e buscam iniciar conversas importantes. Se você estiver lidando com problemas similares, é essencial buscar ajuda.
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LEON SAIU HÁ UM TEMPO, E EU FINALMENTE CONSEGUI RELAXAR UM POUCO, A CASA ESTAVA PERFEITAMENTE ARRUMADA. Só que de repente a porta se abriu e um vento frio entrou, me deixando com um pouco de medo. Era Leon, com um cheiro forte de álcool.
Respirei fundo, tentando me preparar para o que viria. Ele estava com o rosto vermelho e os olhos vidrados, como se tivesse bebido muito. Eu sabia que não seria uma conversa agradável. Ele fechou a porta com força, mostrando que estava irritado.
— Aqui estou, minha princesa! — Ele disse, com um tom sarcástico. — Você é uma vadia!
Engoli em seco antes de responder, tentando manter a calma:
— Leon, por favor, não comece.
Ele deu um passo em minha direção, seu olhar carregado de desprezo.
— Será que seu amante também está aqui com você? — Perguntou ele, com um sorriso sarcástico.
— Leon, não estou te traindo, já te disse antes.
A sala estava quase escura, só tinha uma luz fraca vindo do abajur. A luz fazia sombras dançarem nas paredes, criando um clima de mistério e suspense. Os móveis, um pouco velhos, pareciam estar observando tudo, como se soubessem alguma coisa. Cada arranhão e marca nos móveis contava uma história, sobre o tempo passado e as coisas que aconteceram naquele lugar.
— Já chega! Cansei de ouvir a sua voz. Vamos sair hoje, vá se arrumar — disse ele com a voz rouca, deixando claro que não era uma opção.
Hesitei por um momento, sentindo um aperto no estômago e meu coração batendo forte. Sentia-me desconfortável e relutante. No fundo, eu não queria sair com o Leon, mas sabia que não tinha escolha. Era uma situação difícil, e eu me sentia impotente.
— Para onde vamos, Leon? — questionei com a voz trêmula, tentando esconder o medo.
— Marina, quando é que você vai aprender a ficar quieta? — Rebateu ele com frieza, se aproximando de mim e segurando meu rosto com força.
Tive que me esforçar para não chorar. Os olhos começaram a arder e as lágrimas brotaram, mas eu as contive com força. Senti uma dor aguda no peito e uma sensação de sufocamento. Queria gritar, mas sabia que isso só pioraria a situação.
Me sentia impotente e assustada. Era como se tivesse perdido todo o controle da minha vida. Leon era como um monstro que me dominava. Eu não sabia o que ele faria comigo se eu o contrariasse.
O Leon me controlava, e eu não sabia como escapar. Ele era mais forte e mais poderoso do que eu. Ele sabia todos os meus segredos e me ameaçava com eles. Eu estava presa em uma armadilha sem saída.