Terê
-Problema patrão, os verme tá embicado aqui na barreira.- escutei pela frequência do radinho e vi os olhos da doida arregalando.- Qual vai ser a ordem?
Terê: A ordem é continuar em posição, eu tô descendo.- vesti a camisa pegando o fuzil atrás do guarda roupa e ia saindo.
Scarlet sentou na cama respirando pesado e olhando pra mim com medo, deu pra ver de longe o medo nela. Fui até ela e dei um selinho tentando passar tranquilidade, porque eu tô ligado que o que eu vou resolver lá em baixo não vai ser nada demais.
Scarlet: Cuidado, por favor!- falou me dando outro selinho e arranhando minha nuca.
Terê: Daqui a pouco tô aqui, e se eu demorar, sai pelos fundos que vai ter alguem te esperando.- Dei um beijo na testa vendo ela concordar e sai do quarto já guiando pra fora da casa.
Montei na moto jogando o fuzil pra trás e desci morro abaixo. Os morados já estavam dentro das devidas casas e os bares todos fechados. Não tinha criança nas praças e vapor espalhado pra todo canto.
Fui chegando perto da barreira observando a quantidade de homem que tinha e o que eu ia fazer. Desci da moto já apontando o fuzil pra cara de puta daquele tenente safado e guiei até ele.
Terê: Primeiro que pra tu ter um papo comigo tu vai ter que fazer as coisas do meu jeito!- falei com ele que levantou as mãos em rendição como se estivesse tranquilo e na paz, mas as circunstâncias diziam outras coisas.
T. Paiva: Vim em paz, terê!- disse sínico e eu ri de lado.- Quero meu pagamento e o da minha tropa e vou embora.
Terê: Veio na paz né?- ele concordou com a cabeça.- Então manda o sniper safado que tá encima do prédio amarelo a direita descer de lá agora.- vi o sorriso dele murchar.- tem uma DSR 50 mirada na cabeça dele, e tu conhece o estrago da DSR né não tenente?- rir pra ele que me olhava com ódio.- Ou não foi tu que derrubou o prédio na entrada da rocinha que matou 47 pessoas e colocou a culpa nos menor de lá?- apertei o fuzil e estreitei o olho pra ele.- Manda ele descer, manda!- sussurrei e ele levou o radinho até a boca.- Sem gracinha!
T. Paiva: Pode descer, soldado, já foi resolvido.- falou e meu rádio apitou com os menor falando que o cara tinha descido.
Andei na direção do tenente com todos os homens dele apontando a arma pra mim e ele levantando a mão pra não atirar. Grudei na nuca dele e arrastei ele pra dentro da barreira.
Terê: Tu é um filho da puta, tá achando que tá em posição de brincar?- enfiei ele na primeira casinha de vendas subindo o morro.- vou te mostrar como que brinca!
T.Paiva: Já mandei descer terê, cessa esse assunto!- pediu e eu chutei a bunda dele fazendo ele cair de joelho do meu lado.
Terê: Cessar agora? Veio na intenção de me matar e agora tu quer trégua?- perguntei debochando e ele respirou pesado me olhando com raiva.- Relaxa tenente, tu vai voltar pra casa.- Falei com um sorriso no rosto.- Mas vai voltar morto.- fechei o sorriso e comecei a dar coronhada na cabeça dele.
Ele foi perdendo o sentindo enquanto apanhava e os guri que tava dentro da boca foi aparecendo pra ver o que tava acontecendo.
Terê: Antes da minha mãe chorar, chora a tua, filho da puta. Combinei uma coisa contigo e tu quis passar por cima de mim. Vai morrer pra ficar de exemplo.- dei um tiro no meio da testa sem deixar ele ter reação alguma e olhei pros menor.- Pega aqui, vou entrar ele pra patotinha!-
Limpei o suor da minha testa e entrei no banheiro lavando a mão. Catei o fuzil do chão e já mirei saindo de dentro da casa. Apontei pro cara que pelo que tudo indicava tinha ficado no controle enquanto o bosta do Paiva tava lá dentro e ele olhou pra mim.
