21 - Notícia/Voltou

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Marília Mendonça

A doutora Amanda e eu estavamos vendo como eu bebê estava e ela era uma ótima pessoa pra conversar, descobri que vou ter uma menina mais eu ainda não estava completa, teve uma hora que eu senti um mal está mais uma sensação que alguma coisa tivesse acontecido com alguém que eu mais amo, mais quem?

Sai da sala da doutara e encontrei Henrique do lado de fora mexendo no celular, entramos no carro e mostrei tudo pra ele, Henrique parecia me esconder alguma coisa mais não sei oque era, a cada momento que a rádio fala de um acidente ele tirava de lá, chegamos em casa anoite.

Henrique - tenho um presente pra você (me entrega uma sacola)
- oquê é? (Falo abrindo) meu deus Henrique...(fico sem palavras)
Henrique - gostou? (Fala sentando do meu lado)
- eu amei (sorriu pra ele)

Era um celular novinho, depois que ele me ajudou a ajeita ele subi pro meu quarto pra tomar um banho, depois peguei meu celular, baixei alguns aplicativos que eu precisava esperei baixar depois entrei primeiro no Instagram eu sei que estou fazendo alguma coisa que eu posso me arrepender depois, entrei na minha conta do meu antigo celular e me deparei com uma carta aberta na conta do Murilo.

Henrique tava me escondendo esse tempo todo que o Murilo sofreu um acidente por minha culpa, na Avenida principal tentando ir pra São Paulo atrás de mim, a essa altura todos estão me odiando mais se for pra mim salvar a vida do Murilo eu vou salvar.

- HENRIQUE! (Chegou na cozinha) PORQUE?, PORQUE VOCÊ ESCONDEU QUE O MURILO SOFREU UM ACIDENTE TENTANDO IR ATRÁS DE MIM PÔR QUE? (falo batendo no seu peito)
Henrique - Lila desculpa eu pensei (fama tentando me acalmar)
- você não pensou em mim e sim em você, vou embora atrás do amor da minha vida, não adianta eu tentar esquecer ele que eu não vou conseguir, tudo isso foi um grande erro (subo pego minha bolsa e meu celular)

Saiu de lá deixando Henrique falando sozinho, lembro que eu ainda tenho um pouco do dinheiro que a Maria me deixou, me lembro que tenho seu número liguei pra ela pedindo pra ela me esperar na rodoviária, de lá vou no hospital vê como o Murilo está, não vou me importo se todos me odiarem, ele está precisando de um doador de sangue e vou doar meu sangue porque eu sei que sou compatível

Peguei o ônibus que vai direto pra Goiânia, cheguei 5horas lá, Maria estava me esperando com um sorriso no rosto e eu estava em lágrimas, com muitas saudades mais ao mesmo tempo com o coração na mão de tanta angústia que estou, quero saber como o Murilo está.

- Maria me leva pro hospital onde o Murilo está agora porfavor (imploro)
Maria - tudo bem meu amor vamos (chama um táxi)

Pegamos um táxi e o caminho todo contei tudo que tinha acontecido pra ela, ela disse que o caso do Murilo e muito grave e ele tem chances de não sobreviver, ou até mesmo a pessoa que vai doar o sangue pra ele, não importa se eu morrer se ele ficar vivo vai ser o melhor pra todos, ela disse que as únicas que estão com ele são as irmãs mais ninguém, e incrível porque os pais dele não estão nem ai pro próprio filho, chegamos em poucos minutos no hospital onde ele estáva, avistei as gêmeas assentadas chorando muito.

- iguais (falo atrás delas)
Maiara - Lila(corre e me abraça)
Maraísa - Lila(me abraça)

Fica mais abraçadas depois elas me contaram tudo e eu também contei oque tinha acontecido, e elas no começo não gostou muito mais depois me apoiaram, Maiara ai da se sente culpada com oque aconteceu comigo e não gostou muito da minha gravidez mais logo mudou de ideia, logo o Doutor veio até nois.

Maraísa - como ele está doutor? (Fala aflita)
Doutor - ele não reagi ah nenhum medicamento, agora pouco ele murmuro uma tal de Marília, e depois não falou mais nada.
- Doutor eu sou a Marília, eu quero tentar doar sangue pra ele, mais estou grávida estou completamente 5 mêses hj
Doutor - infelizmente não vai ser possível, isso pode fazer mal pro seu bebê, não quero arriscar perder você ou o bebê ou até mesmo o paciente.
Maiara - mais e se eu poder doar.
Doutor - venha comigo vamos fazer um teste.

Estou com a Maraísa a 1hora esperando a Maiara voltar, confesso que estou comedo, Maiara e Maraísa tem o mesmo sangue mais não sei se são compatíveis com o Murilo, meu Deus por favor nos ajuda nesse momento porfavor.

Maraísa - calma amiga (tenta me acalmar)
- como posso ficar calmar Isa, sabendo que o Murilo ta naquela cama de hospital lutando pela vida por minha culpa, se eu não tivesse deixado o Henrique me beijar nada disso taria acontecendo (começo a chorar)
Maraísa - não amiga você não tem culpa de nada (me abraça) vamos ter fé que tudo vai da certo, que ele vai ficar bem e quando ele acordar ele vai te perdoar e vocês vão dá uma família pra essa criança.
- tomara Isa, tomara.
Maiara - Oi meninas (fala triste)
- e ai, não me diz quê...(ela explicar) não, não, não porfavor meu Deus (fico desesperada)
Maraísa - enfermeira porfavor ajuda, ela ta passando muito mal.

A enfermeira chama o médico, só me lembro disso quando minha vista escureceu, abro meus olhos bem devagar e vejo minha mãe do meu lado, junto com meu pai que estava conversando com o médico do Murilo.

- Mãe...(falo entre as lágrimas)
Ruth - minha princesa (me abraça) como você está em? (Senta do meu lado)
- to bem, como é que ta o Murilo, porfavor me diz, oque aconteceu porque o médico dele veio aqui no meu quarto?
Mário - parece que você e compatível com o Murilo mais você não pode doar porque está grávida e é muito arriscado pra você e pro bebê (fala beijando minha testa e com a cara de poucos amigos)
Ruth - Mário porfavor pegue leve com ela, olha que ela está esperando nosso neto(a)...
Mário - ele não esse bebê não é meu NETO, presta atenção Marília você vai tirar essa criança ou quando ela nascer você vai jogar essa criança no lixo me escutou Marília (fala vindo até mim)
- NÃO! (Falo desafiando ele) esse bebê não tem culpa de ter vindo ao mundo, então eu vou cuidar dele, com ou sem a sua ajuda ou seu apoio Mário.
Mário - se vaí ser assim será, não vou continuar com isso (fala puxando minha mãe)
- você continua o mesmo idiota de sempre né pai? (Ele para na porta) você não se importa com oque eu penso ou falo sempre foi sua palavra e ponto, meus sonhos  foram seus sonhos meu mundo virou o seu mundo, o amor que eu sempre quis viver nunca pode porque meu pai sempre dizia que ele não "existia", VOCÊ NUNCA ESTEVE NEM AI PRA MIM, SEMPRE FOI SÓ EMPRESA, TRABALHO E VOCÊ.

A essa altura do Campeonato eu já estava vermelha de tanto chorar, meu pai não olhava pra mim continuava de costa sem olhar nos meus olhar, ele saiu sem dizer nada apenas abriu a porta e saiu fechando ela, logo depois as meninas entraram pra mim apoiar.
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Esse capítulo não foi revisado e o pai da Marília foi muito babaca nesse momento que desgraçado gente.

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