Raffael Parker passou por bullying e por conta disso sofreu muito durante sua infância e adolescência. Passou anos apaixonado por Olga, garota que conheceu ainda na adolescência e com a qual não pode ficar. Sentindo-se abandonado por ela, ele perman...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
ESTÁVAMOS NAMORANDO há mais ou menos um mês, quando o senhor Jacob avisou ao Peter que faria em breve uma viagem para o Brasil e queria que o filho o acompanhasse.
— Peter não discuta. Você será o presidente da JJohnson e terá que fazer os novos contratos.
— Pai, eu já faço os contratos com todos os outros empresários. O senhor sempre fez questão de fazer negócios com esse Eduardo, até suas videoconferências, o senhor não me deixava participar, mesmo eu pedindo. O que mudou agora?
— Mudou que o Eduardo está treinando o seu substituto e brevemente será com essa pessoa que você fará os contratos. Eu vou me aposentar e o Eduardo também. Dessa forma, você assumirá cem por cento a JJohnson.
— Posso ao menos levar o Raffael comigo? - olhei para ele assustado.
— Pode. E já aviso, nada de gracinhas, Peter.
— Que gracinhas? Eu sou profissional.
— Me refiro às horas vagas...
Bom, realmente o Peter, quando se tratava da JJohnson, era impecável, mas sua vida particular, era o problema, então entendemos bem o que o senhor Jacob quis dizer com aquilo.
Eu sabia das aventuras do Peter, assim como a família dele, e juro que não sabia como ele conseguia se safar dos paparazzi no pé dele.
— Arrume as malas, Raffa, vamos pegar lindas mulheres, mulheres maravilhosas no Brasil.
— Seu pai não disse que era pra você ser profissional e não fazer gracinhas?
— Raffa, ele quis dizer para fechar negócios e ser profissional com o senhor Linhares, mas depois que eu sair da... como é o nome? Ah, CESAR 'S, quando eu sair de lá, vou me jogar nos braços da criança, e devo lhe dizer, tô ansioso por isso.
— Se comporta.
— Você também? - ele fez uma cara de quem estava com nojo.
Pouco tempo depois, viajamos para o Brasil e fomos direto para um hotel de luxo. Eu me sentia um pouco incomodado, não parecia um ambiente para alguém como eu, mas o Peter e o senhor Jacob conversaram comigo, notando o meu incômodo, e disseram que eu não havia estudado tanto, feito tantos cursos e estar trabalhando em uma grande empresa, para aceitar menos que aquilo.
No outro dia, fomos até a CESAR 'S para a reunião com o senhor Linhares. Quando chegamos, a secretária do senhor Linhares nos acompanhou até a sala de reuniões, onde estavam ele e uma mulher, morena de olhos verdes e muito bonita, rapidamente olhei para o Peter que parecia fingir demência.
— Jacob! Como vai? - disse o senhor Linhares vindo até ele e o abraçar. O Peter me alertou que os brasileiros são muito calorosos e que eu não estranhasse que ao invés de um aperto de mãos, eu fosse puxado para um abraço.
