Alisson Bukley é uma aspirante a artista que encontrou, na ida ao centro da cidade, a motivação de todos os tipos de declarações de amor que já havia feito. Condenada a paixão que sentia por Jenna Ortega, que fez com que ambas se tornassem amigas ou...
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Eu e as minhas amigas estávamos voltando da sala, após uma prova exausta e intensa. Porém, tenho estudado bastante e ficaria desapontada com uma nota vermelha, acontece que as minhas amigas estudaram tanto quanto eu e ambas não transparecem a mínima preocupação.
─ como vai você e a Jenna? ─ perguntou Phoebe, parando diante ao armário de metal.
─ bem. Quer dizer, eu aqui e ela lá. ─ Paramos eu e Amy também, nossos armários ficavam vizinhos um do outro. Phoebe forçava os livros que segurava dentro do armário bagunçado.
─ olha, chama ela pra sair, faz alguma coisa. ─ aconselhou Amy, ao tomar à frente da situação desastrosa do armário. Phoebe continuava com os livros nas mãos e Amy retirava as coisas do armário se revesando de mim para Phoebe.
─ não sei, eu tenho medo de que ela se canse de mim e ache que eu sou um pé no saco. ─ desabafei, observando Amy pôr as coisas de volta no armário que dessa vez, tinha cuidado e organização.
─ você não deveria pensar assim, vocês praticamente nem começaram algo sério. ─ Phoebe disse.
─ É, ─ Amy prossegue. ─ mas eu sei que como você é, com certeza ela é mais bem tratada do que a gente e outra, você só ta pensando demais.
Acho que tenho pensando demais a respeito, como disse Amy. Eu mal conheço Jenna, e em mim há um medo avulso de perdê-la. Foi uma conexão tão boba, como se de repente você tem sete anos de novo e tem duas pecinhas faltando no quebra-cabeça, você tenta encaixar a certa na errada e insiste nisso por um bom tempo, até finalmente notar que aquilo está bem à sua frente. Eu tenho medo de me arriscar e ao mesmo tempo, tenho medo de perder a oportunidade enviada dos céus. Sempre fui meio que fechada, a menina do cantinho, a que quase nunca dá trabalho. O que tenho em mim, essa coisa esquisita, como a tal pontada no peito, a veia pulsando, os olhos sorridentes e o suor na palma quente das mãos, tudo é uma sensação sem igual para quem tem medo de coisas que sobem rápido demais.
─ Alisson, faz assim. ─ Phoebe me puxou para o canto e Amy estava abrindo o seu armário. ─ chame ela, para qualquer lugar. Vai ao centro de ônibus e leva ela pro museu.
─ qual deles? ─ questionei, o centro tinha três museus e coincidamente eu já os visitei.
─ o museu da fotografia, lá tem aquelas exposições lindas.
─ e desde quando você vai há museus? ─ digo ao franzir o cenho.
─ não importa.
─ para, Alisson me dá seu celular. ─ disse Amy, autoritária, estendeu sua mão para mim e eu lhe entreguei o aparelho.
─ pra quê você quer ele? ─ me aproximo para observar o que a minha amiga esteja fazendo, mas Phoebe que está ao seu lado, me impede. ─ não manda mensagem pra Jenna!
─ eu sabia! ─ phoebe disse, causando-me uma maior curiosidade.
─ o quê? ─ impressionada, meus olhos ficaram tão abertos e me forcei a ficar entre minhas duas amigas.
─ você tem uma playlist! Pra jenna. ─ Amy me devolve o celular ao dizer isso.
─ inclusive ela te mandou mensagem. ─ comunicou Phoebe.
─ suas bobocas, eu não vou falar coisa pior agora porquê vou responder a Jenna. ─ pus a língua para fora e as minhas amigas retribuiram o ato ao levantar o dedo do meio.
Antes de saírem pelo corredor, Amy cruzou o seu braço com o de Phoebe. Encostei-me dentre o metal dos armários do corredor, apoiando o corpo e desbloqueando o celular. Fico furiosa à ponto de revirar os olhos, há uma mensagem enviada para Jenna que sequer teria sido obra minha.
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Jenna's chat open
me: oi, minha vida. você quer ir no museu comigo?
jenna: oi vida meudeus sim, por favor
me: você tá falando sério? tipo, quer ir comigo pro museu?
jenna: claro que eu quero você não quer ir mais?
me: eu também quero, mas pensei que você diria que não.
jenna: eu faria o impossível pra ver você, mesmo que fosse por um segundo. me fala um horário que a gente pode ir juntas.
me: às três, a gente se encontra em algum ponto pra passar o caminho juntas.
jenna: me fala tudo direitinho. juro que quero muito ir com você.
Saber que Jenna de fato, se interessou por querer me ver. Fazia o meu corpo transbondar e magicamente as minhas preocupações flutuaram. Minhas bochechas queimavam, meu lábios se apresentavam curvos deixando meus dentes amostra. Eu não o conseguia conter, como se um cabide estivesse me impedindo e o meu celular vibrou por duas notificações à mais. Eu estava louca a ponto de sair cantando pelos corredores, cheguei a beliscar o meu próprio braço para despertar-me, vendo aquilo de fato acontecia meu corpo saltitou pelo impulso de alegria.
Pela primeira vez na vida, reciprocidade poderia existir? Sei que eu não posso criar certas expectativas, porém, tenho certeza de que mal posso esperar para me encontrar com Jenna.
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autora: eu tô praticamente de férias e com muitas ideias para o próximo capítulo.
tava pensando em fazer uma playlist pra uma cena mas o meu gosto musical é muito distinto :/ enfim, obrigada pelos 300 views, espero que possamos crescer mais e mais. Beijos!
