capítulo 12

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Dias depois...

Maiara

Estávamos eu e Maraisa no quarto,  terminando de arrumar as coisinhas da Melissa, com a ajuda do Bruno, quando a campainha tocou e eu desci pra atender.

Mai: você de novo? Pensei que tivesse sido bem clara, Danilo.

— como água, mas infelizmente, você não pode decidir pela sua irmã.

Mai: posso sim, e se você não for embora, eu vou chamar a polícia

Tentei fechar a porta, mas ele a segurou. Estava prestes a falar umas poucas e boas quando escuto passos atrás de mim.

Mara: deixa, irmã. Eu preciso mesmo ter uma conversinha com ele — me dá a mão —

Danilo tenta se aproximar da Maraisa, mas minha irmã recua, ficando a uma distância segura.

Mara: não me surpreende nada você ter tido a coragem de vir aqui mesmo depois de tudo que fez.

Da: Maraisa... — ela o interrompe —

Mara: você me machucou, ficou tão cego de desejo que na primeira oportunidade fez algo tão baixo daquela maneira, decepcionante. Mas quer saber de uma coisa? Por muito tempo, eu tive nojo de mim mesma, mas abri os olhos e vi que o único nojento era você.

Ele tenta fazer carinho na barriga dela, mas ela agarra sua mão no ar.

Mara: você não tem dignidade pra isso. Por favor, vá embora e não nos procure mais.

Ele caminha até a porta em total silêncio e saiu, dessa vez foi estranhamente fácil demais mandá-lo embora. Depois de trancar a porta, ajudei minha irmã a sentar no sofá.

Mai: você foi muito corajosa, irmã

Mara: como a Anna sempre diz, eu precisava virar essa página — sorri — agora pode conversar um pouquinho com a Melissa? Ela tá agitada...

Mai: claro! — acaricia minha barriga — olá, meu amor... Pode ficar calminha, tá? Agora tá tudo bem...

Mara: ela ama a sua voz — me olha — e confesso que eu também...

Mai: boba

Depois de algumas risadas, voltamos pro quartinho e o Bruno já tinha terminado de arrumar. Ele é todo no tema unicórnios, com as decorações tons pastéis de lilás e o bercinho branco. Os fãs nos deram muitas roupinhas fofas, quase um enxoval completo. Mas claro, ganhamos algumas depois do chá revelação e também compramos. Roupinha nunca é demais não é?

Mara: irmã, olha aqui esses bodys, que fofos!

Mai: esse aqui fui eu que comprei, ó! - mostro -

Mara: nunca vi estampa tão verdadeira - ri - olha esse que eu comprei!

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Mara: nunca vi estampa tão verdadeira - ri - olha esse que eu comprei!

Mara: nunca vi estampa tão verdadeira - ri - olha esse que eu comprei!

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Mai: que é isso, irmã? Já vai ensinar coisa errada pra menina?

Mara: a minha filha vai puxar a mãe, oras

Mai: vou te contar hein — pego outro — olha esse que a dona Almira deu!

Mai: vou te contar hein — pego outro — olha esse que a dona Almira deu!

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Mara: a cara dela — pega outro — esse aqui foi presente do Bruno

Mara: a cara dela — pega outro — esse aqui foi presente do Bruno

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M

ai: a Melissa vai ficar tão fofinha vestindo esses bodyzinhos, irmã!

Only Human ● Carla MaraisaOnde histórias criam vida. Descubra agora