Jessi's POV
Dormir abraçada com Bea foi uma das melhores coisas que já fiz, a noite passada estava fria e eu nem precisei de edredom, ela fez o trabalho de dois. Acordei, tateei a cama e tenho que admitir, não encontra-la foi bem triste, peguei meu celular e sorri ao ver que tinha uma mensagem dela.
Bea: Bom dia. Já acordou? Se sim, prepare alguma coisa para comer, assim que eu sair da escola, vou direto para casa e levo almoço.
"Essa garota não pode ser real." Pensei enquanto lia e relia aquela mensagem. Eu não estava com tanta fome, então decidi dormir novamente.
Jessi: Bom dia anjo, acordei sim mas vou dormir de novo, me acorde quando chegar.
Bloqueei o celular e me virei, fiquei pensando na minha vida, pouco tempo atrás eu era totalmente heterossexual, assim como minha mãe, hoje minha orientação sexual é completamente indefinida, minha mãe está namorando com uma mulher e eu estou envolvida com a filha dela, sorri assim que pensei em Bea, ela é uma garota incrível, muito linda e depois que você a conhece melhor percebe o quão carinhosa e talentosa ela é, e foi pensando em minha "irmã" que peguei no sono.
Despertei de um sono profundo quando senti um peso em meu quadril e um arrepio cortou meu corpo assim que algo muito gelado entrou em contato com a pele de meu pescoço, não abri os olhos por medo do que iria encontrar e outro arrepio tomou posse de mim quando senti um chupão no mesmo lugar. Abri os olhos lentamente e vi que era Bea, ela distribuía chupões em meu pescoço, as vezes dava algumas mordidas e leves reboladas, meu corpo já estava se acendendo. Ela apoiou as mãos nas laterais de meu rosto e ergueu a cabeça, nossos olhares se cruzaram e ela sorriu maliciosamente, eu estava perdida naqueles castanhos e sem cessar as reboladas ela me beijou, senti um maravilhoso gosto de chocolate e correspondi o beijo, levei minhas mãos até sua cintura acompanhando as reboladas enquanto nossas línguas faziam um ótimo trabalho, chupei seu lábio inferior e um gemido saiu de sua boca, voltamos ao beijo e eu subi minhas mãos por baixo de sua blusa tocando a pele macia de sua barriga. O ar começou a fazer falta e tivemos que cortar o beijo.
- Você pediu pra eu te acordar. - Ela falou assim que se sentou em meu quadril.
- Pode me acordar assim sempre que quiser. - Falei ainda ofegante e ela sorriu me encarando. Desviei nossos olhares e notei um pote em cima da cama. - O que é isso? - Bea seguiu meu olhar e pegou o pote.
- Sorvete. - Deu uma colherada levando-a até a boca, engoliu e limpou os lábios com a língua logo em seguida, senti meu coração errar uma batida. - Quer? - Perguntou com uma voz sedutora e eu engoli em seco enquanto assentia com a cabeça.
Fui otária em pensar que ela me daria na colher, ela pegou uma boa quantidade e levou até sua boca, eu não conseguia desviar meu olhar de seus lábios, em um movimento rápido ela me puxou pelos braços e colocou nossos lábios, enfiou os dedos entre as mechas de meu cabelo e puxou com um pouco de força, eu arfei quando senti seu corpo tão próximo e aquele gosto de chocolate em sua boca, abracei sua cintura colando-a mais ao meu corpo. Nossas línguas 'dançavam' em sincronia e o barulho de nossos lábios deixava aquilo mais excitante. Inverti as posições sem cortar o beijo, ficando entre as pernas de Bea. Ela envolveu suas pernas em minha cintura, me colando completamente em seu corpo, ergui sua blusa e arranhei levemente sua barriga, senti suas unhas arranharem minha nuca, ela desceu suas mãos para a barra de minha blusa e eu rapidamente entendi seu recado, cortei o beijo e tirei minha blusa rapidamente, eu estava sem sutiã e o olhar de Bea fez com que meu sexo latejasse. Antes de volta a beija-la eu retirei sua blusa e sutiã, já falei o quão apaixonada sou pelos peitos de Bea Miller? Eles são magníficos e beijar Bea é uma das melhores coisas que já fiz em 16 anos, nosso beijo não durou muito pois logo minha boca estava 'cuidando' de seu pescoço. Enquanto eu chupava, lambia e mordia aquela área sensível, desabotoei a calça de Bea e com ajuda dela consegui livra-la daquela peça juntamente com sua calcinha. Comecei a alternar meus beijos e chupões entre seus seios, Bea gemia e arfava, aquilo era música para meus ouvidos. Com os pés ela desceu meu short e calcinha até meus joelhos e segundos depois eu não fazia ideia de onde essas peças estavam. Enquanto eu mordia seu mamilo esquerdo, massageava o direito com a ponta dos dedos, Bea gemia loucamente e arranhava minhas costas com suas pequenas unhas. Me lembrei do sorvete e decidi que era hora de usá-lo. Ouvi uns resmungos de minha "irmã" assim que tirei minha boca de seu seio. Me ajoelhei