CONCLUÍDA
Chou Tzuyu vai para uma nova escola e faz novas amigas, elas apresentam a Tzuyu, uma garotinha, Minatozaki Sana, cujo tem infantilismo. Ao se conhecerem, Chou sente algo diferente, como se tivesse que proteger a menina do mundo e guardá-la...
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Chou Tzuyu
Estava no décimo terceiro sono quando uma música do Star Wars me despertou, me fazendo levantar freneticamente da cama.
A televisão se programou para desligar sozinha, então a única luz no quarto era a do meu celular tocando. Olhei pra Sana e ela estava dormindo como um bebê.
No visor estava o nome de Dahyun, e pela hora não entendi o motivo da ligação: já eram três da manhã. Mas então entendi o porquê da chamada quando Dahyun abriu a boca.
— Tzuyu, querida! Você já abriu a geladeira hoje? Digo, a janela.
— Dahyun...? Está bêbada? — foi retórico, óbvio que estava. Suas frases embaralhadas e o som alto demais dizia que estava na balada. — Merda, por que ligou pra mim?
— Chaeyoung... Vai brigar, Chaeyoung. — hesitou — você entendeu. Vem me buscar!
— Dahyun... — na mesma hora olhei pra Sana. Como eu levaria a garota pra uma balada? Mas não podia deixá-la sozinha, não é?
Também havia o fato de eu não ter carteira de motorista. Aprendi a dirigir com meu pai no ano passado, mas não tinha idade para ter carteira. O risco seria em dobro.
Eu fiquei longos minutos pensando no que faria, e com Dahyun ainda na chamada, avisei que chegaria logo.
— Sannie... Hey pequena.
— T-Tzuyu?
— Oi! Podemos sair rapidinho? Dahyun precisa de ajuda e não posso deixar você aqui sozinha. Mas deve fazer silêncio, okay? Não podemos acordar Chaeyoung.
— Tá... — seu olhar cansado não negou nada do que eu pedia, ela coçava os olhinhos a cada dois segundos indicando sono. Eu a ajudei a se vestir e me vesti também. E então me toquei que não sabia o nome do lugar.
— Dahyun? Me passa a localização?
— Vou mandar pra você. Está com a Sana?
— Sim sim, estou.
— Nayeon vai ficar uma fera quando souber que trouxe ela pra uma festa. — e riu arrastado.
— É por isso que não vai contar. Estou saíndo de casa, tchau. — Encerrei a ligação quando recebi sua mensagem de localização, não era muito longe.
Sana segurou na minha mão e foi quietinha até sair de casa, quando entramos no carro, coloquei ela no banco do passageiro e ela voltou a dormir sentada mesmo.
— Okay, pequena. Vai ser rápido, prometo. — murmurei como se ela ouvisse.
Eu não sei o que se passou na minha cabeça ao dizer 'sim' pra Dahyun, podia dizer para ela ligar para uma amiga, Momo talvez. Mas já estava no caminho, não faria isso a não ser que fosse necessário.
