3 - Labiryntus

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Edu dirigiu por uma hora a música baixa durante todo o caminho fez com que o clima ficasse mais leve dentro do veículo pois, Soraya estava nervosa ainda não acreditava em tudo o que aconteceu em sua primeira semana de aula e com sua professora. Nem que estava em um carro com o marido dela indo para um bar em outra cidade.

Soraya quebra o silencio que ficou desde o último assunto que falaram.

— Vocês vão sempre a esse Bar?

— Sim, a dona é amiga nossa, estudou com Eduardo e ele cuida de alguns processos administrativos da empresa.

— Hum... Você também é advogado Eduardo?

— Sim, sou sim me chame de Edu não precisa ser tão formal rsrs.

— Claro, me desculpe! — Soraya diz meio tímida quando viu que o homem a olhava pelo retrovisor dando uma piscadela com o olho esquerdo.

— Chegamos! — Diz retirando o cinto enquanto Edu adentra o estacionamento do bar se dirigindo a vaga que sua amiga deixava sempre reservada para ele.

Todos saíram do carro Soraya admirava a fachada do bar tinha um letreiro em neon escrito labiryntus, reparava que era bem movimentado e tinha fila na porta.

Apenas observava tudo quando sentiu a mão de sua professora descer pelo seu braço segurar sua entrelaçando os dedos e a puxar em direção a porta.

— Nós não vamos entrar na fila?

— Vamos dizer que somos... humm clientes Vips... — Piscou pra ela abrindo um longo sorriso, enquanto se dirigiam à porta ouviu o segurança cumprimentando Eduardo e liberando a passagem.

— Amigos rsrsrs esqueci. — Responde devolvendo o sorriso.

Adentraram o bar, a aluna observava tudo e notou que não era só um bar era também uma boate, agora fazia sentido a fila do lado de fora as roupas e maquiagens que as pessoas usavam pensou.

O lugar era grande, dividido em três espaços a direita tinha a pista de dança a dj tocava uma música da banda Black Eyed Peas e já tinha algumas pessoas dançando. Do lado esquerdo tinha várias mesas de madeira, o bar ficava no meio dividindo os dois ambientes assim clientes de ambos os lados teriam acesso as bebidas. Um pouco mais à frente ainda do lado esquerdo tinha um deck com algumas mesas e alguns vasos grande de plantas era uma área utilizadas pelos fumantes e quem preferia curtir uma noite a céu aberto.

Caminhava ainda sendo puxada pela mão de sua professora.

Luzes neon dava um toque charmoso ao ambiente, sentiu sua mão esfriar pois o calor que a presença da outra transmitia a sua já não se fazia mais presente.

Simone havia soltado sua mão para abraçar uma mulher de pele aparentemente parda um pouco dourada, não conseguia ter certeza do tom de pele pois o ambiente um pouco escuro e as luzes neon não ajudavam, mas notou que tinha um sorriso largo em seu rosto. Simone apresenta Soraya a sua amiga.

— Soraya, essa é minha amiga Rosangela, Janja essa é a Soraya minha aluna. — Soraya estende a mão para Rosangela que a puxa para um abraço forte e diz em seu ouvido.

— É um prazer te conhecer, seja bem vida a casa é sua.

— O prazer é meu Rosangela, obrigada!

— Me chame de Janja se é amiga da Sisi e de Edu é minha amiga também. — Simone observando as duas pigarreia e diz:

— Janja já chega né, esse abraço está demorando demais não acha? — Elas se separam, Soraya com as bochechas ruborizadas e janja com um sorriso malicioso no rosto diz para a morena.

— Está com ciúmes da sua aluna Sisi? Porque de mim, eu sei que não é. — Gargalha divertida, Simone com o rosto enrubescido arqueando a sobrancelha diz:

— E se eu estiver? Seria um problema? — Janja ergue as mãos na altura do colo e faz sinal de rendição rindo da situação, Thronicke fica mais vermelha que um tomate abaixa a cabeça rindo timidamente da situação.

Eles se dirigem a uma mesa no Deck na qual já havia um homem magro de cabelos escuros pele branca um pouco avermelhada o que indica que tomou sol recentemente, tinha um largo sorriso no rosto.

