Tão pequeno, pálido, quebrado, morto, meu filho agora está morto, as palavras não se encaixava, como quebra cabeças diferentes, mesmo após ver a explosão, ou de tê-lo em meus braços não parece o Jason, não o meu filho, tão... palido.
Fico o resto do dia como um robô que compria a programação. Seu enterro não veio quase ninguém-não que eu tenha chamado alguém- apenas o Roy, a Bárbara e Alfred que quase não se manteve de pé, nunca tinha visto daquele jeito, e eu, bem eu estou como um telespetador alguém de fora. Parte de mim, uma parte bem maior do que assumiria, queria que fosse eu, queria ver o Jason crescendo se formando, namorando, me irritando, a fase rebelde-não que ele já não fosse-, sendo o garoto que eu conheci naquele beco.
A outra parte queria que o coringa não tivesse se entregado, queria bater nele, cogitei fazer isso, e se não fosse o Alfred já teria feito, faz quase um mês que Jason se foi, quase um mês que eu não como, ou durmo direito, quase um mês que eu sou o Batman, não o Bruce, não o pai, apenas máscara.
Sem pensar muito continuo a socar a maldita cara desse traficante, ele falava algo que eu nem se quer ouvia, depois o deixo pendurado no poste e saio, volto a bat caverna tentando achar aonde o pinguim tinha se metido, não podia deixa-lo sair impune de um dos maiores contrabando de Gotham, tiro o capuz e começo as buscas.
-Bruce.-ouço a voz do grayson atrás de mim, sem tirar os olhos do computador pergunto:
-Alfred ou Bárbara?-Ele vem para o meu lado, seus olhos vermelhos mostrar que ele havia chorado, ele tinha alguns hematomas no rosto, ele não andou dormindo muito, não o via desde quando busquei o Jason na torre titans.
-Os dois, mas não vim por eles.-Sua voz parecia sincero, mas eu o conhecia se não fosse por muita insistência ele não viria.- Bruce sinto... -Grayson para, como se fosse incapaz de terminar a frase sem chorar. -Qual foi a última vez que dormiu? -Ele troca o assunto, e eu volto a olhar o computador, como se focar naquilo fosse mais fácil do que olhar para os olhos quebrados de Dick.
-Eu estou bem.-Tento manter a voz firme, apesar dela sair um pouco rouca.
-Não foi isso que perguntei. -ele suspira tentando pensar na melhor abordagem -Bruce...Ele Não ia...
-Não sabe o que ele ia querer!-Eu quase um grito, desde que Jason se foi todos tentam me dizer o que ele iria ou não querer. -Ele não está aqui, mas gotham continua a mesma, então eu tenho o que fazer.
-Eu sei que essa cidade é importante, mas não vou deixar isso te consumi, então vai dormir! Eu dou conta por 2 ou 3 horas.-Dick tenta soar firme, mas parece que está falando com um boneco de porcelana que a qualquer sinal de hostilidade fosse quebrar.
-Não! Dick eu não preciso...
-Não é uma questão de necessidade! Porra Bruce você está mal, eu me importo você é...
-Você foi embora! -Digo irritado, tinha me acostumado ao Dick me evitando, não conseguiria aceita-lo de volta só para perde-lo.
-E não precisa voltar- saiu bem mais baixo qur a primeira, mas ele ouvi, dick parou como se tomasse um choque, posso vê-lo segurar as lágrimas, afastando o que eu falei, tentando fingir que não afetou, mas eu sei que feriu, talvez esse fosse o plano, ou talvez eu nem tivesse um plano.
-Bruce sei que doi, mas já faz um mês, há um mês que você não vive... Não estou dizendo para fazer uma festa e comemorar, só o básico, Alfred disse que seu sono é de 5min ou menos, e sua alimentação é apenas quando ele obriga.- Ele suspira, visívelmente cansando.-Por favor venha comigo, vá tomar um banho e comer Bruce, descanse.-Dick quase implora, com seus olhos vermelhos.
-Richard...-Estava difícil reuni forças para contestar.
-Não Bruce! Não vou deixar você se matar... Não posso perder você, pode ser egoísmo, mas eu não me importo, Bruce faz isso se não por você por mim, faz pelo Alfred que perdeu um neto e não quer perder seu filho... pai fica comigo.-Na última frase ele puxou minha mão, evito olhar ele nos olhos Grayson sempre foi bom em me amolecer e tudo o que eu não queria era dormir e sonhar com Jason naquele estado, mas não ouvia ele me chamando de pai desde que saiu de casa e vê-lo nesse estado... apenas me levanto, ele tenta mudar a postura, preparado como se eu fosse explodir com ele, ao invés disso eu o abraço, o menino fica em choque por alguns segundos depois me abraça como se eu fosse desaparecer se ele solta-se. -Eu sei que é difícil, mas por favor... -ele disse com uma voz roucam
-Tá tudo bem... tudo bem.-Eu falei enquanto aliava seu cabelo numa tentativa falha de acalma-lo
-Não, não está você está se matando-O desespero que ele carregou na voz me quebrou, e mesmo sem querer algumas lágrimas me escaparam.
-Uma hora.-disse sem solta-lo, ele foi aos pouco se acalmando, mas ainda soluçando
Limpo suas lágrimas, apesar de tudo era bom tê-lo por perto, mesmo sabendo que não duraria e provavelmente amanhã estaríamos brigando.
Ele me acompanhou até o quarto em um silêncio reconfortante, quando chegamos disse algo como"tome banho, vou ver o que cozinho.", mas ele soluçava tanto que não dava para ter certeza.
Tomo meu banho, como as torradas e o suco, que com certeza ele colocou remédio no suco porquê eu nem se quer termino de comer direito e apago por bem mais de uma hora.
Esse foi o fim, pelo menos da primeira etapa, espero que tenham gostado, e que acompanhe o Jason se tornando o capuz vermelho...
Votem e cometem o que esperam daqui para frente.
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A Dupla Nem Tão Dinâmica.
FanfictionAqui conta a história do Jason todd , pelo ponto de vista do mesmo. O Jason como Robin não deu muito certo, havias brigas, desobediência, e muita rebeldia, então veremos esse momentos pelo ponto de vista do rebelde da bat family. Bem precisamos de m...