Por trás da Ética

27 - Bem-estar

No tempo em que ficou na clínica após acordar, todas as mulheres de Soraya revezaram as noites fazendo companhia para a loira, até Janja passou duas noites com a senadora jogando uno e colocando a fofoca em dia, Fairte sempre a atualização sobre as meninas e conversavam sobre tudo.

— Minha filha você precisa se recuperar logo pra dar um chá na Sisa ela anda muito irritada.

— Sogrinha! — Soraya diz com as bochechas enrubescidas. — Eu percebi, mas não foi por falta de tentativa viu, sua filha que fica me negando. — A senhora de cabelos escuros arregala os olhos surpresa com o que acabara de ouvir.

— Você tentou dar um chá nela aqui numa cama hospitalar? — Coloca as mãos na boca incrédula.

— Claro né sogrinha quando eu terei oportunidade de fazer sexo em um hospital / Clínica? Espero que nunca mais, porém é um fetiche que surgiu, mais não consegui convencer a cabeça dura da Sisa, pelo menos uma rapidinha podia acontecer. Ela tá me tratando como se eu fosse quebrar, disse que ainda não estou 100%. — Fez bico a mulher ao seu lado gargalhou divertida.

Ai ai Soraya você não tem jeito kkkkkk. Vou tentar te ajudar, na sexta você vai receber alta pela manhã eu vou falar pra ela vir dormir aqui na quinta quem sabe você não consegue convencer ela já que vai receber alta. — Pisca com um olho pra a senadora.

— Combinado sogrinha. — Ela se cala e fica pensativa olhando para um canto do quarto sua expressão muda repentinamente. — Sabe eu ainda não acredito que eu passei por tudo isso e fiz vocês passarem por tudo isso, obrigada Fafá por cuidar das minhas mulheres. — Disse emocionada.

— Soraya você é da família, tenho você como minha terceira filha, nós cuidamos dos nossos, eu nunca vi minha filha tão feliz e sei que o motivo é você e Aurora, sou eu quem tenho que te agradecer por estar fazendo Simone feliz, e pela nova neta que ganhei. Passamos tempos turbulentos, todavia você está aqui e estamos todos felizes novamente. — A mais velha segura a mão da loira que escuta tudo atentamente enquanto limpa as lágrimas que escorrerem em seu rosto.

— Obrigada sogrinha, Eu tenho a senhora como uma mãe, mãe essa que eu nunca tive. Obrigada por me aceitar como sua filha, sei que Simone sofreu por muitos anos, mas eu prometo que vou a compensar por todo esse tempo, quero fazê-la a mulher mais feliz desse mundo assim como ela me faz. — Sorri timidamente lembrando de momentos que passou ao lado de Tebet.

— Primeiramente senhora é a sua avó, me chama de mãe, de Fairte, de sogrinha, enfim como quiser menos senhora porque eu não sou velha. — As duas riem com o comentário da mais velha.

Os dias passam chega quinta-feira Soraya havia pedido através de mensagem para sua sogra trazer uma lingerie de renda quando fosse vê-la naquela tarde e assim a mais velha fez.

Soraya tomou um banho colocou as peças intimas cobriu seu corpo com um robe de seda da mesma cor da peça íntima, se sente sexy depois de tantos dias usando uma camisola hospitalar, a senadora deita-se na cama e cobre seu corpo com uma manta bege e fica aguardando sua mulher que não demora a chegar.

— Cheguei querida, como passou o dia? — Diz se aproximando da loira e depositando um selinho em seus lábios e em seguida outro selinho na testa. — Está tão linda e cheirosa como sempre!

— Meu dia foi o mesmo tédio de sempre, mas acho que você pode me ajudar sair do tédio. — Morde o lábio inferior puxa a morena pela gola de sua jaqueta a mantendo inclinada sobre seu corpo beijando-a antes mesmo que pudesse responder.

Soraya pedia passagem com sua língua, passagem essa que logo foi concedida pela morena que levou uma de suas mãos a cintura da menor, a loira acariciava e puxava os cabelos negros enquanto beijava com volúpia os lábios macios que sentia tanta falta, parando somente quando o oxigênio faltava em seus pulmões.