CONCLUÍDA
Chou Tzuyu vai para uma nova escola e faz novas amigas, elas apresentam a Tzuyu, uma garotinha, Minatozaki Sana, cujo tem infantilismo. Ao se conhecerem, Chou sente algo diferente, como se tivesse que proteger a menina do mundo e guardá-la...
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Minatozaki Sana
Sannie não conseguia parar de soluçar. O choro escorria pelos olhinhos e doíam demais.
Contei cinco minutos quando Chewy saiu do quarto e depois, minha irmã entrou. Sannie não percebeu a tempo o olhar de culpa que minha irmã carregava, e tudo o que fiz foi abraçá-la como se fosse a última vez.
— Irmã... Eu quero ir pra casa. — Suspirava profundamente ouvindo o coração de Nayeon bater rapidamente. Ouvir o coração de quem eu amava me acalmava, e eu conseguia normalizar minha respiração com os batimentos dela.
Nayeon sempre esteve comigo, mesmo com a diferença de idade ela sempre cuidava de mim, e quando Sana cresceu de corpo mas manteve a mesma mentalidade, ela continuou ao meu lado. De início ela ficou receosa, não sabia como agir e o que fazer, mas ela conseguiu me acolher do jeitinho que era.
Quando os pais da Sannie morreram, nosso laço ficou mais e mais forte. Nayeon cuidou de mim quando eu mais precisei e fiquei no extremo da minha condição.
Nayeon nunca decepcionou Sana.
Ela aceitou me levar para casa, as meninas não questionaram mas sei que Nayeon deu um sinal de que algo aconteceu, eu senti.
Mas Sana não foi capaz de sentir a culpa evidente emanando de Nayeon, estava tão preocupada pensando em Tzuyu e tudo o que ela disse, tudo o que ela fez que me machucou e como amo minha irmã por sempre estar comigo.
Mas eu comecei a estranhar como Nayeon estava agindo depois do que aconteceu. Ela me convidou para dormir com ela na sua cama Queen Size, e me acordou com um café na cama preparado, todas as minhas comidas matinais favoritas estavam ali, cogitei ser meu aniversário mas era final do ano. Nayeon perguntou se eu queria ir no parquinho, na sorveteria e no shopping, mas eu não estava no clima. Talvez ela realmente quisesse me animar mas ela estava quieta demais o que mais parecia alguém que faz algo ruim e faz coisas boas pra compensar. Resolvi tirar as minhas próprias conclusões na janta. Estávamos sentadas na mesa cheia de comida, a maioria iria parar na geladeira para ser almoço da primeira semana do ano, mas era ano novo então estava tudo bem.
— Por que está sendo carinhosa? — questionei com as bochechas cheias de comida. Ela sorriu tristonha e isso me fez murchar.
— Sana... Ahm... Como eu te digo isso?
— Aconteceu alguma coisa?
— Eu preciso te contar uma coisa, mas você tem que me prometer que vai ouvir eu dizer primeiro e depois você pode dizer a vontade.
E ela contou.
Contou sobre tudo.
Contou que ela proibiu Tzuyu de me ver, que Tzuyu estava certa e ela errada. Contou toda a história e como ela se sentiu.
Tzuyu me amava.
Tzuyu ainda me ama.
Me questionei o porquê Nayeon fez isso, porque ela me impediu de amar.
