EIGHTEEN

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— Anxiety —

— “Sem a pequena morte todas as noites, como sobreviveria à vida de cada dia?”

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“Sem a pequena morte todas as noites, como sobreviveria à vida de cada dia?”

Autor desconhecido

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Ataque de ansiedade

——— & ———

Nunca gostei de segredos, eles destroem amizades e corrompem as mentes das pessoas.

Sim, todos temos coisas a esconder, ninguém é 100% transparente.

Quando conseguimos construir uma relação de amor e afeto com alguém, isso é como um passe livre para uma confiança gingantesca nascer.

Parece que ainda não consegui essa confiança dele...

Já estou na escola, fumei um charro então estou bem mais lenta e calma que o normal.

Suspiro. São inúmeras escadas a subir só para descobrir o mísero segredo dele. Começo a subir lance de escadas contando-as distraidamente.

Bato na sua porta esperando uma responda, que eventualmente não acontece. Encolho os ombros e abro a porta, o quarto esta vazio e aparentemente a casa de banho também.

Procuro por algo que possa pelo menos dar uma ideia de onde ele possa estar e vejo um dos seus pares de tênis completamente sujos de lama.

— Ótimo, já não bastava ter segredos como ainda faz-me ter trabalho para os saber. — falo sozinha

Saio do quarto e passo despercebida pelo professor de vigia voltando para o meu dormitório.

Troco de roupa por uma mais confortável e volto a sair do prédio andando para o lado da academia onde existem mais árvores e plantas.

Encontro o que parece ser uma cabana de madeira, decido ver o que tem no interior.

Quem em plena consciência não decidiria entrar numa casa feita de madeira completamente desconhecida e possivelmente perigosa.

Ainda por mais com uma moca do caralho.

Abro a porta, coloco só a cabeça para dentro, espreito e vejo o interior escuro sem ninguém.

Entro e fecho a porta atrás de mim, procuro alguma forma de ligar a luz e vejo um fio pendurado. Puxo-o e a mesma acende-se.

Assusto-me com o vejo, diversos quadros do monstro, representados de diversas formas.

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