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     Na manhã seguinte, todos do castelo estavam atordoados com a revelação da noite anterior

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     Na manhã seguinte, todos do castelo estavam atordoados com a revelação da noite anterior. Kent estava no pátio e observava o céu, seu semblante de preocupação estava estampada em seu rosto. DaHyun acordou após uma noite de sono bem dormida, ao sentar na cama, sentiu o peso de algo no lençol e percebeu a presença de seu amado, que estava no canto. Ele gentilmente se levantou e foi até ela, acariciando seu rosto e sorrindo, como se estivesse tentando esconder alguma coisa, sem falar nada, segurou a sua mão e levantou-se.
     — Como passou a noite? 
     — Bem, mas, vejo que não dormiu bem. Comeu alguma coisa?
     — Ainda não tive coragem de encarar os criados, eles devem está furiosos conosco.
     — Devíamos procurar Kent, ele pode nos ajudar, sei que o momento foi turbulento demais. Ainda nem processei tudo o que foi dito. 
     — O rei de Ynahpipe foi muito indiscreto por ter revelado o segredo obscuro dos reis, mas se não fosse por ele, talvez, ainda estivéssemos sendo alienados.
     — Seu pai ficou totalmente consternado. Ser exposto assim, foi algo humilhante para ele.
     — Meu pai só colheu o que plantou, ele sabia que tudo poderia dá errado, ou certo. Mas o problema é que ele apostou alto numa coisa totalmente errada.
     — Eu entendo. Mas, estou apreensiva. Quando ele disse que o antigo rei estava por trás da invasão, me senti totalmente vulnerável, será mesmo que posso ter o mesmo sangue dele?
     — Bom, isso eu não sei, sua mãe é a única que pode responder de verdade, afinal, ela o conheceu.
     Chegando no reino de Ynahpipe, Jin olhou para o rosto de seu pai e sorriu, o senhor de meia idade apenas olhava para a paisagem que via através da janela, nas ruas, os súditos estavam bem animados. Durante uma caminhada, Rose e uma de suas criadas andavam pela feira da cidade e escolhia algo para comer.
     — Senhora, deveríamos ir. Os soldados podem lhe reconhecer.
     — Acalme-se Genevieve, estamos como estrangeiras. Os únicos que nos reconheceriam seriam as pessoas da realeza.
     — Sim, senhora
     Ela sorriu e a entregou uma maçã e pagou ao vendedor o que havia comprado. As duas voltaram a caminhar, sem perceber, um homem as seguia, principalmente, por causa de Rose, que exalava um ar diferente, mesmo misturada entre a multidão. Elas pegam uma viela e ouvem passos, a criada segura o braço de sua senhora e apressa o passo, mas ambas são rendidas assim que conseguem sair do caminho.
     — Olá senhoritas, pelo que vejo, não parecem ser daqui.
     — O que quer?
     — Oh, que bom que perguntou. Só quero apenas seus pertences valiosos, nos entreguem e podem ir.
     — Se tivéssemos, já teríamos entregado. Então, deixe nos passar.
     — A madame não está facilitando. Estou pedindo educadamente, mas vejo que terei que usar medidas mais rígidas.
     Rosé apenas o encarou segurando sua cesta de frutas, Genevieve estava atrás dela com medo, o homem mais alto caminhou em direção a elas e empunhou um pequena adaga, ao vê o objeto, a criada gritou e puxou sua senhora, que não havia se rendido ao temor.
     Vendo a resistência dela, o outro avançou na direção de Genevieve, para poder ter o que levar, mas antes que pudessem se aproximar, quatro flechas saíram do meio do nada e acertaram dois deles, ferindo e os assustando. Rosé olhou para trás e para os lados, e antes de sair, ouviu uma voz vindo da viela, todos ali olharam e se espantaram com a imagem.
     — Cheguei tarde?
     — Rei Jin...
     — Atacar mulheres em becos escuros e sem pessoas é meio desumano, não acha?
     — Senhora...
     — Não vou avisar que devem ir, as flechas estão prontas para serem lançadas novamente.
     Os ladrões correram e carregaram os outros caídos, Jin se aproximou de Rose e se curvou delicado, depois, a olhou.
     — O que faz a princesa de Airhopue no meu humilde reino?
     — Não sou mais a princesa de Airhopue, fugi de um casamento e agora estou tentando viver uma vida diferente da que tinha.
     — Seu irmão deve ter ficado chateado. Jeongguk é orgulhoso.
     — Meu irmão é mesmo. Mas, quero que você saiba que não pretendo ser chamado de princesa novamente.
     — Entendo. Gostaria de passar um tempo no castelo?
     — Eu quero voltar para minha casa, então, eu recuso.
     — Vou te levar até lá. Assim, não correrá mais riscos.
     Ela tentou recusar, mas o rei estava disposto a levá-la, Rose segura firme sua cesta e caminha normalmente, junto com Genevieve e agora, Jin. As outras criadas estavam trabalhando em seus serviços, mesmo que sua senhora quisesse fazer o mesmo, elas não permitiram, pois sabiam que sua patroa nasceu para ser da realeza.
     Ao chegar em casa, Rose entrega a cesta para Genevieve, que entra rápido e sem questionar, Jin se aproxima e estende sua mão, educadamente, ela retribui o gesto, segurando a mão dele e recebendo gentilmente um beijo suave entre suas falanges, e um sorriso sincero.
    — Saiba que pode vim ao castelo quando quiser.
    — Não se preocupe, vossa majestade, não ficarei por muito tempo. Apenas o suficiente para irmos a outro lugar e vivermos em paz.
    — Tem certeza de sua decisão?
    — Se estiver errada ou não, é algo que terei que resolver sozinha. Majestade, se me der licença, tenho que cuidar de alguns afazeres, pode voltar para seu castelo tranquilo.
    — Vou pedir para uns guardas vigiarem por aqui, você não sabe sobre os perigos de um reino estranho, então, aceite minha oferta.
    — O senhor realmente não sabe o que significa um não.
    — Acho que tem razão. Princesa, por favor, não se ire. Vou deixá-la agora. Até algum dia.
    — Igualmente.
    Rose curvou-se rápido e entrou em sua casa, Jin sorriu e voltou a caminhar de volta a sua carruagem que já estava perto dos portões do palácio. Em Wasees, a pressão da notícia estava gerando alguns conflitos internos dentro do castelo, uma pequena porção de criados estavam relutantes em servir ao rei, já que descobriram que o destruidor do reino é o próprio Majestade.
     Yoongi se servia junto com Dahyun, na cozinha. Os servos não deixaram de o ajudar, pois sabiam que ele, assim como os demais eram apenas vítimas. Kent o encontra e assegura sobre não haver nenhuma manifestação em frente ao castelo.
     — Poderia levar Dahyun até sua casa? Ela precisa fazer uma coisa.
     — Sim, vossa alteza.
     — Yoongi, eu acho que não devia. Seu pai não vai aceitar.
     — Não se preocupe, eu me responsabilizo. Agora, vá!
     Ele a beijou e sorriu, tentando reconforta-la. Sem mais demora, Dahyun entrou na carruagem pronta e seguiu em direção a floresta.

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↪Uma fuga para o amor🤎 - (DahYoon)Onde histórias criam vida. Descubra agora