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ᴊᴏsʜ ʙᴇᴀᴜᴄʜᴀᴍᴘ

- Desembucha, Beauchamp. - Ela disse impaciente.

- Você não saía da minha mente e eu tinha certos desejos sexuais com você. Eu não nasci para essa vida de casado, sabe.

- Isso é algum tipo de pegadinha? Eu sei que isso é uma armação.

- Que tipo de armação? - Perguntei a olhando. - Depois que eu consegui me livrar desse sequestro idiota que vocês fizeram, eu saí correndo para salvar Any das mãos daquele gordo, e quando eu cheguei lá, você não vai acreditar o que eu vi.

- O que? - Ela perguntei interessada, um sorriso em seus lábios quase se formando.

- Ela estava fodendo com aquele gordo nojento, eu achei que ele havia a obrigado, mas não, ela fez por conta própria, disse que estava cansada de sempre ter o mesmo homem em sua cama, e então, nós discutimos, brigamos, quebramos coisas e eu abri o jogo, cansei de me fazer de cara apaixonado: falei à ela que enquanto eu estava preso naquela cadeira, eu desejei que você fizesse o que quisesse comigo, se é que você me entende. - Lancei um olhar malicioso para ela. - Não Sabriny, eu não tenho atração nenhuma por ela, mas por você, porra, Victória, você me deixa louco, já tive que me controlar tantas vezes para não te pôr de quatro e te fode todinha.

- Repete. - Ela me puxou pela gola de minha camiseta e disse bem perto de meu rosto.

- Eu quero te foder todinha. - Falei. - Mas não agora... Sabe por que?

- Por que?

- Porque além de tudo, eu estou apaixonado por você. - Sorri.

- Você o que?

- Isso mesmo que você ouviu.

- Mas isso... Isso é surreal. - Ela disse. - Ou nem tanto, na verdade, sempre soube que você largaria aquela vadiazinha e um dia seria meu. - Ela me deu um selinho.

- Eu quero convidar você para jantar hoje à noite, e então depois, a noite é uma criança. - Falei.

- Eu aceito. - Falei para ela o nome do restaurante e o horário. - Você vai ver que eu sou muito melhor que Any.

- Eu nunca tive duvidas sobre isso... Mas tem algo me intrigando.

- Tipo o que? - Ela arqueou as sobrancelhas.

- Sabriny... Ela também gosta de mim, não?

- Ela ama você. - Victória disse e revirou os olhos. - Mas você só pode ficar com uma não é mesmo? Não tenho culpa se você escolheu a melhor.

- Eu pensei que ela realmente gostasse de você como amiga. - Falei.

- E ela gosta, segundo ela, agora eu sou sua melhor amiga.

- Mas ela fala tão mal de você, pelo o que eu fiquei sabendo. - Menti.

- Sério?

- Sim, tenho algumas fonte, Sabriny andou dizendo que você se acha a maioral, mas na verdade é uma ridícula e que só fala com você, com o interesse de conseguir me conquistar.

- Ela disse isso?

- Disse, mas tudo bem, não ligue, agora eu quero você, só você. - Sorri e ela atacou meus lábios, mantive meus olhos abertos enquanto a beijava. - Agora eu tenho que ir, tenho que resolver uns negócios no casarão, mas não esqueça, me encontre lá na frente do restaurante, hoje às oito e meia.

- Sim, eu estarei lá. - Ela disse com um sorriso enorme no rosto. - Eu te amo.

- Amo você também, gata. - Lhe dei um selinho e saí.

𝗣𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 - 2 𝗧𝗲𝗺𝗽𝗼𝗿𝗮𝗱𝗮-Onde histórias criam vida. Descubra agora