ERA UM sábado, na sexta à noite, Fabrícia nos avisou que iria visitar algum familiar e perguntou se poderia levar a Mel com ela, Fabrícia é a madrinha da Melissa e por isso tinha toda a confiança da Gabrielly, então a Gabrielly me perguntou se poderia pedir ao segurança para acompanhar as duas, eu disse que não haveria problemas, já que a Gabrielly não tinha planos de sair de casa naquele fim de semana. Assim, Fabrícia arrumou uma mala com coisas dela e da menina e foram para um local afastado da grande Nova Iorque, chama-se Bellport, cerca de 2 horas e meia de carro, Fabrícia não tinha carro, e como o segurança iria com elas, foram todos no carro dele. Assim, ficamos todos mais seguros.
Acordei cerca de 8h da manhã e a Fabrícia já não estava mais em casa e novamente me dei conta de que estava abraçado à Gabrielly, pra mim aquilo não era algo mais estranho, era como uma rotina, e esse dias me deparei pensando em: Quando tudo isso acabar e elas forem embora da minha casa, como vou ficar? A puxei para mais perto e gostaria que aquilo tudo não terminasse jamais, que durasse o máximo possível, acredito que já estou apaixonado outra vez, mas dessa vez eu posso ter quase certeza absoluta que sou correspondido e que podemos ter um futuro, quem sabe?
Meu braço estava por baixo do seu pescoço, e aproveitei para afagar os lindos cabelos dela, ela estava de frente para mim e com nossos corpos mais juntos, eu acarinhava sua testa com meu nariz, procurando por seu cheiro, um pouco mais, tentando fazer com que sua pele me reconhecesse e liberasse seu perfume maravilhoso.
Senti seu sorriso nascendo em seus lábios e ainda com os olhos fechados ela começou a também me acarinhar com seu nariz, passando ele pelo meu pescoço, meu queixo, minha boca, e quando sua boca roçou na minha um beijo gostoso, lento e delicado aconteceu.
Senti ela explorando cada canto de minha boca com sua língua e eu procurava fazer o mesmo com ela, era como se sua língua procurasse pela minha, não vou dizer que nunca beijei de língua, pois seria mentira, mas não daquela forma, não quando a língua dela provocava arrepios em minha pele, era algo maravilhoso e bom demais.
A abracei mais forte, suas mãos deslizavam por meu peito, minha excitação só aumentava, era manhã, eu poderia mentir e dizer que era a tal ereção matinal, mas não era, era a Gabrielly me provocando, me provando, me atiçando, me aquecendo e minha excitação estava ali para provar o quanto tudo nela e o que ela faz, mexe comigo. Eu a queria, eu a desejava e não queria esconder isso dela, não mais.
O beijo foi rolando, o desejo aumentando, seus toques, seu cheiro, sua pele e todo o meu desejo, tudo aquilo crescendo e crescendo, literalmente... Quando dei por mim, já estava deitado sobre ela, com minha mão apreciando sua pele quente por baixo da camisola, ela com as mãos em minha cintura me puxando e fazendo com que nosso contato fosse ainda maior, se é que era possível.
E quando ela sussurrou:
— Raffael, por favor, eu preciso de você, quero você dentro de mim.
Eu perdi totalmente o foco de tentar manter as coisas só nos amassos e beijinhos.
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𝙼𝚛. 𝓟𝓪𝓻𝓴𝓮𝓻 - Spin-off do Livro 3 da Trilogia: POR QUE NÃO?
RomanceRaffael Parker passou por bullying e por conta disso sofreu muito durante sua infância e adolescência. Passou anos apaixonado por Olga, garota que conheceu ainda na adolescência e com a qual não pode ficar. Sentindo-se abandonado por ela, ele perman...