Ao se aproximarem da mesa o homem se levantou e deu um selinho em Eduardo, cumprimentou Simone com um beijo no rosto e de inclinando sobre a mesa fez o mesmo com Soraya.

Após Eduardo fazer as apresentações pediram suas bebidas e ficaram conversando, o tempo passou tão rápido que nem notaram a conversa rolava tranquilamente Janja aparecia na mesa quando possível, não podia ficar muito pois teve um desfalque na equipe e não conseguiu um substituto de última hora então teve que ajudar no bar.

Por volta das duas e meia da manhã Janja se aproxima com dois copos bem decorados nas mãos e entrega para Simone e Soraya.

— Esses são os especiais da casa feito por mim e por conta da casa. — Pisca com olho esquerdo para Simone.

Ambas agradecem e tomam a bebida, Soraya coloca a mão na coxa de Simone para chamar sua atenção a qual se inclina em sua direção e ela diz com tom de voz um pouco alterado efeito evidente do álcool em suas veias.

— Acho que essa bebida acabou de se tornar minha mais nova preferida. — Sorri, Simone sorri de volta e a chama para ir a pista de dança ela aceita com um aceno de cabeça e as duas se levantam e caminha para o destino.

Elas dançam bem próximas uma da outra até que Thronicke ao virar de costas para Simone encosta seu quadril no da morena e começa a rebolar com as mãos nos cabelos. As mãos de Tebet automaticamente vão para cintura da mulher segurando com firmeza ajudando nos movimentos e impedindo que seus corpos se separem.

A onda de calor volta a percorrer seus corpos ainda mais forte do que no momento do primeiro beijo horas atrás, ato que foi interrompido e ansiava poder retomar. Simone sentindo tudo aquilo apoia seu queixo no ombro da loira e diz ao pé do ouvido.

— Você está me provocando, não faz isso comigo! — Com um movimento vira a aluna que fica de frente para si ainda com os quadris colados se movendo com a batida da música.

Soraya ouvindo aquela voz rouca e respiração quente em seu pescoço sorri ao sentir seu corpo sendo girado a 180°Graus e pode observar aqueles orbes negras queimando de desejo aproximou seus rostos no que Simone achou que seria um beijo, ela desviou e levou seus lábios a orelha da morena e disse em tom provocante.

— Mas eu nem fiz nada professora! — Morde o lóbulo da orelha da morena e sorriu maliciosamente sentiu o corpo dela estremecer, voltando a posição inicial rebolando com seus glúteos colado na pelve da maior agora provocando ainda mais.

Simone sentindo sua calcinha úmida, arruinada pelo liquido viscoso que escorria por sua intimidade causado pelos movimentos contra seu quadril. Não conseguindo suportar mais tanto tesão virou sua aluna e a beijou com volúpia, Thronicke encostou a morena na parede atrás de si, ficando abaixo da mesa da dj o local mais escuro da pista.

As mãos corriam pelos corpos uma da outra procurando saciar o desejo de contato, ambas gemiam entre os beijos Simone beijava e mordia o pescoço da menor de forma faminta, a loira inclinou sua cabeça para trás dando passagem para aquela área ser explorada.

As mãos da loira descem até a barra do vestido da sua professora que se encontrava no meio da coxa ela subiu sua mão por entre as pernas dela fazendo a mesma gemer em seu ouvido, subiu seus dedos por aquele caminho sem pressa até sentir o tecido úmido contra sua mão.

Tebet a encara sentindo o pulsar de sua genital e a mão de sua aluna parada ali. Ela aguardava o sinal de que poderia explorar aquela área, ansiava pela confirmação de sua professora que balançou a cabeça em sinal de positivo e levou os lábios até a orelha da mais nova prendendo suas mãos nos cabelos loiros puxando com firmeza, disse ofegante:

— Me fode agora!

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Se tiver algum erro perdoa eu. Sinalizem por gentileza que corrijo depois ;)

Parece que vem um hot por ai, espero não decepcionar vocês terá indicação de musica para ouvir quanto lê o próximo capítulo então aguardem .... Bjus

Por trás da Ética Onde histórias criam vida. Descubra agora