Capítulo: (19)

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P.O.V. Ana Lacerda.

(...)

Taehyung e eu havíamos chegadoa cinco minutos em um lugar de ar livre. Estávamos conversando sobre algumas maluquices que nós cometemos em toda a nossa infância e adolescência.

O lugar era simples, não tinha lugar para se sentar então nós fomos obrigados a ficarmos no lugar apertado um de frente para o outro. Era um beco e tinha claramente duas paredes de pequeno espaço, taehyung se encontrava escorado na parede de frente a mim enquanto eu estava também escorada na parede de frente a ele.

Ríamos das loucuras que costumávamos cometer escondido de nossos pais e também por um momento nós esquecemos que odiamos um ao outro.

- Um dia antes de chegar ao fim da minha adolescência, eu e meu amigo decidimos roubar alguns doces da venda de seus pais. Eu era bem próximo dos pais desse meu amigo e um dia eles decidiram me convidar para dormir lá, eles tinham uma venda, não deixavam nem o próprio filho pegar uma bala de graça se quer.

- E como você fez para roubar a venda dos pais desse seu amigo? - perguntou eu super interessada no assunto.

- Decidimos juntos que iríamos pegar toda a comida que cabia em nossas mãos. Meu amigo e eu entramos na vendinha e pegamos tudo o que tínhamos direito e depois de pegar tudo super felizes, nós 8caminhamos até à saída do local mas esquecemos que tinha o alarme de segurança que no mesmo instante apitou altamente.

- E então?

- Não demorou nem quinze segundos e fomos atingidos por vassouras na cabeça por seus pais, e quando acenderam as luzes nós apanhamos mais ainda.

Eu solto uma alta risada.

- Meu Deus, isso foi merecido. - continuo a rir.

- Não foi nada engraçado okay? Voltei com um galo na testa e quando cheguei em casa apanhei mais ainda dos meus pais porque os pais do meu amigo os contou do que eu havia aprontado na venda deles.

- Mais que meredico. Aposto que nunca mais te convidaram para ir a casa deles.

- Decidiram proibir a minha amizade com o filho deles pois segundo a eles eu era uma má influência mas depois decidiram perdoar o acontecido depois de três anos, hoje em dia eu sou amigo desse garoto e super próximo aos pais dele.

- Sendo eu te denunciava a polícia.

- Você se acha a certa, aposto que já fez coisas bem piores do que eu.

- Tem razão. Eu tinha meus dezessete anos quando recebi a primeira surra da minha vida, tudo isso por causa de um cigarrinho.

Dito isso, taehyung me olha surpreso.

- Cigarro? Fuma desde os dezessete garota?

- Sim.

- Os seus pulmões estão podres, não servem nem para doações após a morte. - disse ele. - Agora fiquei curioso, como foi que descobriram que você fumava?

- Eu estava começo da minha adolescência e tinha terminando o meu primeiro relacionamento. Eu fiquei muito mal e mandei uma amiga da época que já era maior de idade comprar algumas bebidas fortes e duas cartelas de cigarro, decidi que naquele dia eu ia ser vida louca, ia beber, fumar e viver uma vida bem maluca tudo isso por causa de um treco fei que hoje em dia não vale uma moeda de cinco centavos.

|  APENAS SEXO E NADA MAIS  | •Kim Taehyung• Livro/01Onde histórias criam vida. Descubra agora