↪Uma fuga para o amor🤎 - (DahYoon)

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    Roseanne se despediu de Yoongi e caminhou para o quarto, mas foi parada na escada pelo seu irmão.  Ela o olhou e apenas desviou de caminho e continuou a andar, mas ele logo tratou de para-la novamente.
     — O que quer? — Perguntou com raiva.
     — O que você fazia com o Príncipe?
     — Ele me acompanhou num passeio, já que você exigiu uma companhia. Agora, me deixe ir. Estou cansada.
     — O jantar será servido mais cedo. Desça antes das seis. Pedi para alguns servos lhe ajudarem.
     — Jeongguk, porque você mentiu?
     — O que está dizendo?
     — Yoongi disse que você era o nosso porta-voz. Porque mentiu para eles? Acha que papai irá gostar disso?
     — Eu não poderia dizer a verdade, sem antes saber como são, mas vou falar a verdade no jantar. Agora, vá descansar.
     — Espero mesmo. Com licença. — Ela sai de perto e sobe o restante dos degraus, se dirigindo para o quarto.
     Yoongi voltou ao estábulo e percebeu que estava sozinho, subiu no seu cavalo e saiu pelo lado de trás do palácio, tomando cuidado apenas para ser visto por seus guardas e seguiu pelo bosque até a casa de Dahyun. Chegando em casa, ela colocou a cesta na mesa e se apoiou, ainda estava um pouco chateada com o que viu, mas decidiu esquecer o que vira.
     Os galopes se tornaram mais rápido, entrando no bosque, percebeu que a matilha tinha realmente ido embora, talvez os lobos só apareciam ali em época de caça ou de procriação, continuando o caminho, viu mais adiante a fumaça saindo da chaminé, desceu do cavalo e o deixou amarrado na árvore.
     Caminhou e bateu na porta do quintal, Dahyun se assustou com o barulho e abriu depois de um tempo, vendo o rosto de Yoongi, logo aquele sentimento voltou a tona e ela apenas suspirou um pouco, ele se aproximou olhando em seus olhos.
     — Bom dia, Dahyun... Como você está?
     — Bom dia, Vossa alteza. Estou bem e... Você?
     — Por favor, me chame de Yoongi. Nada de honorários. Estou atrapalhando?
     — Ah, não, não está. Estava terminando de preparar o almoço.
     — Posso entrar?
     — Se você não se sentir desconfortável, pode sim. — Ela deixou espaço para ele e voltou a fazer o almoço.
     Yoongi percebeu que algo estava estranho, fechou a porta e apoiou uma das mãos sobre a mesa e a olhou.
     — Fiz algo errado? Você está bem mesmo? — Estava curioso com sua expressão.
     — Estou bem, não há nada que deva se preocupar. Afinal, o senhor tem assuntos mais importantes para lidar do que meros sentimentos ou divergências de algum camponês.
     — Dahyun...
     — Não. Eu estou bem. — Colocou as verduras na panela e levou para o fogareiro, Yoongi a olhou e voltou a tentar se aproximar dela.
    Mas ela logo percebeu, fazendo com que ele se envergonhasse por tal ação, Dahyun caminhou até o armário e tirou alguns cereais colocando sobre a mesa e sentiu uma mão tocar em seu ombro, sentindo sua espinha se arrepiar. Virou-se rápido e o olhou, mas não achou que estivesse tão perto.
    — O que está fazendo?
    — Quero apenas a verdade. Seu tom de voz está estranho.
    — Eu estou normal, minha voz também. Não há nada par... — Ele a interrompeu tampando sua boca delicadamente.
    — Já entendi. Está chateada. Acho que vim numa hora errada. — Se afastou um pouco e a olhou.
    — Desculpa, me exaltei um pouco, acho que não deveria ter ficado assim. — Ela se curvou como se fizesse uma breve saudação.
    — Poderia me dizer exatamente o que aconteceu?
    — Acho que eu vi você junto com alguém da nobreza, uma princesa, eu acho. — Falou meio acanhada.
    — Ah, entendi. Era uma candidata a ser minha noiva. Mas, não, eu não concordei com isso. Meu pai que teve essa ideia tola. — Disse com ódio.
    — Entendo sua posição, mas é seu dever, mesmo não gostando.
    — Eu sei que é, mas isso, já é demais. Casar por interresse, nunca foi meu forte. Mas ele nunca ligou para isso. Só queria um momento de paz, mas acho que só terei na eternidade, eu acho. — Disse num tom exasperado com uma mistura de rancor e tristeza.
     Dahyun sentiu esse peso, mas, não entendia totalmente, já que sua vida sempre foi a de um simples plebeu. Yoongi se aproximou e pegou sua mão, surpresa, ela o olhou.
    — Posso te fazer um convite?
    — Depende, vou ter que ir bem vestida?
    — Não, a gente pode ir desse jeito, vamos?
    — Tudo bem. 
    Ele sorriu e caminhou com ela, indo em direção ao bosque, Dahyun queria mesmo descobrir mais coisas sobre a proibição que o reino tinha sobre aquele lugar, ao entrarem, o ambiente parecia mais denso e um pouco tenebroso, mas isso não fez com que eles se amendontrassem. Yoongi soltou a mão dela delicadamente e continuou a andar, passando pela árvore que havia colhido as pêras, caminharam mais fundo e foram até uma pequena caverna, pegando dois pedaços de madeiras, usou para fazer fogo, ela o observou, ficando atenta a qualquer movimento estranho.
     Ao conseguir seu feito, entrou na caverna afastando os musgos e algumas folhas caídas, Dahyun o seguia enquanto olhava para o lugar, caminhando mais um pouco, descobriram alguns objetos dentro do lugar, algo que não era normal em uma caverna.
     — Porque tem isso aqui? Será que alguém morava nesse lugar?
     — Acho que sim, pode ser que sejam os invasores do passado, aqueles que destruíram o reino...
     Ouvindo isso, Dahyun se sentiu um pouco triste, saber que no seu sangue, corria o DNA de algum dos homens que destruíram o lugar que era feliz e pacífico, Yoongi a olhou e se aproximou, segurando sua mão, ela sentiu o toque e o fez despertar de seus pensamentos, abrindo um sorriso carismático, para que ele não percebesse nada.
     — Vamos continuar com a descoberta, antes que escureça.