— Death says hello —
“ Ela disse:
— Ousadia é ser eu mesma em um mundo onde as pessoas inventam versões minhas.Zack Magiezi
| Gatilho |
Paralisia do sono
——— & ———
— WEDNESDAY! — grito sentindo a voz falhar
A mesma não responde, continuo a correr até chegar a uma clareira. Assusto-me com o que vejo.
Wednesday é atirada para uma árvore ficando lá presa pela telecinese de Rowan.
— Rowan. — ameaço dar um passo na sua direção — Larga-a!
— Não te mexas. Ela precisa morrer, tenho de salvar toda a gente dela. — diz — Tenho de a matar!
— A gárgula foste tu? — Wednesday pergunta
— Sim. Mas a tua amiguinha salvou-te. — olha para mim — Pena que não fará nada agora. — sou mandada ao chão com o seu poder
— São sempre os calados. — Wednesday afirma
— A rapariga na imagem. És tu. — Rowan mostra a imagem
— Queres mata-la por causa da merda de uma imagem? — consigo colocar-me de joelhos — Bates mal 'pra caralho.
— A minha mãe fez este desenho há 25 anos quando era aluna de Nevermore. Ela era uma Seer poderosa. Contou-me antes de morrer.
— Rowan liberta-nos. — Wednesday pede
— Não! A minha mãe disse que o meu destino era travar está miúda se ela viesse para Nevermore. — Rowan desconcetra-se libertando-me — Porque ela vai destruir a escola e toda a gente.
Afasto-me e concentro-me em libertar a primeira cauda, a mesma é libertada e crio uma bola de fogo lançando-a contra Rowan.
— Para quê tudo isso Lilith. — o mesmo para a bola — Eu sou mais forte. — a mesma retorna
Desvio dela no momento certo e corro contra ele para o derrubar, sou lançada contra a mesma árvore que Wednesday está, ficando a baixo dela.
— Ahhh! — grito de dor, sentido a cauda desaparecer e os meus olhos voltarem ao normal — Rowan. — chamo ficando cada vez mais sem ar, já consiga ver os pontinhos pretos a aparecem na minha visão
— Rowan! — Wednesday diz também quase sem ar
Ouço um rugido ensurdecedor, fazendo Rowan se virar lentamente. Um mostro agarra-o o mandando ao chão e dá repentinos cortes no seu corpo. O matando por fim.
Wednesday e eu caímos no chão conseguindo voltar a respirar normalmente.
Olho para a cena horrorizada sentindo tremores pelo corpo inteiro. O mostro olha para nós e foge.
Não me consigo mexer, estou paralisada. Os meus batimentos cardíacos estão acelerados e sinto uma enorme dor no peito.
— Lilith! Lilith! — Wednesday puxa-me — Anda, temos de sair daqui. Agora.
——— • • • ———
Já estávamos de volta na escola, entro no quarto seguindo para a casa de banho. Tomo um banho quente para pelo menos tentar esquecer tudo o que se passou de mau hoje.
Lembro-me de alguns momentos bons do festival, como a noite com o Xavier e o panda que ganhei.
O PANDA!
Xavier ficou com ele.
Mas no fim as memórias más voltam com tudo como um tsunami, lembrando-me que Rowan foi morto na minha frente e que quase nos matou por conta de uma imagem.
Vou a baixo libertando todas as lágrimas que segurava, eu presenciei a morte, não só uma morte qualquer, mas a morte de um dos meus colegas.
A culpa consome-me por não ter conseguido fazer nada de nada.
Anda por aí um mostro a matar pessoas aleatóriamente só para benefício e diversão própria.
Termino o banho, secando o corpo e vestido o pijama e o casaco dado pelo Xavier por cima.
Vejo Kurama a dormir tranquilamente no closet, ficando mais descansada em saber que pelo menos uma de nós está bem.
Penteio os cabelos e saio do quarto indo para o prédio dos dormitórios masculinos.
Passo despercebida e bato na porta do quarto do dono do meu panda e espero abrirem.
— Oi Lilith, precisas de algo? — Xavier abre a porta
— Tu ficaste com o meu panda, vim buscá-lo. — solto um riso envergonhada
— Ah claro, entra vou buscá-lo. — deixa-me entrar
— Aqui está. — entrega-me o mesmo
— Obrigada. — agradeço olhando rapidamente para cima
— Ei estives-te a chorar? — coloca a sua mão no meu queixo fazendo-me olhar para ele
— Não. Não estive. — afasto-me — Vou andando, boa noite Xavier.
— Dorme bem Lilith.
Volto para o meu quarto e deito-me na cama, para pelo menos tentar dormir um pouco.
Consigo cair no sono, mas volto a abrir os olhos com a sensação de estar alguém no quarto sem ser eu ou a Kurama.
Olho em volta e vejo a sombra do mesmo mostro, mas não está sozinho. O mesmo estava acompanhado de uma sombra humana, uma mulher pelo formato do corpo e pelo cabelo comprido.
Tento mexer o corpo mas parece que tenho algo a impedir-me de fazer isso, sinto duas mãos em torno do meu pescoço e começo a desesperar.
A falta de ar juntos da sensação de medo e angústia instalam-de no meu peito. Sinto como se o meu corpo estive-se a flutuar até ao momento que o sinto afundar num imenso oceano negro. Tento respirar, mas parece que só engulo água, olho para as minhas mãos desesperada e vejo-as manchadas de vermelho, sangue.
Quando ia gritar...
ACORDO...
——— & ———
VOCÊ ESTÁ LENDO
ANXIETY
FanfictionANXIETY Ansiedade, condição emocional de sofrimento. A mesma é definida pela expectativa de que algo inesperado e igualmente perigoso aconteça, diante da qual o indivíduo se acha completamente indefeso; Lilith Petropolus irmã de Ajax Petropolus. De...