SIX

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— Death says hello —

“ Ela disse:— Ousadia é ser eu mesma em um mundo onde as pessoas inventam versões minhas

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“ Ela disse:
— Ousadia é ser eu mesma em um mundo onde as pessoas inventam versões minhas.

Zack Magiezi

| Gatilho |

Paralisia do sono

——— & ———

— WEDNESDAY! — grito sentindo a voz falhar

A mesma não responde, continuo a correr até chegar a uma clareira. Assusto-me com o que vejo.

Wednesday é atirada para uma árvore ficando lá presa pela telecinese de Rowan.

— Rowan. — ameaço dar um passo na sua direção — Larga-a!

— Não te mexas. Ela precisa morrer, tenho de salvar toda a gente dela. — diz — Tenho de a matar!

— A gárgula foste tu? — Wednesday pergunta

— Sim. Mas a tua amiguinha salvou-te. — olha para mim — Pena que não fará nada agora. — sou mandada ao chão com o seu poder

— São sempre os calados. — Wednesday afirma

— A rapariga na imagem. És tu. — Rowan mostra a imagem

— Queres mata-la por causa da merda de uma imagem? — consigo colocar-me de joelhos — Bates mal 'pra caralho.

— A minha mãe fez este desenho há 25 anos quando era aluna de Nevermore. Ela era uma Seer poderosa. Contou-me antes de morrer.

— Rowan liberta-nos. — Wednesday pede

— Não! A minha mãe disse que o meu destino era travar está miúda se ela viesse para Nevermore. — Rowan desconcetra-se libertando-me — Porque ela vai destruir a escola e toda a gente.

Afasto-me e concentro-me em libertar a primeira cauda, a mesma é libertada e crio uma bola de fogo lançando-a contra Rowan.

— Para quê tudo isso Lilith. — o mesmo para a bola — Eu sou mais forte. — a mesma retorna

Desvio dela no momento certo e corro contra ele para o derrubar, sou lançada contra a mesma árvore que Wednesday está, ficando a baixo dela.

— Ahhh! — grito de dor, sentido a cauda desaparecer e os meus olhos voltarem ao normal — Rowan. — chamo ficando cada vez mais sem ar, já consiga ver os pontinhos pretos a aparecem na minha visão


— Rowan! — Wednesday diz também quase sem ar

Ouço um rugido ensurdecedor, fazendo Rowan se virar lentamente. Um mostro agarra-o o mandando ao chão e dá repentinos cortes no seu corpo. O matando por fim.

Wednesday e eu caímos no chão conseguindo voltar a respirar normalmente.

Olho para a cena horrorizada sentindo tremores pelo corpo inteiro. O mostro olha para nós e foge.

Não me consigo mexer, estou paralisada. Os meus batimentos cardíacos estão acelerados e sinto uma enorme dor no peito.

— Lilith! Lilith! — Wednesday puxa-me — Anda, temos de sair daqui. Agora.

———  • • •  ———

Já estávamos de volta na escola, entro no quarto seguindo para a casa de banho. Tomo um banho quente para pelo menos tentar esquecer tudo o que se passou de mau hoje.

Lembro-me de alguns momentos bons do festival, como a noite com o Xavier e o panda que ganhei.

O PANDA!

Xavier ficou com ele.

Mas no fim as memórias más voltam com tudo como um tsunami, lembrando-me que Rowan foi morto na minha frente e que quase nos matou por conta de uma imagem.

Vou a baixo libertando todas as lágrimas que segurava, eu presenciei a morte, não só uma morte qualquer, mas a morte de um dos meus colegas.

A culpa consome-me por não ter conseguido fazer nada de nada.

Anda por aí um mostro a matar pessoas aleatóriamente só para benefício e diversão própria.

Termino o banho, secando o corpo e vestido o pijama e o casaco dado pelo Xavier por cima.

Vejo Kurama a dormir tranquilamente no closet, ficando mais descansada em saber que pelo menos uma de nós está bem.

Penteio os cabelos e saio do quarto indo para o prédio dos dormitórios masculinos.

Passo despercebida e bato na porta do quarto do dono do meu panda e espero abrirem.

— Oi Lilith, precisas de algo? — Xavier abre a porta

— Tu ficaste com o meu panda, vim buscá-lo. — solto um riso envergonhada

— Ah claro, entra vou buscá-lo. — deixa-me entrar

— Aqui está. — entrega-me o mesmo

— Obrigada. — agradeço olhando rapidamente para cima

— Ei estives-te a chorar? — coloca a sua mão no meu queixo fazendo-me olhar para ele

— Não. Não estive. — afasto-me — Vou andando, boa noite Xavier.

— Dorme bem Lilith.

Volto para o meu quarto e deito-me na cama, para pelo menos tentar dormir um pouco.

Consigo cair no sono, mas volto a abrir os olhos com a sensação de estar alguém no quarto sem ser eu ou a Kurama.

Olho em volta e vejo a sombra do mesmo mostro, mas não está sozinho. O mesmo estava acompanhado de uma sombra humana, uma mulher pelo formato do corpo e pelo cabelo comprido.

Tento mexer o corpo mas parece que tenho algo a impedir-me de fazer isso, sinto duas mãos em torno do meu pescoço e começo a desesperar.

A falta de ar juntos da sensação de medo e angústia instalam-de no meu peito. Sinto como se o meu corpo estive-se a flutuar até ao momento que o sinto afundar num imenso oceano negro. Tento respirar, mas parece que só engulo água, olho para as minhas mãos desesperada e vejo-as manchadas de vermelho, sangue.

Quando ia gritar...

ACORDO...

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