Hirai Momo
— Elas já foram, você pode aparecer.
— Tzuyu ia me zoar tanto ao saber que eu estava aqui. — ela soltou um riso baixo, me dando um selinho demorado. — estava pensando aqui que podíamos fazer algo diferente.
— Por que? Cansou de ficar em casa só me beijando?
— Para de ser idiota, garota.
Dahyun me deu um tapa no ombro e sorriu para mim, e eu amava aquele sorriso. Eu mal podia acreditar que o tenho só para mim.
Estávamos saindo a uma semana, um "segredo" por enquanto. As garotas sabiam que a gente saiu, mas não sabiam o que aconteceu depois.
Bom... Não que seja interessante saber, afinal, nós só fizemos... Coisas. E nunca mais paramos.
Essa noite, ela dormiu em casa, falei para Sana não contar para ninguém, e espero que não conte.
— Vamos ao cinema?
— Que filme está passando?
— Tem um filme novo de terror, um de romance e um desenho.
— Quer o de romance?
— Tá louca? Eu quero assistir desenho. — comecei a rir — qual a graça? Estou falando sério.
— Nem fodendo. — parei de rir quando percebi que ela estava falando sério. Perfeito, a garota que eu gostava é uma criança.
— Mas já que você está rindo do meu gosto, então tá, vamos ficar em casa, nem queria mesmo. — choramingou o que me fez revirar os olhos.
— Vai se arrumar, vai?
— Eba! — deu pulinhos de alegria — eu vou tomar banho, quer me ajudar?
— Olha, essa proposta é bem interessante, talvez irrecusável. — sorri maliciosa.
— Dahyun? Tem certeza que você quer assistir Minions? — perguntei, estávamos na fila do ingresso, olhava atentamente para o cartaz gigante do filme de terror que parecia ser muito interessante, eu amava esse estilo de filme. Mas o que não fazemos por amor?
— Sim! Não vamos refutar, tá bom?
— Tá.
— Boa tarde, qual será o ingresso? — um moço relativamente baixo e moreno, provavelmente estrangeiro, perguntou com um sorriso.
— Vai ser para os Minions. Uma inteira e uma meia estudante. — ouvi Dahyun rir ao meu lado.
— Qual a graça, idiota?
— Eu só acho fofo você ainda estar na escola.
— Não faz nem dois anos que você saiu da sua, fica quieta.
— Deu vinte mil wons, senhora. — paguei o ingresso entreguei a Kim, que guardou na sua bolsa.
— Pode ir entrando, eu vou pegar pipoca. Quer alguma em específico?
— Eu gosto com bastante manteiga.
Acabei comprando uma pipoca doce e uma barra de chocolate também, demorei um pouco para achá-la depois dentro da sala, e sorri quando ela acenou pra mim como uma criança.
— Você trouxe chocolate? Obrigada! — era muito fofo ver Dahyun feliz, parecia que tinha dez anos de idade. — Ei... Você não sabe quem está aqui também.
— Quem? — ela apontou para algumas fileiras a frente da nossa. — É quem eu estou pensando que é?
— Tzuyu e Sana. Sim.
— Meu Deus que fofas! Jurei que iriam para algum parque ou sei lá. Quer ir cumprimentar? — ameacei levantar, mas ela esticou seu braço na minha frente, me impedindo.
— Deixa elas, podem ficar com vergonha. Fora quero saber se vai rolar algo.
— Rolar o quê?
— Sei lá, um beijo?
— Beijo? Mas Sana...
— Só porque ela age como uma criança não quer dizer que não possa gostar de alguém. — fiquei quieta pensando sobre o assunto. O filme iria começar e se eu abrisse minha boca, Dahyun iria me matar.
— Ei! Olha! — ela deu tapinhas chamando a minha atenção. — a Sana deitou a cabeça no ombro dela. — parecia uma fã lendo fanfic, eu ri. — que fofas, vão namorar!
— Acho que você precisa parar de prestar atenção nelas... — segurei seu queixo e virei lentamente seu rosto para mim. — ... E prestar atenção em mim. — a puxei para um beijo.
Acho que eu realmente estava viciada nos seus lábios.
— Eu estou viciada nos seus lábios.
— Ah é? Eles tem gosto do que?
— Hm, não sei, é um sabor único que nunca provei. Uma droga que não me mata, me faz me sentir mais viva.
— Às vezes você fala umas coisas tão boiolas. Eu gosto disso.
— Você me deixa assim. — voltei de encontro com seus lábios, me segurando muito para não beijá-la direito e com vontade. Seria desconfortável, já que estávamos dentro do cinema.
— Seus lábios também me viciaram. Eu beijaria milhares de vezes até meus lábios ficarem roxos e caírem.
— Então faça isso. — dei selinhos rápidos nela e voltei a assistir ao filme, antes que alguém reclamasse.
O desenho era até interessante, não me chamava muita atenção já que Dahyun estava do meu lado. É como se você precisasse olhar pra Terra, mas o Sol esta brilhando muito forte bem do seu lado. Mas isso nunca seria algo ruim.
Em determinado momento, Dahyun pegou na minha mão, entrelaçando nossos dedos, e eu tive borboletas.
Eu sei que estávamos quase namorando mas eu me sentia tão bobinha com essas coisas. A alguns dias eu jurava que ela nunca me notaria e só ficava com qualquer um. Mas hoje, ela parou tudo isso para ficar comigo. Ela gosta de mim e isso me enlouquece.
— Tá gostando do filme? — ela sussurrou ao pé do meu ouvido.
— Sim, por quê?
— Não sei, acho que você está distraída.
— Não estou, só estava pensando em você.
— Em mim? — ela me beijou. Aguentem a melação, eu amava essa garota. — você viu? Acho que Sana dormiu. — apontou novamente para as duas — ela não se mexe a alguns minutos... A Tzuyu deve estar brava, ela diz que Sana sempre dorme no meio dos filmes.
— Se você dormisse agora, eu com certeza te deixaria aí e ia embora.
— Nossa, que amor! Ainda bem que você é bem fofa e querida comigo. — disse irônica.— Agora presta atenção no filme, vai.
— Não consigo com você do meu lado.
— O que quer dizer com isso?
— Eu acho que a gente podia ir no banheiro rapidinho, e depois voltamos.
— Você é um coelho mesmo.
— Ah, Momori, não me fale que você também não quer.
— Tá. Só uns beijinhos, até sua distração voltar. Paguei caro no cinema então vamos terminar de assistir, okay?
— Sim, assim que voltarmos. Fica tranquila, não vamos perder o filme, vai ser rápido.
— Ta bom, vamos.
[...]
Aproveitem bastante esse capítulo porque não sei quando a bonitinha da gloverwriter vai atualizar novamente.
Vão cobrar ela, eu deixo!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Like a baby | Satzu
FanfictionCONCLUÍDA Chou Tzuyu vai para uma nova escola e faz novas amigas, elas apresentam a Tzuyu, uma garotinha, Minatozaki Sana, cujo tem infantilismo. Ao se conhecerem, Chou sente algo diferente, como se tivesse que proteger a menina do mundo e guardá-la...