entre suas pernas e peguei o pote, o sorvete já havia derretido um pouco e isso foi de grande ajuda. Bea se apoiou em seus cotovelos e ficou observando minhas ações. Com a colher eu peguei um pouco de sorvete e fiz um rastro em sua barriga, ela fechou os olhos e arfou, aproveitei que seus olhos estavam fechados e usei minha língua para limpar aquele rastro, Bea gemeu e aquele som poderia me proporcionar milhares de orgasmos. Pinguei várias gotas de sorvete em seus seios e os chupei com vontade, dando algumas mordidas e lambidas, fiz o mesmo em seu abdômen e Bea gemia loucamente. Enquanto eu chupava seus seios e barriga, levei uma de minhas mãos até seu sexo que já estava encharcado e prendi seu clítoris entre meus dedos indicador e médio, Bea praticamente gritou e eu comecei a movimentar meus dedos enquanto os delas estavam puxando minhas mechas de cabelo. Desci meus beijos pelo seu abdômen até ficar com o rosto entre suas pernas, afastando-as para ter uma boa visão de seu sexo pulsante, Bea me encarou apoiada em seus cotovelos e eu não ousei desviar nossos olhares. Alcancei o pote de sorvete e despejei um pouco em sua virilha, limpando-a com minha língua e fazendo o mesmo do outro lado, com calma e lentidão, despejei mais um pouco em seu centro, ela arfava como se não pudesse esperar mais pelo que viria a seguir. Coloquei minha língua para fora e dei uma longa lambida de baixo para cima, ela arqueou suas costas soltando um gemido rouco, levei minha mão direita até meu sexo e comecei a me masturbar enquanto lambia e chupava seu clítoris, limpando todo e qualquer resquício de sorvete que havia ali. Bea começou a tremer levemente e com o dedo indicador da minha mão livre eu a penetrei lentamente, ela levou suas mão até minha cabeça, me puxando contra si, querendo mais contato e foi o que eu dei, pressionei minha língua contra seu clítoris e enfiei outro dedo, Bea murmurava algumas coisas entre os gemidos e com muita dificuldade eu consegui entender um "mais rápido, por favor", atendi seu pedido e intensifiquei meus movimentos com os dedos e língua.
- Meu D-deus... Isso, e-eu vo-vou... - Ela falou entre gemidos e eu parei com o que fazia. - N-não pa-para. - Ela choramingou e eu a penetrei novamente, mas dessa vez com a língua enquanto com os dedos eu massageava seu clítoris. - Isso, pe-pelo a-amor de Deus. - Ela gemia e eu sentia que seu orgasmo estava próximo, assim como o meu. Um gemido mais intenso saiu de sua boca e ela gozou, aquele líquido adentrou minha boca e eu não consegui segurar, gemendo assim que cheguei ao ápice também. Terminei de 'limpa-la' e voltei para cima, me deitando ao seu lado, ela se virou ainda arfando e abraçou minha cintura, passei meu braço por baixo de seu pescoço puxando-a para mais perto e colando nossos lábios.
- Tomar sorvete nunca mais será a mesma coisa depois disso... - Falei assim que cortei o beijo e ela assentindo sorrindo.
Ela fazia círculos com os dedos em minha barriga enquanto eu acariciava seus cabelos. Depois de alguns segundos de silencio ela falou.
- Sabe, você foi minha primeira... tipo, eu não sei... er... - Ela tentava falar mas não encontrava palavras.
- Primeira o que? - Perguntei curiosa.
- A... cara, eu não sei...explicar. - Ela gaguejava e eu já estava ficando impaciente.
- Só fala de uma vez. - Pedi.
- A primeira que enfiou os dedos em mim. - Falou corando e eu a olhei incrédula mas com uma enorme felicidade no coração.
- Ah é? - "E espero que seja a última também" completei em meu pensamento. Ela assentiu timidamente. - Então você foi a minha primeira e eu fui a sua. - Falei sorrindo e ela ainda estava corada. Puxei seu rosto e colei nossos lábios, dando início a um beijo calmo e cheio de sentimentos. Eu estava apaixonada por ela e não iria negar isso pra ninguém. Cortamos o beijo e ela voltou a se deitar em meu ombro.
Saber que ela já havia ficado com várias garotas e apenas eu tive a honra de toca-la dessa forma fez com que meu coração se alegrasse. Depois de alguns minutos sorrindo eu senti minhas bochechas doerem, eu observava Bea agarrada a mim e não conseguia mais me imaginar sem ela, se isso for um sonho eu quero continuar sonhando pelo resto da minha vida. Os movimentos de seus dedos foram cessados e sua respiração ficou mais calma, movi minha cabeça e constatei o que já imaginava, ela estava dormindo. Me levantei calmamente enquanto ouvia os murmúrios de Bea, coloquei o pote de sorvete no chão e fechei todo o quarto para que nenhuma claridade pudesse nos atrapalhar. Liguei o ar-condicionado e me deitei nos cobrindo e abraçando-a por trás, eu não estava com sono mas ficaria ali até que ela acordasse novamente...
