Oiiii elefantinhos, como vão? não vou me alongar nas notas daqui porque as do próximo capitulo (ultimo) estão gigantes! E também, falei da minha ausência aqui no mural da Wattpad. Sem muitas desculpas.
Queria também dizer que infelizmente perdi as capinhas que eu costumava por nos capítulos, por isso esses dois terão que ser postados sem. Mas, vou refazer todas e editar um dia desses.
Só vim aqui pra dizer que eu estava morrendo de saudade dessa bichinha e hoje to postando a finalização.
Espero do fundo coração que gostem e tenham uma ótima leitura!
Sei que não tem muito a ver com a fic, mas na última cena desse capítulo eu escrevi escutando a música Anchor - Novo Amor, caso queiram ouvir enquanto leem.[...]
P.O.V PINTOR
Janeiro, 1993.Algumas semanas depois da exposição "Corpo".
O nascer do sol era colorido por tons fortes de laranja e amarelo, as cores batiam em meus móveis desarrumados da minha sala. A manhã era silenciosa, o som de que ninguém ainda realmente tinha acordado, a cidade inteira parecia dormir. Caixas de papelão permaneciam espalhadas pelo meu apartamento, e eu não tinha a intenção de arrumá-las, ou, colocar todas as coisas que havia dentro delas em seus devidos lugares. Do balcão da minha cozinha, eu observava a vista dos prédios da cidade ao lado de fora dos vidros da minha cobertura. Aquela mesma na qual Taehyung havia me convencido a morar.
O morno do sol encostava na minha pele com cautela, e em silêncio, eu permanecia pensativo. E, já não tinha tanta graça assim. Os vidros que eram as paredes daquele apartamento, a vista, a bagunça de uma mudança que provavelmente vou deixar ali até talvez me mudar novamente, um dia. A decoração que nunca seria feita pelo roqueiro, a mesma que um dia ele havia me prometido. Nada importava.
Nada realmente tinha mais graça.
"Em cada um deles" a voz de Taehyung ecoava dentro da minha cabeça, e lembrava-me todos esses dias que passaram, dos olhos negros cristalizando-se aos pouquinhos enquanto me ditava. Também procurava por respostas, assim como os meus. E me faz pensar que, por orgulho, nós queremos respostas para tudo.
E por sabedoria, deveríamos desistir de certas perguntas.
E no meu caso, fui orgulhoso.
Taehyung poderia partir meu coração em dois, mas se ele se curasse, voltaria a bater por ele.
Era amor. Não havia de como não ser. E mesmo assim, nada o impediu de ir embora. E e nada me impediu de deixá-lo ir também. Mesmo que eu permanecesse aqui, por algum tempo, esperando. Meu mal talvez tenha sido colocar tudo de mim, em nós dois. Eu sei que estaria mais seguro se não colocasse a minha alma em tudo, mas acho que essa foi a forma mais sincera que encontrei de viver.
E eu sigo, sobrevivendo.
Caminhei lentamente deixando um carinho simples e rápido nos pelos de Greezy, depois me aproximei de umas das minhas telas, tirando o lençol que cobria um pouquinho delas. Acabei por sorrir, tristemente, quando o vi no quadro. Ou melhor, parte dele desenhada numa tela pequena. Observei os meus próprios traços colocados ali, com precisão. Cores extravagantes sendo usadas para detalhar bem parte dele, tal como ele é.
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Entre Telas e Guitarras [KTH + JJK]
FanfictionTaekook | Retrô | Lemon | Romance | Drama | O ano é 1992. O rock dos anos 70 e 80 domina a indústria musical e midiática, enquanto os CDs começam a substituir os discos de vinil e as fitas cassete. Kim Taehyung, um estudante de música com cabelos ve...