CONCLUÍDA
Chou Tzuyu vai para uma nova escola e faz novas amigas, elas apresentam a Tzuyu, uma garotinha, Minatozaki Sana, cujo tem infantilismo. Ao se conhecerem, Chou sente algo diferente, como se tivesse que proteger a menina do mundo e guardá-la...
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Chou Tzuyu
— E então? Qual foi sua parte favorita? — sugo o canudo do milkshake, o ofereço silenciosamente a Sana mas ela nega.
— Sannie gostou! A parte mais legal foi quando o narigudo encontrou os bichinhos amarelos! — eu ri de sua fala.
— O nome dele é Gru, e os bichinhos são os Minions. E você, está com a boca toda melada de sorvete. — sorri. Nós estávamos sentadas em frente a uma das sorveterias da praça de alimentação. Sana insistiu em pegar um sorvete de morango, mesmo eu dizendo que milkshake era bem mais gostoso.
— Eu sabia, só não lembrava. — sorriu sapeca.
— Depois daqui, vamos apenas passar em uma loja pegar uma compra que Chaeyoung fez pela internet mas ainda não buscou, e então vamos pra casa. — seu sorriso diminuiu um pouco.
— Mas já?
— Se quiser, podemos ficar um pouco no parquinho perto de casa. O que acha?
— Sim, sim, sim!
— Combinado. — peguei um papel toalha em cima da mesa para limpar seu rosto. Sua boca estava com sorvete para todos os lados.
Alcancei sua bochecha e limpei calmamente. Senti a garota paralisar por um momento, não entendi o motivo. Seus olhos estavam vidrados em mim e ela prestava atenção atentamente nos meus movimentos.
— O-o que você está fazendo?
— Limpando sua boca, ué. Está toda suja de sorvete. Por isso também milkshake é bem melhor, é quase impossível se sujar. — ela ficou quieta. — prontinho.
— Obrigada.
— Vê se não se suja mais. Chegando em casa vamos direto para o chuveiro, olhe, tem sorvete até no seu cabelo. — assim que coloquei uma mecha solta atrás da sua orelha, ela paralisou novamente. — o que foi? Você está bem?
— S-sim? — disse coma a voz baixa — estou. Sannie só está nervosa...
— Nervosa? Por quê?
— É que... Sana quer te dizer uma coisa, Tzuyu.
— Pode falar, pequena.
— Eu queria dizer-
— Boa tarde. As senhoritas vão usar essas cadeiras? — aponta para os dois lugares vazios na mesma mesa que a nossa, interrompendo Sana. — desculpa atrapalhar.
— Imagina, moça, não estamos usando, pode levá-las. — faço uma referência para a mulher de seus aparentes quarenta anos e um sorriso bonito.
— Obrigada.
— Imagina. — me virei para Sana, ela estava distraída olhando para o seu sorvete inacabado. — O que você iria falar, pequena?
