A sensação foi como se eu estivesse afundando em um abismo escuro e gélido. Não havia luz, apenas uma escuridão sufocante. Eu estava ciente da minha própria existência, mas era como se estivesse flutuando em um vazio sem fim.
Então, algo mudou. Uma luz distante, como um farol em meio à escuridão. Um calor começou a se espalhar por todo o meu corpo, e eu sabia que precisava chegar até aquela luz. Lutei, me debati, me forcei em direção à luz. A escuridão resistiu, mas eu estava determinado a escapar. A dor, a fúria, a determinação... todas essas emoções me impulsionaram para a frente.
A sensação de emergir da escuridão foi avassaladora. A luz era intensa, quase cegante. Eu gritei de dor e confusão, e foi então que percebi que estava vivo, renascido. Ouvi ruído vozes embarcadas como ecos distantes.
Eu estava deitado no chão de pedra fria, tremendo e ofegante. Olhei ao redor e vi que estava em algum tipo de câmara subterrânea. O cheiro de terra molhada e musgo encheu o ar. E tudo voltou a ser preto.
-Jason?-Acordei com uma mulher em minha frente, sua pele bronzeada e olhos verdes, um cabelo escuro e extremamente liso tudo nela era perfeitamente lindo.
Agora estava em uma cama nada confortável, conseguia senti a confusão, o vazio e a escuridão ainda dentro de mim.
-Eu? Onde eu estou? Quem é você?- Minha cabeça rodava, meu coração estava acelerado e minha cabeça dois, o que estava acontecendo?
-fique calmo, eu me chamo Thalia Al Ghul.-Sua voz era firme mas ainda assim suave.-E você está no Oriente médio, em uma sede secreta da liga das sombras.
-Liga das sombras? O que é isso? O que vocês fizeram comigo?!-tentei me afastar dela e quase caio no chão.
-É muita coisa para processar, por hora precisa saber que lhe demos uma segunda chance..- ela se levantou, tinha curvas fenomenais e roupas que fazia questão de mostrá-las.-Ras te espera no salão principal, se arrume e desça.
Depois disso ela saiu me deixando sozinho. No meu corpo havia cicatrizes e hematomas que eu não me lembrava de como havia conseguido. Meus olhos tinham olheiras e minha pele estava pálida como um cadáver, no espelho observei com atenção tentando me lembrar de algo que pudesse me ajudar, nada. Meus olhos estavam azul, mas com um verde... verde... Essa cor despertava algo em mim, não sei, algo ruim.
Me afasto do espelho e obedeço Thalia, depois do banho saio do quarto havia um corredor grande, havia algumas portas, mas me atentei em uma em específico, dentro tinha uma criança de no máximo 3 anos, pendurada de ponta cabeça, sendo presa por corrente e vendada, parecia está tentando se soltar mas com muita dificuldade.
Corro até o garoto tento soltar, as correntes estão quentes e acabam queimando minha mão. Procuro algo para ajudar o menino e encontro um alicate que corta corrente e faço isso.
Seguro a criança para que ela não caia no chão e ajuda ela a se soltar, retiro a venda e ele me encara confuso.
-limadha bihaqi aljahim faealat dhalika?- ele fala furioso.
-é o quê?- pergunto confuso.
-Americano?-Ele fala com um sotaque carregado.
-Sim?
-Por quê?- Sua feição ainda estava brava, agora tinha um certo desprezo em seus olhos, algo que não se vê em uma criança.
-Por que eu te soltei?-Pergunto ainda confuso, esperava algo parecido com um obrigado. Ele balança a cabeça para confirmar.
-Porque você é uma criança, não tinha que está me agradecendo?-Sua cara se torna cética, era como vê um adulto no corpo de uma criança de três anos.-Qual o seu nome?- Pergunto trocando o assunto.
-Damian, neto do cabeça de demônio.-Ele fala como se fosse um título da monarquia como:"Damian o príncipe".
-Okay, Damian neto do cabeça de demônio, por que estava acorrentado?-Ele me olha ligeiramente confuso, acho que ele não sabe muito bem o meu idioma.-Acorrentado?- pergunto novamente dessa vez apontando para as correntes.
-Treinamento.
-Treinando o quê suicídio? -novamente ele me olha confuso, apenas balanço a cabeça dizendo que não era nada.-Quantos anos?- pergunto.
