Capítulo quatorze - Os caminhos por onde irei, são a distância dos seus olhos.

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Oii meus elefantinhos, como vocês estão?

Se eu contar o quanto eu estava sentindo falta dessa fic e de vocês, ninguém acredita. Sei que to atrasadinha mas eu aproveitei o pouco tempo livre que eu tinha pra atualizar as outras fics em andamento que tenho aqui, e essa em específico eu queria dar mais atenção. Ainda mais agora nessa fase final dela :(

De qualquer jeito, quem me segue no twitter sabe as merdas que eu andei passando e etc. E também sabe que eu demoro, mas nunca desisto, podem sempre esperar por atualização que eu apareço.

Vamos lá, esse capítulo exige bastante atenção nas datas. E, como eu havia dito, ele é literalmente o maior de toda a fic. Porém, ele não é o último e com isso, ainda tem MUITA água pra rolar nos dois últimos capítulos (15 e 16).

Leiam as notinhas finais se puderem, por favor! :)

E claro, MUITO MUITO MUITO OBRIGADA PELOS 68k de leituras, vocês não sabem o quanto eu fico feliz com isso! RUMO AOS 100k!

Por fim, espero do fundo do meu coração que amem ler esse capítulo tanto quanto amei escrever, e me desculpem qualquer erro desde já!

Boa leitura!

[...]

Texas, 1994.

"Mãe, eu não quero morrer. Mas às vezes, eu acho que nunca desejei ter nascido."

Ecos.

A voz de Freddie soava como eco para mim, longíquo e distante dos meus ouvidos, mas perto o suficiente do meu coração. Entrava, bem fundo e levava junto a pouca sobriedade que me restou da última noite.

Mas era mais uma vez, mais um dia.

A cor do teto daquele trailer se tornou um verdadeiro enigma, vezes eu via ele na cor beje, quase misturava-se com um tipo de marrom claro, não sei dizer ao certo. Em outras, ele era completamente branco, sem qualquer erro ou defeito. Isso era fácil de desvendar, na verdade, já que nos dias em que o via na cor branca, significava que bebi um pouquinho só, quase completamente sóbrio. E nos dias que eu via a cor beje, eu mal lembrava meu nome ou da onde eu vim.

E honestamente, ando preferindo a segunda opção.

Sentia meu corpo inteiro doer, meus olhos eram pesados e ardiam, lacrimejando um pouco. Vai saber o que era isso, talvez fosse o excesso de shows, talvez o excesso de álcool, talvez o excesso de cigarros, talvez o choro exagerado que me rasgava o peito, todas as noites. Talvez só um mal-estar rotineiro de um cara normal vocalista de uma banda.

Ou, talvez tudo isso junto.

— Acorda! — Suspirei pesado, ouvindo a voz de Jimin. — Taehyung... — Tentou mais uma vez, agora balançando o meu corpo para ver se eu acordava completamente.

— Hum...? — Respondi, resmungando. Não conseguia abrir muito os olhos, e minha cabeça parecia que estava prestes a explodir.

— Vai acordar só no dia do show? — O rosado perguntou, claramente irritado comigo. Pegou algumas das minhas roupas jogadas ali pelo ônibus, e eu o ignorei completamente, voltando a querer dormir. — Você bebeu ontem, não foi? — Puxou a coberta que eu usei para cobrir meu rosto da claridade.

— Só mais um pouquinho...— Coloquei um travesseiro na cara. Ouvi o mai baixo bufar, agora muito mais irritado.

— Tae, nós precisamos ir hoje mais cedo para conhecer o estádio. Marcamos de montar tudo hoje para adiantar, lembra? — Agora foi a vez de Yoongi falar, que tinha mais calma na voz que o outro baixinho. — Tome uma aspirina, anda... — Com muita dificuldade, eu me esforcei para levantar da cama.

Entre Telas e Guitarras [KTH + JJK]Onde histórias criam vida. Descubra agora