Capítulo 1

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EU JÁ estudava naquele maldito colégio havia três anos ou seja, desde o início dos meus estudos no fundamental, eu frequentei uma escolinha anteriormente e lá era muito legal, mas voltando ao assunto...

Naquela manhã, eu acordei inspirado, era dia de prova de matemática, minha matéria preferida. Sei que muitos vão dizer que sou completamente surtado, mas matemática será sempre a mesma desde o império babilônico, passando por Platão, Aristóteles, eu e seguirá até meus filhos e por aí vai... passei a noite estudando para aquela prova e tinha certeza absoluta que tiraria a nota máxima ou me aproximaria disso com certeza.

Nessa fase eu estou com 12 anos, bem perto do meu aniversário dos 13, o que é uma maravilha, porém, continuo magrelo, branquelo, cheio de espinhas e ainda tenho esse sorriso metálico. Meu pai diz que isso é uma fase e vai passar, mas as vezes chego a duvidar, que droga de fase é essa que não passa? Deveria ser como num jogo de game, sempre se há uma estratégia para passar por uma fase difícil e depois seguimos para o próximo nível, mas infelizmente na vida real, as coisas são diferentes, tem horas que você entra numa fase e nem sabe como, e quando começa a entender o que tá acontecendo, você é jogado para outra fase e posso dizer que nenhuma é mais fácil ou melhor que a outra.

Entrei na sala animado, procurei me sentar onde sempre era melhor para mim, ou seja, perto do professor e longe dos garotos que me importunavam. Coloquei minha bolsa embaixo da cadeira e deixei sobre o apoio, somente minhas canetas, lápis, borracha e um corretivo.

— Boa dia a todos! - disse o senhor Michel, nosso professor de matemática, ao adentrar à sala e colocar uma pasta sobre sua mesa e sua bolsa apoiada na cadeira.

— Bom dia - a grande maioria respondeu.

— Coloquem seus livros, cadernos e demais materiais embaixo de suas carteiras, fiquem somente com lápis e material realmente necessário para a prova.

— Posso deixar então o livro, ele é necessário para a prova - brincou o Allan um dos meus colegas que por sinal era um dos amigos do meu maior peso no saco, Toddy.

— Que tal, além do lápis e borracha, você usar o seu cérebro?

— Se é que ele tem um - falei bem baixinho, creio que só senhor Michel me escutou, já que vi ele dar um sorrisinho de canto.

Alguns colegas riram e o senhor Michel, pediu silêncio, abriu a pasta, retirou as provas e começou a distribuir.

Tínhamos cerca de duas horas para terminar a prova, eu terminei em cerca de trinta a quarenta minutos, realmente estava difícil.

— Aqui, senhor Michel - disse entregando minha prova para ele.

— Parker... - olhei para ele — Você esqueceu de assinar sua prova.

— O mais fácil o Dexter esqueceu... - disse o Allan, fazendo os outros rirem. Voltei até a mesa e assinei a folha.

Naquele dia como eu passei a tarde e noite do dia anterior estudando e meu pai estava muito ocupado no serviço dele, não tivemos tempo de fazer um lanche decente para que eu levasse para o colégio, então ele me deu dinheiro para que eu pudesse lanchar e quando terminei a prova, fui para a biblioteca, de alguma forma eu queria saber se havia me saído bem na prova, fui procurar ver se eu tinha acertado as respostas, refiz alguns cálculos e estava confiante de que eu tinha me saído muito bem.

𝙼𝚛. 𝓟𝓪𝓻𝓴𝓮𝓻  - Spin-off do Livro 3 da Trilogia: POR QUE NÃO?Onde histórias criam vida. Descubra agora