Terê: Vai lá e monta tua tropa se quiser trocar comigo, com essa quantidade aqui eu não quero não!- neguei com a cabeça e ele travou o maxilar.- Mas seja esperto e não segue os conselhos desse idiota, se não teu caminho vai ser o mesmo que o dele.- os meninos veio arrastando o corpo e os vermes atrás do cagao levantou as armas enquanto já estavam na minha dos meus meninos.- Tô te entregando o corpo dele, pra mãe dele ter onde chorar encima, mas presta bem atenção no que tu vai querer fazer a partir de agora, porque teu corpo eu não vou devolver não!- abri um sorriso pra ele e ele deu um passo pra trás recuando os homens dele.
Mandou dois caras pegar o Paiva do chão e enfiou no camburão de uma das viaturas que estava parada perto deles. Foram pegando cada um seu caminho enquanto o idiota ficou me encarando enquanto eu debochava da cara dele. Olhei na farda dele e vi o nome.
Sub. TEN Viana: Vai ser um prazer fazer negócios com você.- falou levantando o dedo e girando no ar mandando todo mundo circular.
Terê: Vai pô, pode apostar!- falei já sabendo o que ele quis dizer com isso, mas se ele gostava da confusão, eu gosto o dobro.
Ele entrou na viatura e seguiu caminho com os cachorrinhos. Abaixei minha arma e fui guiando pra minha moto pra subir pra casa e ver se tinha um pouco de paz.
Passei na boca principal primeiro e dei o toque que já podia abrir os comércios, porque eu sabia que eles não voltariam hoje. Ele ia querer coisa grande pra mostrar pro superior dele que merecia o cargo que agora estava vago.
Fiz o que eu tinha que fazer e voltei pra casa sendo recebido por alguém de calcinha descendo a escada. Quando ela me viu, respirou fundo e terminou de descer tranquila.
Terê: Tem roupa não?- perguntei pra ela que arqueou as sobrancelhas e foi andando pra cozinha me fazendo ir atrás.
Scarlet: Ter, eu até tenho, mas tá tudo na minha casa e tem alguém me prendendo aqui!- respondeu debochando e eu abracei ela por trás quando ela abriu a geladeira.- Tô sentindo o cheiro de sangue, sai de perto em!
Terê: Chatinha demais em, nojenta!- dei um tapa na testa dela e afastei tirando a camisa suja de sangue e abrindo a porta da cozinha pra colocar a roupa suja na lavanderia.- Se ajeita pra gente ir na tua casa buscar roupa.
Scarlet: Corrigindo:- levantou o dedinho e se virou pra mim.- "Se ajeita pra eu te levar pra tua casa"
Terê: Não pô, aí não tem graça, fica aqui hoje!- ela revirou os olhos e foi andando me fazendo novamente ir atrás dela.
Scarlet: Vai tomar banho, imundo, que aí eu decido, quando você estiver devidamente cheiroso.
Entramos no quarto e ela se jogou na cama com tédio, fui direto pro banheiro e tomei o vigésimo banho do dia, mas foi um banho que até descarregou a alma. Sai do banheiro enrolado na toalha e vi ela pegando o vestido de cima da poltrona.
Terê: Decidiu?- ela olhou na minha direção e me olhou de cima a baixo. Concertou a postura e respirou fundo passando a língua pelos lábios.
Scarlet: Eu fico!- falou balançando a cabeça.- Mas eu quero comer fora.
Terê: A gente come pô, quer ir onde?- perguntei e ela sorriu.
Scarlet: Eu vi sobre a Toca da traíra em copa, lá tem área kids, se você quiser da pra levar a Calena.- ela coçou a cabeça com vergonha e me deu até uma coisa por saber que ela fazia questão da minha pretinha.
Terê: A gente vai pô, vamo então buscar suas coisas e pegar a Calena logo.- ela andou na minha direção deixando o vestido cair no chao e me fez sentar na cama.
Scarlet: Isso aí dá pra esperar, agora eu quero outra coisa.- sentou no meu colo e começou beijar meu pescoço me fazendo descer minhas mãos pra bunda grande dela.
(...)
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Luxúria
RandomEntregou-se tanto ao vício da luxúria que em sua lei tornou lícito aquilo que desse prazer, para cancelar a censura que merecia.