CAPÍTULO 20.

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PARTE III:
O controle do jogo.

NA CALIFÓRNIA.

Harry talvez tenha passado três minutos dentro daquele provador.

Três minutos. E sua ansiedade, sua vontade de ver a reação de Louis talvez tenha tomado sua cabeça de um jeito muito visceral.

Ele vestiu a peça cor de rosa com uma pressa emocionante e ficou levemente fascinado por si mesmo depois. A cor do conjunto tinha feito um contraste obsceno com a sua pele, a apertando, fechando e expondo os lugares corretos. Havia uma cinta-liga no conjunto que prendia meias 7/8 extremamente justas na altura de sua cintura, e deixavam pouco espaço para a imaginação. A parte de cima do conjunto era fechada e rendada – o que fazia Harry imaginar, mesmo que por pouco tempo, que aquilo ali faria o coração de Louis bater mais forte.

E Louis tinha olhado para ele com um desejo tão forte que pareceu parar tudo. Até mesmo o tempo. Até os anjos, se existissem, se sentiriam corrompidos por aquele olhar.

Louis estava sentado há uns dois ou três metros de distância. As pernas estavam relaxadas e cruzadas, e uma mesa pequena ao seu lado estava ocupada com um copo de whisky pela metade. Então Harry apareceu, o tempo parou, e os olhos de Louis foram lentos pelo seu corpo todo, o semblante paralisado, a pupila dilatada e escura, como se ele tivesse cheirado cinco minutos atrás.

Harry ofegou um pouco.

O avaliando cuidadosamente, Louis esfregou a mão no queixo algumas vezes, o olhar cravado nas longas pernas de Harry, depois subindo para a renda da calcinha rosa bebê. Ele deu um sorriso travesso, depois começou a afrouxar a gravata vermelha e preta.

A calma de seus movimentos fazia as entranhas do garoto se retorcerem. Louis tomou mais um gole de whisky e mudou de posição, abrindo as pernas e colocando as mãos em cima das coxas grossas. Ele deu uma batidinha na coxa esquerda.

O corpo do garoto tinha estremecido de desejo.

E Harry havia caminhado para ele, como uma boa vadia sedenta por um grande homem faria. Suas coxas tinham se colocado calmamente em cima das de Louis, com Harry mordendo os lábios e puxando o cabelo de Louis para trás, para que pudesse olhar bem nos seus olhos. E, desesperado por controle, Louis tinha segurado o pescoço de Harry com força e o beijado. O beijo tinha gosto de whisky.

"Eu quero que você nunca pare de me olhar assim." Harry tinha sussurrado, depois de um momento.

Louis colocou as grandes mãos nas coxas de Harry, apenas por um instante, apenas para sentir a maciez da pele do seu garoto e o tecido da meia. Seu rosto estava sereno agora, como se satisfeito pela posição de Harry. Ele não conseguiu não subir a mão até os cabelos de Harry para puxá-los um pouco, expondo seu pescoço. Ele enterrou a boca ali por um longo momento de degustação.

"Sabe o que é fascinante?" Louis questionou, quando tirou sua boca da pele aveludada. De olhos fechados, Harry fez um som, e com a voz rouca, Louis prosseguiu: "É que eu ainda olharia assim para você, mesmo se eu estivesse morrendo."

Harry abriu os olhos, sorrindo, e suas mãos foram para o peitoral do homem, querendo senti-lo, querendo cada centímetro do corpo dele. Louis, entretanto, negou e prendeu os dois pulsos de Harry com uma mão.

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⏰ Última atualização: Oct 27 ⏰

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The Father. (Louis&Harry) Onde histórias criam vida. Descubra agora