-Cinco.-Encaro incrédulo, mas não contesto.-Por que estás aqui?
-Bem eu estava indo...-lembro de que Thalia tinha dito que rás tava me chamando, espero que eu não estava muito atrasado.-onde é o salão principal?
Ele sai andando e eu apenas o sigo, percebo que ele está com uma ceta dificuldade, talvez seja por causa do "treinamento".
Depois de alguns lances de escada e corredores que não tem nenhuma diferença chegamos ao salão principal.
Se tratava de um cômodo extremamente grande piso mármore branco diferente do restante que era de madeira escura, as paredes de gesso com pinturas retratando o quê imaginava ser a liga das sombras em diversos países do mundo, mais a frente tinha uma escada pequena de três degraus para três tronos e no meio estava quem imagino ser Rás Al ghul, na direita estava Thalia e a sua esquerda estava uma mulher bem parecida com Thalia, mas seus olhos eram negros, e parecia ser menor que Thalia. Na sala também contava com guardas, parados como estátuas.
Assim que entramos Damian se ajoelhou em respeito, observei por alguns segundos o menino seu cabelo naquele momento caia nos olhos, sua pele morena assim como toda a família parecia reluzir na luz daquele local, e seu corpo estava incrivelmente rígido como os soldados, e por alguns segundos aquele simples gesto de respeito fez meu coração apertar.
-Ajoelhe-se.-damian disse como um sussurro, obedeci no mesmo instante.
-Vejo que já está de pé Jason, e que conheceu meu neto.-Diferente de Damian o inglês de Rás era perfeito assim como tudo nele, não havia um fio de cabelo fora do lugar em Rás Al ghul.- imagino que tenha muitas perguntas, por isso vamos dar uma volta que eu faço questão de retirar as suas dúvidas.
Dito isso saímos da sala, olhei mais uma vez para Damian mas ele focava apenas em seu avô.
-Jason do que você se lembra?-ras perguntou quando virmos o corredor.
-Nada...senhor- Não sabia como me referir a Rás, então optei pelo formal.
-Nao precisa me chamar de senhor Jason, Rás está de bom tamanho.
-Certo.
-Por que acha que estas aqui?
-Thalia disse que me deu uma segunda chance.
-Sim... Jason você era um garoto pobre, mas um homem chamado Batman te adotou, você o admirava como um pai, embora a situação fosse diferente ele alimentou essa ideia, mas a realidade é que você era um soldado, um peão no jogo do Batman, você era um arma para a "salvação" de Gotham.- ouvia a tudo atentamente, minha boca estava seca e em minha mente eu tentava buscar por qualquer informação que confirmasse ou negasse essa história, mas uma vez nada.
-Você acabou morrendo Jason nas mãos de um palhaço, mas eu achei que sua vida estava longe do fim, poderia achar bondade nessa história, e decidi trazê-lo de volta a vida.
Ele parou de andar na frente de uma caverna com um lago verde, a cor mais uma vez despertou uma raiva em mim algo que fugia do meu controle.
-Jason, você pode salvar pessoas, incluindo Gotham, pode ser mais que uma arma, e pode acabar com o sofrimento de milhares de pessoas, esse palhaço Jason. O coringa..-Uma risada ecoou em minha mente deixando tudo turvo, minhas pernas enfraqueceram, me fazendo ficar de joelhos. -Batman o deixou sair impune, ele ainda pode matar mais pessoas.
Não tinha certeza de que Rás dizia a verdade, embora não fazia sentido duvidar de Rás, por quê ele mentiria? E algo em mim sabia que apenas o nome coringa era o suficiente para me fazer meu corpo perder os sentidos.
Volteeiii!! Bem desculpa a demora, mas eu fiquei confusa em como segui essa história, espero que vcs tenham gostado🥰🥰, desculpem os erros ortográfico pois estou escrevendo pelo celular.
Obs:vai ter muita diferença com as HQs pois eu não tenho HQs, nem achei onde ler de graça (se souberem aceito recomendações) mas eu espero que vcs gostem msm assim 🥰♥️♥️.
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A Dupla Nem Tão Dinâmica.
FanfictionAqui conta a história do Jason todd , pelo ponto de vista do mesmo. O Jason como Robin não deu muito certo, havias brigas, desobediência, e muita rebeldia, então veremos esse momentos pelo ponto de vista do rebelde da bat family. Bem precisamos de m...