Quando chegou em casa encontrou Edu na sala com vários papéis sobre a mesa de centro o notebook aberto na matéria que saíra no jornal, ele estava no telefone que julgou ser algum outro advogado, pelos termos que utilizou na ligação. Ao notar sua presença Eduardo desligou o telefone.
Simone estava parada olhando pra ele com o rosto coberto de lagrimas seu coração novamente em pedaços Edu caminhou até ela.
— Sisi! Vem cá, você está descalça. — Simone olha para seus pés seu choro fica cada vez mais alto, Edu abraçou tão firme que a morena pôde se desmanchar em lagrimas, os soluços ecoavam no ambiente era um choro desesperado, inquieto a professora sentia o chão se abrir sobre seus pés. Estava vivendo todo aquele terror novamente.
Não havia vestígios da alegria que sentia a horas atrás, o abismo da dor preencheu por completo seu peito e se espalhou por todo seu corpo, Eduardo ao perceber que Simone estava um pouco mais calma levou ela para suíte incentivando-a a tomar um banho para depois conversarem então anestesiada assim fez, ele voltou para sala pensando na melhor maneira de resolver isso.
No banheiro quando tirou seu vestido Simone notou que aquele sutiã não era o seu, era de renda de cor marsala que não combinava com sua calcinha preta, mas combinava com a que Soraya estava usando horas atrás, ela desabou novamente ao lembrar da noite passada e de toda emoção positiva que seu corpo sentiu, mas o gosto amargo que ficou em sua boca ao acordar e ler aquela mensagem a fez voltar para a dura e fria realidade.
Após o banho colocou uma roupa confortável e voltou para a sala, já mais calma conversou com Edu e juntos traçaram um plano para resolver.
[...]
No apartamento Soraya acorda e ao olhar na mesa de cabeceira vê o relógio que marcava 12:15 ela se espreguiça esfrega seus olhos e vira seu corpo procurando sua professora, mas não encontra ao correr a mão pelo lençol preto notou que estava gelado, o que indicava que Simone tinha levantado a algum tempo, Soraya se levantou tomou um banho e foi à procura da professora enrolada em um roupão macio.
Procurou por todos os cantos não encontrou Simone, apenas vestígios de que ela esteve ali, o copo com whisky na mesa de centro, os sapatos dela jogados pelo chão e o sutiã preto que encontrou no corredor entre a sala e o quarto.Pegou seu celular não havia nenhuma mensagem ou ligação e assim permaneceu durante todo o sábado.
Soraya ficou preocupada, pensou me mandar mensagens ou ligar, mas achou cedo demais, preferiu esperar mais um pouco o domingo chegou, e o silencio entre elas se mantinha, a loira sentia-se usada, sua professora deu todos os sinais de que era mais do que sexo, na primeira noite juntas ela desaparece pela manhã, não enviou nenhuma mensagem, não ligou. Com um balançar de cabeça tentou afastar esses pensamentos pois dali algumas horas já seria segunda-feira e teria aula com sua professora.
Segunda-Feira chegou antes de ir para o campus Soraya checou seus e-mails e tinha uma notificação da diretoria, ao abrir leu uma notícia nada agradável.
Caros alunos
Viemos por meio deste informar que hoje não haverá aula de Ética pois a Professora Simone Tebet encontra-se afastada por motivo de doença, agradecemos a compreensão.
Um substituto estará assumindo as aulas partir de amanhã, ficará com vocês por duas Semanas, a aula continua sendo obrigatória para todos! A aula de hoje será reposta posteriormente.
Atenciosamente
Vice-Diretor Guilherme Boulos.
Soraya imediatamente pega o celular e liga para Simone, sua preocupação acabara de aumentar, sabia que Simone estava bem de saúde algo grave havia acontecido, ao escutar caixa postal ligou novamente mais três tentativas sem sucesso, desligado ou fora da área de cobertura era a única coisa que ouvia.
Então resolveu enviar uma mensagem, mas não sabia o que dizer, como se aproximar depois daquele sumiço repentino.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Por trás da Ética
Fiksi PenggemarHistória fictícia sobre Simone Tebet e Soraya Thronicke. Um amor que ambas acharam que acabou antes mesmo de começar, mas nunca é tarde para viver amor Tudo que é descrito aqui são devaneios meus, sinto que estava precisando de um processo e olha...