pov. ariel - 19.11.22
— o senhor já marcou a viagem? - tava falando com o papai enquanto andava com yuri em direção aos quiosques.
— eu vou embarcar dia 22 querida - o papai fala - vou ver meu brasil jogando pessoalmente, quero nosso hexa.
— se eu for viajar pro catar, vai ser na final - o yuri olha pra mim.
— eu vou, porque se não minha ansiedade me mata, o antonele vai comigo - o papai fala com um tom de chateação.— e as pestes? - pergunto.
— vão junto, olha que legal - ele começa a rir de nervoso.
— aí pai, eu vou desligar viu, manda um beijo pra todos, eu te amo - desligo.— seu pai pro catar? - ele pergunta.
— sim, ele é fanático por copa e essas coisas - suspiro - ele vai ver a abertura e o primeiro jogo, o catar vai fracassar.— acha mesmo? - o yuri segura minha mão enquanto a gente anda.
— tenho certeza, eles se preocupam mais em quem come quem, do que com escolinha de futebol, mas é claro que faz parte da cultura e religião catarense - dou de ombros - equador tem o enner valencia, só ele rende um hat-trick.
— sabia que sua postura muda quando você fala de futebol? - ele sorri olhando pra mim.
— são formas de se adaptar em um ramo em que quase todos são machistas e acham que toda loira é burra - beijo a bochecha do yuri.
———
— cara como joga assim? - o yuri pergunta - mas deus é fiel, não me deixa levar por roubo.
— quem roubou yuri, você que não aceita perder - o tio carlos fala por conta do futmesa.
— aí meu deus - começo a rir enquanto limpo a boca da ysis do picolé que ela tinha comido.
— pois é, ariel - a tia flávia olha pra mim - sempre é assim, tudo brigando por conta de bola.
— lá ele - o jg fala.
— besta - a maria olha pra ele.— eu quero ir na praia - olho pro yuri - se você for me avise, pra eu não te deixar pra trás - me levanto e coloco meus óculos.
— claro que eu vou - o yuri bate na bola de calcanhar pro tio carlos - quer ir filha? - ele pega a ysis.
— não, quero ficar com a tia iná - ela aponta pra tainá.
— eu disse a ysis que a gente ia brincar de redemoinho na piscina - ela sorri - podem ir, a gente fica com ela.— onde foi que você arranjou pipoca? - o yuri olha pra mim.
— bem ali - aponto e dou um saquinho de pipoca a ele, me sento do seu lado.— você combina tanto com o mar, sabia? - ele coloca a mão no meu rosto.
— tive um deja vu agora - sorrio e encosto minha cabeça no ombro dele.
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Meu Camisa 9 ! Yuri Alberto
Romance"Ela só precisava de um impulso pra despertar a fiel torcedora que estava talhada na sua alma" Ariel Braga vive e sente coisas nunca experimentadas antes, e percebe que se apaixonou pelo camisa 9.